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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O papa reza pelas freiras ortodoxas sequestradas na Síria por rebeldes islâmicos

Audiência geral na praça de São Pedro: Francisco afirma que a ressurreição de Jesus é a prova da ressurreição dos mortos


Roma, 04 de Dezembro de 2013


As baixas temperaturas começam a se fazer sentir com força na capital italiana, mas ainda não impedem milhares de fiéis de ir à praça de São Pedro para participar da audiência com o papa. Mesmo já sendo bem menor a quantidade de peregrinos que participa, devido ao clima desta época, havia hoje em torno de 30.000 fiéis reunidos para ouvir a catequese de Francisco, com o mesmo entusiasmo e alegria de quando as temperaturas são mais agradáveis.

O santo padre chegou à praça às 9h45, no papamóvel aberto, e dedicou meia hora a percorrê-la com calma, dando atenção a cada criança que lhe aproximavam para pedir a bênção. Bandeiras, cartazes e flashes das câmaras acompanhavam todo o trajecto do santo padre, ao som da banda musical do Vaticano.

A catequese desta manhã deu continuidade ao tema da semana passada, "a ressurreição da carne".

No resumo em espanhol, Francisco disse:

“Queridos irmãos e irmãs, voltamos hoje a falar sobre a afirmação ‘creio na ressurreição da carne’. Não é fácil entendê-la quando estamos imersos neste mundo, mas o Evangelho nos esclarece: a ressurreição de Jesus é a prova de que a ressurreição dos mortos existe. A fé em Deus, criador e libertador de todo o homem, de alma e corpo, já abre o caminho para a esperança na ressurreição. Esta esperança se cumpre na pessoa de Jesus, que é ‘a ressurreição e a vida’; que nos tomou consigo na sua volta ao Pai no Reino glorioso. A omnipotência e a fidelidade de Deus não se detêm às portas da morte. Cristo está sempre connosco, vem todos os dias e virá no final. Então Ele ressuscitará também o nosso corpo na glória, não o devolverá ao mundo terrenal. Vivendo desta fé, seremos menos prisioneiros do que é efémero, menos prisioneiros do que é passageiro. Essa transfiguração do nosso corpo já vai sendo preparada nesta vida através do encontro com Cristo Ressuscitado, especialmente na Eucaristia, na qual nos alimentamos do seu Corpo e do seu Sangue. De certo modo, já ressuscitamos agora, participamos por meio do baptismo em uma vida nova, participamos do mistério de Cristo morto e ressuscitado. Temos uma semente de ressurreição, uma centelha de eternidade, que sempre torna toda vida humana digna de respeito e de amor".

A seguir, o papa saudou "com afecto os peregrinos vindos dos países latino-americanos. Que todos nós demos testemunho alegre dessa condição de vida eterna rumo à qual caminhamos".

Na saudação em italiano, o santo padre recordou que ontem celebrava-se a memória de São Francisco Xavier, padroeiro da missões. "Este santo sacerdote nos lembra o compromisso de cada um de anunciar o Evangelho". O papa pediu: "Queridos jovens, sejam valentes testemunhas da sua fé; queridos doentes, ofereçam a sua cruz quotidiana pela conversão de quem está longe da luz da Igreja; e vocês, queridos recém-casados, vocês são anunciadores do amor de Cristo a partir da sua família".

Depois das saudações aos peregrinos e do resumo da catequese nas várias línguas e antes de encerrar a audiência, o papa convidou a todos a rezar "pelas freiras do mosteiro greco-ortodoxo de Santa Tecla, em Ma'lula, na Síria, que há dois dias foram levadas à força por homens armados. Rezemos por essas freiras, essas irmãs, e por todas as pessoas sequestradas por causa do conflito que está acontecendo. Continuemos rezando e trabalhando juntos pela paz".

Todos os fiéis presentes, junto com Francisco, rezaram então uma ave-maria.

Terminada a audiência, o papa voltou a dedicar tempo e ternura a cada uma das pessoas que foi cumprimentando: desde os bispos até as crianças de colo, passando pelos enfermos e pelos recém-casados. Cada um recebeu palavras, sorriso e bênção do santo padre.

A banda musical, como de costume, acompanhou esse momento de contacto entre o papa e o povo. Hoje, em clima de preparação para o natal, ela incluiu o popular “Jingle Bells”.

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Creio na ressurreição da carne: verdade não simples e longe de ser óbvia

Palavras do Papa Francisco pronunciadas durante a Audiência Geral desta quarta-feira


Cidade do Vaticano, 04 de Dezembro de 2013


Publicamos a seguir as palavras do Papa Francisco dirigidas aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro para a Audiência Geral desta quarta-feira, 04 de Dezembro. 

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje retorno ainda com a afirmação “Creio na ressurreição da carne”. Trata-se de uma verdade não simples e longe de ser óbvia, porque, vivendo imersos neste mundo, não é fácil compreender as realidades futuras. Mas o Evangelho nos ilumina: a nossa ressurreição está estreitamente ligada à ressurreição de Jesus; o fato de que Ele ressuscitou é a prova de que existe a ressurreição dos mortos. Gostaria, então, de apresentar alguns aspectos que dizem respeito à relação entre a ressurreição de Cristo e a nossa ressurreição. Ele ressuscitou e porque Ele ressuscitou também nós ressuscitaremos.

Antes de tudo, a própria Sagrada Escritura contém um caminho para a fé plena na ressurreição dos mortos. Esta se exprime como fé em Deus criador de todo o homem – alma e corpo – e como fé em Deus libertador, o Deus fiel à aliança com o seu povo. O profeta Ezequiel, em uma visão, contempla os sepulcros dos deportados que são reabertos e os ossos secos voltando a viver graças à infusão de um espírito vivificante. Esta visão exprime a esperança na futura “ressurreição de Israel”, isso é, no renascimento do povo dizimado e humilhado. (cfr Ez 37,1-14).

Jesus, no Novo Testamento, cumpre esta revelação, e liga a fé na ressurreição à sua própria pessoa e diz: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11, 25). De fato, será Jesus o Senhor que ressuscitará no último dia quantos acreditaram Nele. Jesus veio entre nós, fez-se homem como nós em tudo, excepto no pecado; deste modo, levou-nos consigo em seu caminho de retorno ao Pai. Ele, o Verbo encarnado, morto por nós e ressuscitado, doa aos seus discípulos o Espírito Santo como penhor da plena comunhão no seu Reino glorioso, que esperamos vigilantes. Esta espera é a fonte e a razão da nossa esperança: uma esperança que, se cultivada e protegida – a nossa esperança, se nós a cultivamos e a protegemos – torna-se luz para iluminar a nossa história pessoal e também a história comunitária. Recordemos isso sempre: somos discípulos d’Aquele que veio, vem todos os dias e virá no final. Se conseguirmos ter mais presente essa realidade, estaremos menos cansados do quotidiano, menos prisioneiros do efémero e mais dispostos a caminhar com coração misericordioso na via da salvação.

Um outro aspecto: o que significa ressuscitar? A ressurreição de todos nós virá no último dia, no fim do mundo, por obra da omnipotência de Deus, O qual restituirá a vida ao nosso corpo reunindo-o à alma, em força da ressurreição de Jesus. Esta é a explicação fundamental: porque Jesus ressuscitou, nós ressuscitaremos; nós temos a esperança na ressurreição porque Ele nos abriu a porta para esta ressurreição. E esta transformação, esta transfiguração do nosso corpo é preparada nesta vida de relacionamento com Jesus, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia. Nós, que nesta vida somos alimentados pelo seu Corpo e Sangue, ressuscitaremos como Ele, com Ele e por meio Dele. Como Jesus ressuscitou com o seu próprio corpo, mas não retornou a uma vida terrena, assim nós ressurgiremos com os nossos corpos que serão transfigurados em corpos gloriosos. Mas isto não é uma mentira! Isto é verdade. Nós acreditamos que Jesus ressuscitou, que Jesus está vivo neste momento. Mas vocês acreditam que Jesus está vivo? E se Jesus está vivo, vocês pensam que nos deixará morrer e não nos ressuscitará? Não! Ele nos espera, e porque Ele ressuscitou, a força da sua ressurreição ressuscitará todos nós.

Um último elemento: já nesta vida, temos em nós uma participação na Ressurreição de Cristo. Se é verdade que Jesus nos ressuscitará no fim dos tempos, é também verdade que, por um certo aspecto, com Ele já ressuscitamos. A vida eterna começa já neste momento, começa durante toda a vida, que é orientada para aquele momento da ressurreição final. E já ressuscitamos, de fato, mediante o Baptismo, fomos inseridos na morte e ressurreição de Cristo e participamos da vida nova, que é a sua vida. Portanto, à espera do último dia, temos em nós mesmos uma semente de ressurreição, aquela antecipação da ressurreição plena que receberemos por herança. Por isto, o corpo de cada um de nós é ressonância de eternidade, então deve ser sempre respeitado; e, sobretudo; deve ser respeitada e amada a vida de quantos sofrem, para que sintam a proximidade do Reino de Deus, daquela condição de vida eterna para a qual caminhamos. Este pensamento nos dá esperança: estamos em caminho rumo à ressurreição. Ver Jesus, encontrar Jesus: esta é a nossa alegria! Estaremos todos juntos – não aqui na praça, mas em outro lugar – mas alegres com Jesus. Este é o nosso destino!


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O Papa está cansado e adia a audiência com o cardeal Scola

O anúncio foi feito pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi. Ele confirmou que o encontro entre o Papa e o arcebispo de Milão será em Janeiro


Cidade do Vaticano, 04 de Dezembro de 2013


Foi divulgado ontem pela assessoria de imprensa do Vaticano que o papa Francisco encontraria hoje, depois da Audiência Geral de quarta-feira, na Sala Paulo VI, o cardeal Angelo Scola, arcebispo de Milão. Junto com o cardeal, uma delegação da Expo 2015. A reunião tinha como objectivo convidar formalmente o Papa para uma visita apostólica a Milão, por ocasião do evento da diocese ambrosiana de 2015.

No entanto, a audiência foi adiada. O motivo? Bergoglio estava cansado.

A confirmação foi de padre Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, que disse hoje aos repórteres: "O Papa, após a audiência geral na Praça de São Pedro e a saudação aos fiéis, que durou quase três horas, expressou sua fadiga e o desejo de adiar essa reunião para depois do Natal, para Janeiro do próximo ano”.


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Acordo entre Autoridades alemãs e a AIF

Assinado Protocolo de Intenção entre a Autoridade de Informação Financeira da Cidade do Vaticano com correspondente autoridade alemã pela luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo


Roma, 04 de Dezembro de 2013


Foi assinado nesta manhã um Protocolo de intenção (Memorandum of Understanding - MoU) entre a Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé e do Estado da Cidade do Vaticano com a contraparte alemã, Zentralstelle für Verdachtsmeldungen des Bundeskriminalamt (BKA).

O documento – informa um comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé - foi assinado no Vaticano pelo cardeal Attilio Nicora, presidente da AIF e pelo Dr. Michael Dewald, director da BKA.

O Protocolo de Intenção – cita a nota - é uma prática padrão e formaliza a cooperação e o intercâmbio de informações financeiras entre as autoridades competentes dos países em causa, a fim de combater, a nível internacional, a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. E, acrescenta a nota, foi elaborado com base no modelo predisposto pelo Egmont Group, a organização mundial da Unidade de Informação Financeira, e contém cláusulas de reciprocidade, confidencialidade sobre o uso de informações.

"Este Protocolo de Intenção reforça o papel da AIF a nível internacional e ainda integra ulteriormente a Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano no compromisso global de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo", afirmou o director da AIF, René Bruelhart. "A assinatura de hoje evidencia as nossas fecundas relações e facilitará nossos esforços conjuntos”.

A AIF tornou-se membro do Grupo Egmont em Julho deste ano e nos últimos meses sub-escreveu Protocolos de Intenção com as Unidades de Informação Financeira dos Estados Unidos, Bélgica, Itália, Espanha, Eslovénia e dos Países Baixos. Espera-se a assinatura de outros Protocolos nos próximos meses.

A AIF é a autoridade competente da Santa Sé e do Estado Cidade do Vaticano para a luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. Foi instituída em 2010.


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Nem bombas nem ataques puderam com um «anjo das crianças» que salvou já milhares dos narcotraficantes

O Papa confirma na sua missão o padre Chiera 

O padre Renato Chiera
O padre Chiera, ameaçado e atacado

Actualizado 30 de Novembro de 2013

Javier Lozano / ReL

É um sacerdote com “odor a ovelha”. Um de tantos milhares de sacerdotes que cumpriram uma missão atendendo os mais pobres, aos mais vulneráveis e esquecidos. Este é o caso do padre Renato Chiera, um italiano que se introduziu nas favelas do Brasil e criou uma obra que salvou a vida a milhares de crianças e aproximou de Deus outros tantos.

Neste sentido, o padre Chiera partilha com o Papa Francisco esse amor especial pelos marginalizados na sociedade e que ficou acreditado com as numerosas visitas do então cardeal Bergoglio às vilas miséria de Buenos Aires, onde serviu e se comoveu com este estrato da sociedade esquecido, entre eles muitas crianças.

Por isso, não surpreende a atenção e o carinho que o Papa expressou com o padre Chiera no passado 18 de Novembro. Este sacerdote esteve presente na missa diária de Francisco em Santa Marta e logo pode conversar com ele sobre a importante missão que desempenha.

Apesar de todos os sofrimentos e as adversidades que passou nestes anos, dom Chiera disse sentir-se “muito emocionado” e confirmado pelo Papa para continuar com a sua missão, “ele fala sempre de ir em caminho, indo às periferias”. “Um grande trabalho, um grande trabalho”, disse-lhe Francisco.

O anjo dos meninos das favelas
Deste modo, volta com mais energias se possível para continuar resgatando crianças das mafias, das drogas e sobretudo das ruas. Conhecido como o “anjo da guarda dos meninos da rua”, da Baixada Fluminense às redondezas do Rio de Janeiro.

A vida de Renato Chiera não tem nada que invejar às superproduções de Hollywood. Sofrimentos, assassinatos, muita morte mas sobretudo um triunfo constante sustentado em Cristo.

Casa a casa resgatando crianças
Este italiano de 71 anos foi enviado para o Brasil pelo seu bispo em 1978. Leva praticamente toda a sua vida sacerdotal ali. Nunca duvidou em envolver-se nesta aventura: “eu tinha desenvolvido desde há muito tempo uma sensibilidade com os marginalizados e chamou-me a atenção a pobreza da gente e a violência nas favelas, especialmente com os mais jovens. Uma vez que se apercebeu desta realidade, escreveu um papel à máquina e foi casa a casa dizendo que era um sacerdote católico e que estava disposto a tomar conta dos pequenos.

Foi desta experiência que surgiu a chamada Casa do Menor de São Miguel Arcanjo, uma instituição criada pelo padre Chiera que começou com uma criança alojada em sua casa e que actualmente cuida de mais de 4.000 crianças das favelas em cinco estados brasileiros.

Tudo começou com o pequeno Carlos
Sem dúvida, os inícios não foram nada fáceis nem isentos de um sofrimento enorme. O ponto de inflexão de esta obra produziu-se depois de um triste sucesso. Ocorreu com Carlos, o seu primeiro menino da rua. “Era um menino que roubava e tomava drogas porque estava só. Desde que o tinha acolhido na minha casa tinha mudado, mas uma noite cheguei a casa e encontrei-o morto. Os esquadrões da morte tinham-lhe disparado. Para mim era como um filho”.

Mas este foi só o início de uma escalada de violência. “Em só um mês mataram 36 crianças da paróquia”, recorda. De facto, relata este sacerdote, “eu já tinha sido ameaçado de morte em várias ocasiões e disseram-me que me esquecesse dos assuntos sociais. Até o meu bispo tinha sido sequestrado.”

Um mar de lágrimas e sofrimentos
Seguiu-se um adolescente que chegou gritando ao padre Chiera: “estou na lista dos que querem matar, ajude-me”. Na lista havia 40 crianças. “Havia uma atmosfera de terror e também teve preocupações mas pensei nas palavras de Jesus: cada vez que deixastes de fazê-lo com um destes meus pequenos….”.

“Não sabia que fazer, mas um montão de rapazes das favelas já estavam na porta da minha casa para dormir. Pediram-me poder ficar comigo. Mas não tinha espaço”, recorda. Dormiram até na garagem e na furgoneta.

Foi nesse momento quando decidiu pedir ajuda aos seus amigos em Itália. Enviaram-lhes algum dinheiro e assim montou uma pequena estância. Surgia assim a Casa do Menor, uma obra que quase trinta anos depois deu uma resposta a uma necessidade enorme.

Em frente apesar das ameaças
“Frequentemente tive medo e tive que cortar a barba para poder escapar. Não estou nas favelas porque me encante a miséria mas sim porque vejo nas crianças pobres o olhar de Cristo Crucificado”, confessa este sacerdote.

A realidade foi evoluindo e dos esquadrões da morte passaram aos narcotraficantes. São estes os que utilizam as crianças e não podem suportar que sejam resgatados pela Igreja.

Vítimas do narcotráfico

“Agora estão entrando rapazes com mais de dez anos que estiveram implicados no narcotráfico. Nestes dias vieram três. Tem uma história terrível. Temos aberto uma nova casa precisamente para acolher estes rapazes, mas é uma realidade ainda mais complexa a que temos que enfrentar. É difícil escapar-se das organizações e frequentemente estão marcados de morte. Temos que por muita atenção para protege-los. Há cinco meses esta casa pode saltar pelos ares por causa de um atentado cometido por um traficante. Continuamos tendo muitos problemas e recebendo ameaças. Mas a nossa casa, sempre graças a Deus, foi crescendo”, contava o padre numa recente entrevista.

Igualmente, esta casa experimentou outra realidade pois muitas das crianças que lhes chegam são quase recém-nascidos. “Um facto que se explica às claras pelo afundamento da família. Na minha paróquia não chega a dez por cento as famílias onde vivem juntos os dois pais, e é um dado que reflecte a periferia do Rio”. De facto, triplicaram o número de casas destinadas às crianças mais pequenas.

4.000 crianças, dezenas de casas e também centenas de trabalhadores conformam esta obra. Disse Renato Chiera que “o seu maior grito não é ser pobre, para eles o importante é que se sintam amados, significa que há alguém que os ama”.


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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Fátima - «Presépios de Luís Alenquer» Exposição temporária.


No próximo domingo, dia 8 de Dezembro, pelas 15h00, realizar-se-á a sessão oficial de abertura da exposição temporária do MASE (Museu de Arte Sacra e Etnologia), intitulada «Presépios de Luís Alenquer».

Esta mostra, que expõe 28 presépios do artista Luís Alenquer, concebidos na sua maioria em xisto e madeira, resulta de uma parceria entre a LaMASE (Liga dos Amigos do MASE) e este museu dos Missionários da Consolata em Fátima.

Para abertura foram convidados os alunos do Colégio de São Miguel (Fátima) e do Conservatório de Música de Ourém e Fátima que realizarão um momento musical com reportório natalício, seguindo-se uma conversa com o artista e visita guiada à exposição.

A entrada é livre para este momento inaugurativo.

A exposição poderá ser visitada de terça a domingo das 10h00 às 17h00 até ao dia 2 de Fevereiro de 2014.

Visitas guiadas para grupos através de marcação prévia (Telef. 249 539 470).


Pastoral Juvenil de Beja - Festival Jovem Diocesano da Canção Religiosa

Haverá melhor forma de iniciares o ano do que reunires o teu grupo e começares a escrever uma música para o próximo Festival Diocesano da Canção Jovem?

Reúne toda a tua criatividade, alegria, musicalidade e espírito Jovem e vem passar uma tarde fantástica, em que poderás, em conjunto com tantos outros jovens, levar o Amor de Deus a todas as Comunidades que nos rodeiam.

O Festival Jovem Diocesano da Canção Religiosa é um concurso que tem por objectivos a dinamização da pastoral dos jovens; incentivar a criação poético-musical partindo dos valores da cidadania e humano-cristãos; promover a canção mensagem como forma de linguagem musical e evangelizadora; possibilitar a comunicação, o convívio entre os jovens da Diocese, dos diferentes Grupos e Movimentos, no âmbito da Pastoral Juvenil.Será um despertar de talentos e sobretudo um encontro em que cada jovem tem oportunidade de crescer na sua formação e na relação com os outros.

Aqui fica o convite do Departamento da Pastoral Juvenil da Diocese de Beja a todos vós a que participeis no FESTIVAL DIOCESANO DA CANÇÃO que se realizará no Centro Pastoral – Seminário Diocesano de Nª Srª de Fátima, em Beja, no dia 22 de Fevereiro de 2014, às 18h, inserido no 1º Fórum de Educação Cristã.

Atenção à data limite de entrega!

Atenciosamente
A Equipa de P. Juvenil



Um tribunal de Londres proíbe uma rádio cristã de dizer que os cristãos estão discriminados

É uma mensagem política, disse o Tribunal de Apelações 

Peter Kerridge, da rádio cristã Premier, crê que se trata de
uma clara militância anticristã do tribunal
Actualizado 29 de Novembro de 2013

Gianfranco Amato / La Nuova Bussola Quotidiana


É uma história de bruta discriminação anticristã na Inglaterra. Há uns dias o Tribunal de Apelação, o segundo tribunal mais importante do Reino Unido, confirmou a proibição de emitir uma mensagem radiofónica preconceituosa por uma organização cristã.

Este era o conteúdo do comunicado transmitido pela Premier Christian Radio que foi censurado:

«As sondagens mostram que mais de 60% dos cristãos praticantes estão cada vez mais discriminados nos seus postos de trabalho. Estamos sinceramente interessados em conseguir dados certos e atendíveis sobre esta questão para informar a opinião pública, e tentar fazer uma sociedade mais justa. Se tens factos para denunciar sobre isto, contacta-nos através da página da internet CCPmagazines.co.uk».

O facto é que na Grã-Bretanha, desde o ano 2003, proibiram-se as mensagens radiofónicas de tipo político.

Deste modo, a Radio Advertising Clearance Centre (RACC), autoridade que regulamenta a matéria, conseguiu censurar o comunicado, individualizando no conteúdo uma clara finalidade política.

Melhorar a sociedade? É política, está proibido!
A impugnação da decisão emitida pela RACC não teve, sem dúvida, o resultado esperado pelos recorrentes.

Efectivamente, o Tribunal de Apelação declarou ilegítima a mensagem radio-transmitida pois nas evidentes finalidades políticas que a originavam se podiam «reconhecer intenções de fazer mais justa a sociedade, reduzindo ou eliminando a discriminação dos cristãos nos postos de trabalho».

A reacção da advogada Andrea Minichiello Williams, directora do Christian Legal Centre foi imediata: «Deixa perplexo o facto de que um comunicado tão inócuo, destinado a ser transmitido por uma rádio privada cristã, possa ser considerado contrário à lei quando se trata, na realidade, de uma iniciativa claramente dirigida a adquirir informação do público com o louvável objectivo de criar uma sociedade mais justa».

«Não se pode reconhecer», continuou a advogada «nenhuma intenção de convencer os radiouvintes para que adiram a uma particular posição política».

Depois pôs em evidência uma clara contradição: «A decisão da Corte é inquietante, sobretudo se se considera que continuamos assistindo à imposição de proibições a respeito de mensagens publicitárias cristãs, enquanto se permitem as de outros grupos particulares; de facto, na televisão pode-se ver tranquilamente a publicidade de clínicas abortistas, ou nos autocarros cartazes publicitários dos ateus que avisam da inexistência de Deus, ou das associações homossexuais que avisam da existência dos homossexuais convidando os cristãos a “aceitar este facto", enquanto o contrário não vale para os mesmos cristãos».

«Como podemos», perguntou por último Andrea Williams, «não ver esta evidente assimetria de juízo por parte das autoridades vigilantes do sector?».

Mau para a liberdade, a democracia... E os cristãos
Peter Kerridge, Director da Premier Christian Radio, contestou firmemente a decisão do Tribunal no dia em que foi tornada pública: «Este não é só um mau dia para a liberdade de palavra dos cristãos, mas sim que também é um mau dia para a mesma democracia e a magistratura».

Segundo Kerridge, com base na sentença emitida pelo Tribunal de Apelação, a partir de agora «a transmissão por rádio de todos os comunicados com o fim de recolher dados para fazer mais justa a sociedade deverão considerar-se proibidos por lei».

«Não se persegue o interesse público», continua o director da Premier Christian Radio, «impedindo as pessoas de obterem informação, porque com isto viola-se o direito à liberdade de palavra».

Não é necessário viajar ao Paquistão para assistir a odiosos episódios de cristã fobia. Basta ir à “civilizadíssima” Grã-Bretanha.


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«Não quero madrugar, não me quero confirmar, não creio em Deus», dizia Pilar, mas um salmo impactou-a







Jordi, sem baptizar e educado sem fé, conhece Marisa, que vai à Opus Dei: uma história de amor

O mais assombroso: Cristo no Sacrário 

Jordi começou a frequentar a biblioteca do Colégio Maior Albalat de Valência
Actualizado 28 de Novembro de 2013

ReL

O gabinete de Comunicação da Opus Dei publicou um testemunho próximo à experiência de toda uma nova geração de espanhóis, a dos jovens formados em famílias sem nenhuma referência religiosa, até que sendo adultos jovens conhecem, surpreendidos, algum jovem com fé.

Os sociólogos tem bem estudado que o motivo de conversão à fé católica mais frequente nos adultos é que o seu namorado/a ou esposo/a sejam desta fé. Um amor leva ao outro.

Assim foi no caso de Jordi, de 24 anos, nascido em Sollana (Valência) e estudante de Engenharia de Caminhos na Universidade Politécnica de Valência. Era filho único, e os seus pais, não crentes, não lhe deram formação religiosa alguma. Na sua casa apenas tinha ouvido falar da fé católica.

Cursou o bacharelato num instituto do seu povoado e depois começou a estudar Engenharia de Caminhos na Universidade Politécnica de Valência. Entusiasta do desporto, bom estudante e facilidade para fazer amigos, empregava o seu tempo entre a prática do surf, o esqui e os desportos de montanha, o estudo da sua carreira e as festas universitárias. 

Uma rapariga especial: convicções firmes!
Até que um dia conheceu Marisa. Já na sua primeira conversa com ela, rodeados de outros companheiros, chamou-lhe a atenção a firmeza das suas convicções. Jordi assinala que precisamente essa firmeza e convencimento eram o que o atraía: ninguém que ele conhecesse tinha ideias claras dependendo dos assuntos... Ou pelo menos a valentia para expô-las em público.

Quis voltar a falar com ela, conhecê-la melhor, e ao fazê-lo, descobriu que Marisa era católica. Acreditava em Deus e essa segurança que lhe dava a fé fazia-a ter seguranças onde os demais e ele mesmo só encontravam dúvidas ou ignorância, assinala o testemunho.

Esse segundo encontro com Marisa foi longo, muitas horas, uma conversa em profundidade. Quando se despediram ele queria saber mais.

O capelão de um centro da Opus Dei

Marisa frequenta um centro da Opus Dei. Ela apresentou-o ao capelão do centro, que o convidou a que fosse estudar à biblioteca do Colégio Maior Universitário Albalat. Propôs-lhe falar com ele de vez em quando para conhecer melhor a religião católica.

O ponto de inflexão chegou quando o sacerdote lhe explicou uma das doutrinas mais surpreendentes e escandalosas da fé católica: a presença real de Cristo, com a sua humanidade e divindade, no Sacrário e a Eucaristia.

O sacerdote disse-lhe que na capela do Colégio Maior, dentro do sacrário, estava Deus.

Jordi não saía do seu assombro. A reacção inicial era de incredulidade. Mas era questão de ter a prova: ir à capela e rezar.

Uma vez o sacerdote explicou-lhe algumas coisas básicas sobre a fé, Jordi deu os seus primeiros passos na oração. E assim descobriu que Deus estava ali, esperando-o desde sempre. 

É Alguém, não umas normas de conduta
Pouco a pouco entendeu que a fé não era viver um código de conduta, mas sim crer em Alguém que lhe queria, lhe falava, o confortava e dava sentido a toda a sua vida e respostas a muitas das suas perguntas.

Conheceu outros estudantes católicos no Colégio Maior e a sua fé foi-se afirmando. E assim chegou o momento em que pediu o baptismo. Depois de vários meses de catequese, que a ele lhe pareceram uma eternidade, foi baptizado em Novembro de 2012, na Igreja de São João do Hospital (Valência), confiada à Prelatura da Opus Dei.

Desde então, disse, a sua vida não mudou muito. Continua praticando os mesmos desportos, estudando a mesma carreira e saindo com os seus amigos e amigas, ainda que agora assinala que já nada é igual que antes. Afirma que a sua vida tem um sentido diferente. É feliz. Procura ocasiões para fazer a vida mais amável aos demais, começando pelos seus pais, e por Marisa, que hoje é sua namorada.



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Suprimindo a dimensão transcendente, uma cultura se empobrece

Discurso do Papa Francisco por ocasião da Visita Ad Limina Apostolorum dos bispos dos Países Baixos


Roma, 03 de Dezembro de 2013


Apresentamos o discurso pronunciado pelo Papa Francisco aos bispos dos Países Baixos, por ocasião da Visita “Ad Limina Apostolorum” realizada nesta segunda-feira, 2 de Dezembro, no Palácio Apostólico Vaticano.

Queridos irmãos no Episcopado,

Nestes dias nos quais vocês realizam a vossa visita ad limina Apostolorum, saúdo cada um de vocês com afecto no Senhor e vos asseguro a minha oração para que esta peregrinação seja roca de graça e fecunda para a Igreja nos Países Baixos. Obrigado. Obrigado, querido Cardeal Willem Jacobus Eijk, pelas palavras que me dirigiu em nome de todos!

Permitam-me, antes de tudo, exprimir o meu reconhecimento pelo serviço de Cristo e do Evangelho que vocês realizam para o povo que vos foi confiado, em circunstâncias muitas vezes árduas. Não é fácil conservar a esperança nas dificuldades que vocês devem enfrentar! O exercício colegial do vosso ministério episcopal, em comunhão com o Bispo de Roma, é uma necessidade para fazer crescer esta esperança, em um diálogo verdadeiro e uma colaboração efectiva. Fará bem a vocês olhar com confiança aos sinais de vitalidade que se manifestam nas comunidades cristãs das vossas dioceses. São sinais da presença activa do Senhor em meio aos homens e mulheres do vosso país que esperam autênticos testemunhos da esperança que nos faz viver, aquela que vem de Cristo.

A Igreja, com paciência materna, prossegue os seus esforços para responder às inquietações de tantos homens e mulheres que experimentam a angústia e o desencorajamento diante do futuro. Com os vossos sacerdotes, os vossos colaboradores directos, vocês querem se fazer próximos às pessoas que sofrem do vazio espiritual e que estão em busca de sentido para suas vidas, mesmo se nem sempre o saibam exprimir. Como acompanhá-los fraternalmente nesta busca, se não se colocando em escuta para partilhar com eles a esperança, a alegria, a capacidade de seguir adiante que Jesus Cristo nos dá?

Por isso, a Igreja procura propor a fé de maneira autêntica, compreensível e pastoral. O Ano da Fé foi uma feliz oportunidade para manifestar como o conteúdo da fé pode alcançar cada homem. A antropologia cristã e a doutrina social da Igreja fazem parte do património de experiência e de humanidade sobre o qual se funda a civilização europeia e essas podem ajudar a reafirmar concretamente o primado do homem sobre técnicas e sobre estruturas. E este primado do homem pressupõe a abertura à transcendência. Ao contrário, suprimindo a dimensão transcendente, uma cultura se empobrece, enquanto essa deveria mostrar a possibilidade de conectar em constante harmonia fé e razão, verdade e liberdade. Assim, a Igreja não propõe somente as verdades morais imutáveis e atitudes contracorrente no que diz respeito ao mundo, mas propõe as como a chave do bem humano e do desenvolvimento social. Os cristãos têm uma missão própria para concentrar-se neste desafio. A educação das consciências torna-se então prioritária, especialmente mediante a formação do juízo crítico, embora tendo uma abordagem positiva sobre realidades sociais; se evitará, assim, a superficialidade dos juízos e a resignação à indiferença. Depois, isso requer que os católicos, sacerdotes, pessoas consagradas, leigos adquiram uma formação sólida e de qualidade. Encorajo-vos vivamente a unir os vossos esforços para responder a esta necessidade e permitir um melhor anúncio do Evangelho. Neste contexto, o testemunho e o compromisso dos leigos na Igreja e na sociedade têm um papel importante e devem ser fortemente apoiadas. Todos nós baptizados somos convidados a ser discípulos-missionários, lá onde estamos!

Em vossa sociedade, fortemente marcada pela secularização, encorajo-vos também a estar presente no debate público, em todas as áreas em que está em causa o  homem, para tornar visível a misericórdia de Deus, e sua ternura por todas as criaturas. No mundo de hoje, a Igreja tem o dever de repetir incansavelmente as palavras de Jesus: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11, 28). Mas nos perguntemos: quem nos encontra,  que encontra  um cristão,  percebe algo da bondade de Deus, a alegria de ter encontrado Cristo? Como afirmei frequentemente, a partir da experiência autêntica do ministério episcopal , a Igreja não se expande por proselitismo, mas por atracção. Ela  é enviado por todo o mundo para acordar, despertar, manter a esperança! Daí a importância de incentivar aos seus fiéis a acolherem as ocasiões de diálogo, tornando-se presentes nos lugares onde se decide o futuro, levando assim uma contribuição aos debates sobre as grandes questões sociais relativas, por exemplo, a família, o matrimónio, o fim da vida.

Hoje, mais do que nunca,  se sente a necessidade de avançar no caminho do ecumenismo, convidando a um verdadeiro diálogo que procure  os elementos da verdade e da bondade,  e ofereça respostas inspiradas no Evangelho. O Espírito Santo nos impulsiona a sair de  nós mesmos e ir em direcção  aos outros! Em um país rico, sob diversos aspectos, a pobreza afecta um número cada vez maior de pessoas. Valorizem a generosidade dos fiéis para trazer luz e compaixão de Cristo nos  lugares em que se espera, em particular, para as pessoas mais marginalizadas! Além disso, a escola católica, proporcionando aos jovens uma sólida educação, continuará a favorecer a formação humana e espiritual, num espírito de diálogo e de fraternidade com aqueles que não compartilham  sua fé. Portanto, é importante que os jovens cristãos recebam uma  catequese de qualidade, que sustente a fé que possuem, e o leve a encontrar Cristo. Formação sólida e espírito de abertura ! Eis como a Boa Notícia continua a difundir-se.

Vós sabeis bem que o futuro e a vitalidade da Igreja nos Países Baixos depende também das vocações sacerdotais e religiosas! É urgente suscitar uma pastoral vocacional vigoroso e atraente, e também a busca comum de como  acompanhar o amadurecimento humano e espiritual dos seminaristas. Que eles vivam uma relação pessoal com o Senhor, isso será a base de  toda a vida sacerdotal deles! Sentimos também a urgência de rezar pelo Dono da messe!

A redescoberta da oração sob diversas formas e,  particularmente, a adoração eucarística, é uma motivo  de esperança que faz a Igreja a crescer.  Como é importante e imprescindível estar perto de vossos presbíteros, disponíveis a cada um de vossos sacerdotes, para apoiá-los e orientá-los,  se eles precisarem! Como pais, encontrem  tempo para recebê-los e ouvi-los, sempre que eles pedirem. E não se esqueçam também de ir ao encontro daqueles que não se aproximam, pois alguns deles, infelizmente, não cumprem bem os seus compromissos. De um modo muito particular, desejo exprimir  a minha compaixão e garantir-vos a minha oração por cada vítima de abusos sexuais e às suas famílias. Peço-vos para continuar a apoiá-los no doloroso caminho de cura, realizado com coragem. Estejam atentos para responder ao desejo de Cristo, o Bom Pastor, tenham um coração para defender e fazer crescer  toda a unidade em todos e entre todos.

Para concluir, gostaria dar graças, convosco, pelos sinais de vitalidade com que o Senhor abençoou a Igreja que está nos Países Baixos, neste contexto, que nem sempre é fácil. Ele vos encoraje e vos confirme na delicada missão de guiar as vossas comunidades no caminho da fé e da unidade, da verdade e da caridade. Eu confio a vós,   os  sacerdotes, as pessoas consagradas e fiéis leigos das vossas Dioceses à protecção da Virgem Maria, Mãe da Igreja, de coração dou a minha Bênção Apostólica, penhor de paz e alegria espiritual e fraternalmente, peço que não se esqueçam de rezar para mim!


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Santuário de Fátima reedita primeiro volume da Documentação Crítica de Fátima

Projeto de investigação crítica das fontes documentais e informativas relacionadas com as aparições de 1917 em Fátima, iniciado em 1992


Fátima, 03 de Dezembro de 2013


Na abertura do novo ano pastoral, a 30 de Novembro, o Santuário de Fátima apresentou o mais recente trabalho editorial: a reedição do primeiro volume da Documentação Crítica de Fátima (DCF), projecto de investigação crítica das fontes documentais e informativas relacionadas com as aparições de 1917 em Fátima, iniciado em 1992. Sem documentos novos relativamente à primeira edição, esta reedição surge porque o primeiro volume há muito que se encontrava esgotado.

Publicamos a seguir a apresentação do Padre Luciano Coelho Cristino, capelão do Santuário de Fátima, sobre a reedição da DCF.

O projecto da Documentação Crítica de Fátima (DCF), para a edição científica dos documentos relacionados com os acontecimentos da Cova da Iria, Fátima, em 1917, com a evolução do Santuário naquele lugar e com a expansão da mensagem, em Portugal e no estrangeiro, começou a concretizar-se, em Agosto de 1992, com a edição do primeiro volume, dedicado aos Interrogatórios aos videntes (1917-1919).

O segundo volume, dedicado ao Processo canónico diocesano (1922-1930), foi editado em 1999. Seguiram-se, entre 2002 e 2013, mais três volumes, com os documentos por ordem cronológica, correspondentes a três períodos: das aparições ao processo canónico diocesano, 1917-1922; do início do processo canónico diocesano à criação da capelania, 1922-1927; da criação da capelania à carta pastoral de D. José, 1927-1930, distribuídos por 12 tomos. Em toda a obra (15 tomos), foram editados 3 811 documentos, em 8 217 páginas.

Em Maio deste ano de 2013, foi editado um tomo, intitulado Selecção de Documentos, com 139 documentos mais significativos, de 1917 a 1930. A partir da edição portuguesa desta Selecção, está a proceder-se já à tradução para inglês e italiano.

Esgotado o primeiro volume, sai agora a público a segunda edição, com os interrogatórios que o pároco de Fátima, o Dr. Formigão, o Dr. Carlos Mendes, o Administrador do concelho, o P. Santos Alves, o P. Lacerda e Joaquim Gregório Tavares, fizeram aos videntes e a outras pessoas, em 1917. São publicados, também, o processo paroquial de Fátima e os inquéritos vicariais de Porto de Mós e de Ourém, sobre o dia 13 de Outubro de 1917, e uma descrição da igreja paroquial. Ao todo, são 59 documentos.

Em relação à edição de 1992, não surgiram documentos novos. Fez-se nova leitura dos documentos e corrigiram-se os lapsos da primeira edição. Na transcrição dos documentos, é respeitada a ortografia dos autores, mesmo quando estes usam formas diferentes para a mesma palavra. A Reitoria do Santuário de Fátima, ouvido o Conselho de Directores de Serviço, decidiu, desde 1 de Janeiro de 2012, adoptar o novo “Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990”, em todas as edições da sua responsabilidade. Por isso, as introduções, normas de edição, siglas, abreviaturas, sumários, aparato crítico, notas e os índices deste volume seguem o referido acordo.

Documentação Crítica de Fátima – Interrogatórios aos videntes (1917-1919). 2.ª edição, Fátima: Santuário de Fátima, 2013, 413 páginas, 15 Euros.

P. Luciano Coelho Cristino
Serviço de Estudos e Difusão (SESDI)


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Islâmicos sequestram doze religiosas ortodoxas

Notícia foi confirmada por dom Mario Zenari, núncio do Vaticano em Damasco


Roma, 03 de Dezembro de 2013


Rebeldes islâmicos sequestraram na tarde de ontem, 2 de dezembro, 12 freiras do mosteiro grego ortodoxo de Santa Tecla, em Maalula, ao norte de Damasco. A notícia foi confirmada por dom Mario Zenari, núncio do Vaticano em Damasco, durante contacto com o patriarcado ortodoxo grego, que, através do diplomata vaticano, "faz um apelo a todos os católicos para rezarem pelas religiosas".

A notícia foi veiculada pela agência Asia News. "Os homens armados atacaram na tarde de hoje [ontem, 2 de Dezembro, ndr] o mosteiro de Santa Tecla em Maalula e mantêm doze religiosas reféns". As freiras estão sendo levadas por um contingente de rebeldes islâmicos para Yabrud, a cerca de 80 km ao norte da capital síria. O núncio e a Igreja ortodoxa grega desconhecem os motivos da acção violenta.

Os rebeldes do Free Syrian Army invadiram o povoado ainda no dia 5 de Setembro, derrotando as tropas do regime com o apoio da brigada Al-Nousra, vinculada à Al-Qaeda. Depois de tomar o controle da cidade, os rebeldes islâmicos radicais começaram a profanar os edifícios cristãos e mataram três jovens católicos.

Em busca de abrigo, toda a população cristã local, de mais de 3 mil pessoas, fugiu para Bab Touma, o bairro cristão de Damasco. Alguns conseguiram chegar com suas famílias ao Líbano ou aos conventos da Igreja greco-católica da região. Desde então e até agora, os únicos habitantes que restaram em Maaloula eram muçulmanos e as cerca de quarenta freiras do mosteiro de Santa Tecla, que permaneceram no povoado para cuidar de dezenas de crianças que ficaram órfãs por causa dos conflitos.

Maaloula é cenário de intensos combates entre o exército e os rebeldes sírios, no meio dos quais há muitos membros da milícia extremista Jabat-Al-Nousra. Os enfrentamentos se concentram principalmente na parte alta da cidade, a mais antiga, sede do mosteiro grego ortodoxo de Santa Tecla e dos santos greco-católicos Sérgio e Baco.

Os rebeldes têm lançado ataques contínuos contra o exército que controla a parte baixa da cidade. Fontes da AsiaNews destacam que a luta vem se intensificando: "O exército quer recuperar todos os povoados ao norte de Damasco e lançou uma ofensiva dura contra os rebeldes, que se opõem ao avanço tentando conservar as áreas sob seu controle ‘a ferro e fogo’".


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Espanha: socialistas querem denunciar os acordos do país com a Santa Sé

Membros do partido admitem que não fizeram a denúncia durante o governo Zapatero porque a batalha da esquerda na época estava focada no direito ao aborto e ao casamento homossexual


Madrid, 03 de Dezembro de 2013


O Partido Socialista Espanhol (PSOE) apresentou nesta segunda-feira, 2, um pedido ao governo espanhol para "denunciar imediatamente" os acordos do país com a Santa Sé, além de elaborar em até seis meses uma Lei Orgânica de Liberdade Religiosa e de Consciência e estabelecer um protocolo civil que garanta a aconfessionalidade dos actos solenes do Estado.

O PSOE quer substituir ou suprimir os acordos vigentes desde 1979 entre a Espanha e a Santa Sé e renegociá-los de zero. Os acordos, que substituíram os de 1953, foram aprovados com amplíssima maioria no parlamento.

A vice-secretária geral do PSOE, Elena Valenciano, anunciou que o grupo parlamentar do congresso apresentará esta iniciativa "aberta ao diálogo" com todos os outros grupos para conseguir o "maior apoio possível".

Após a reunião da executiva federal, Valenciano explicou, em entrevista colectiva, que os socialistas levam à prática desta forma o anúncio feito há dezoito meses pelo secretário geral, Alfredo Pérez Rubalcaba, recentemente ratificado pela Conferência Política do PSOE.

Se a proposta for rejeitada pelo Partido Popular (PP), hoje no governo, o seu conteúdo se transformará em “compromisso de programa eleitoral dos socialistas”, informa a representante do PSOE.

Elena Valenciano destacou também a "origem pré-constitucional" dos acordos do Estado espanhol com a Santa Sé e justificou a iniciativa com base na "nova realidade" da sociedade espanhola, mais laica e com maior pluralismo religioso. "Com todo o respeito que todas as crenças merecem, nós acreditamos que esta nova realidade da pluralidade religiosa e da secularização tem que se reflectir no nosso ordenamento jurídico".

Para os socialistas, a actuação do PP no executivo "desequilibrou a situação" e "rompeu" os princípios que regem uma sociedade laica. "Em algumas iniciativas legislativas é notável uma influência directa da hierarquia eclesiástica", lamenta a vice-secretária do PSOE. Mais ainda: segundo o partido socialista, a hierarquia católica "tenta transformar as suas crenças em leis para todos".

Após ressaltar que o PSOE “cumpriu escrupulosamente” os acordos com a Igreja católica durante os mais de vinte anos em que governou a Espanha, Elena Valenciano reconheceu que "provavelmente" teria sido melhor denunciar os acordos quando o partido ainda governava.

A representante do PSOE argumentou, porém, que, durante a gestão de José Luis Rodríguez Zapatero, os socialistas estavam "envolvidos numa batalha importante relacionada com o direito ao aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo", o que "abriu uma brecha com a Igreja no âmbito dos direitos civis" e fez com que o momento não fosse o mais oportuno para que o governo socialista denunciasse os acordos entre Espanha e Santa Sé. Valenciano completa: "Não fizemos isso na época, mas achamos que agora é a hora certa".


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Regnum Christi: primeira assembleia geral das consagradas

Delegado pontifício preside evento que vai até 18 de Dezembro: 42 consagradas participam neste marco da renovação do movimento


Roma, 03 de Dezembro de 2013


A primeira assembleia geral das consagradas do movimento Regnum Christi começou nesta segunda-feira em Roma e tem como objectivo principal aprovar a proposta do estatuto e eleger o novo governo geral, informou o departamento de comunicação da congregação dos Legionários de Cristo.

A assembleia é presidida pelo cardeal Velasio De Paolis, delegado pontifício, que afirmou: “Este é um momento conclusivo do processo de renovação pedido pelo Santo Padre”. De Paolis considera que o caminho foi “longo, mas frutífero”, e que “a descoberta do Regnum Christi e da vida consagrada foi um motivo de alegria”. Na assembleia, que vai até 18 de dezembro, participam 42 consagradas, 15 por ofício e 27 eleitas por votação.

As consagradas revisarão e aprovarão o rascunho do estatuto para a vida consagrada feminina no Regnum Christi. Todas as consagradas vêm participando de um processo de reflexão e revisão há um ano e meio, com foco na redacção do estatuto. Uma vez aprovado na assembleia, o texto será entregue à Santa Sé para aprovação definitiva.

De Paolis afirmou que o processo de renovação procurou criar autonomia para cada realidade do Regnum Christi, já que “a alteridade é o que torna possível entrar em comunhão com o outro” e o estatuto é um meio para isso: “Ele tem que reflectir a identidade das mulheres consagradas, a sua autonomia e estilo de vida”.

A assembleia tem como segundo objectivo eleger um novo governo geral, o primeiro que as consagradas implantam para si mesmas dentro de uma assembleia. O novo governo exercerá o seu mandato durante os próximos seis anos.

A situação das consagradas será analisada à luz do relatório de governo preparado pelas directoras actuais. Além das pautas para os próximos seis anos, serão abordados ainda os vários temas sugeridos à assembleia ao longo dos últimos meses.

Participam da assembleia 42 consagradas, 15 por ofício e 27 eleitas por votação. As idades variam de 34 a 64 anos, com média de 45. As participantes procedem de vários países da Europa e das Américas.

Participam ainda, como representantes das consagradas sem promessas definitivas, três consagradas de 22 e 24 anos de idade. Também estará presente o pe. Agostino Montán, CSI, conselheiro do delegado pontifício e encarregado das consagradas do Regnum Christi. Com direito a voz, mas não a voto, participarão o pe. Sylvester Heereman, L.C, Jorge López e Iliano Piccolo, como representantes, respectivamente, da Legião de Cristo, dos consagrados e dos leigos não consagrados do Regnum Christi.

Por último, como já fizeram os consagrados e como ainda farão os Legionários de Cristo em seu capítulo geral, agendado para Janeiro, as consagradas revisarão o rascunho de um convénio sobre a maneira de organizar as realidades que compõem o Regnum Christi, garantindo a autonomia de cada parte e tutelando a comunhão.

Termina assim uma fundamental etapa do processo de renovação que Bento XVI iniciou para o Regnum Christi em 2010 e que continuará em marcha para amadurecer a configuração jurídica definitiva para o movimento.


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Antilhas: cardeal Filoni pede apoio para promover as vocações

Somente padres alegres, entusiastas e fiéis atraem os jovens para o serviço de Cristo


Roma, 03 de Dezembro de 2013


O Caribe foi “a primeira região das Américas a escutar a Boa Nova de Cristo, há mais de 400 anos. No entanto, esta é a primeira vez que o prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos visita a região”, afirmou em seu discurso o cardeal Fernando Filoni, o próprio prefeito em questão, diante da Conferência Episcopal das Antilhas, que se reuniu nesta manhã no seminário de São João M. Vianney e dos Mártires de Uganda, em Porto Espanha, capital de Trinidade e Tobago. O Caribe apresenta uma grande diversidade de nações, línguas, culturas e situações sociais e económicas, que têm sua raiz na história da região e constituem obstáculos consideráveis para o trabalho pastoral da Igreja.

O cardeal mencionou três grandes desafios: “a escassez de sacerdotes e religiosos, a diminuição do número de católicos activos na vida da Igreja e uma diminuição constante de fundos para apoiar as dioceses”.

Embora algumas dioceses tenham obtido certo sucesso com a proposta do diaconato permanente e outras muitas iniciativas tenham sido criadas no âmbito vocacional, “continuamos à espera dos frutos”, disse o cardeal, exortando os fiéis a não se desanimarem e enfatizando que “a Igreja não pode viver nem crescer sem sacerdotes”. Filoni pediu que os bispos cuidem da formação permanente dos sacerdotes, para que os jovens encontrem “padres alegres, entusiastas e fiéis, porque só esses padres atraem os jovens para o serviço de Cristo”.

A diminuição dos católicos é resultado de várias causas: em algumas regiões, da emigração em busca de um futuro melhor; em outras, da ausência de padres ou da sua falta de formação, que leva muitos crentes a abandonar a prática religiosa; a agressividade de grupos religiosos pentecostais também influencia. Mesmo as grandes instituições educativas católicas se vêem afectadas por esta queda, às vezes determinada pela saída dos sacerdotes e religiosos que trabalhavam no campo educativo, embora eles sejam substituídos, ao menos em parte, por leigos comprometidos, “muitos dos quais dão um testemunho claro e valente da fé”, disse o cardeal.

As Antilhas contam com uma série de movimentos religiosos e novas comunidades que trabalham em diversas áreas, mas, mesmo assim, o cardeal pediu que os bispos convidem alguns dos novos movimentos e realidades eclesiais para trazerem o apoio necessário aos leigos na prática da fé.

Para responder às dificuldades financeiras, apesar da generosidade dos fiéis que apoiam a Igreja, é preciso dar mais atenção à administração dos recursos económicos, à redução de custos e a uma vida mais simples, a exemplo do papa Francisco. Também é preciso encontrar novas fontes de apoio financeiro, sendo “absolutamente transparentes na gestão financeira das nossas dioceses”.

Filoni se concentrou depois no ministério episcopal, convidando os bispos a encarar com valentia os desafios que surgem, a não negligenciar o rebanho confiado a eles, seja o de sacerdotes, seja o de leigos, e a visitar regularmente as paróquias para estabelecer relações “paternas e fraternas com os sacerdotes, sendo firmes quando necessário, mas sempre com atenção contínua ao seu bem espiritual, cultural e pastoral”.

Ao encerrar o discurso, o cardeal Filoni agradeceu pela preocupação pastoral dos bispos, pela sua generosa e firme comunhão com o santo padre e por todo o bem que eles realizam através do seu apoio às missões no mundo inteiro.


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A Igreja deve ser sempre alegre como Jesus

Homilia em Santa Marta: Papa Francisco destaca que mesmo em sua viuvez, a Igreja é alegre na esperança


Roma, 03 de Dezembro de 2013


A Igreja deve ser sempre alegre como Jesus. Afirmou o Papa Francisco durante a homilia na Missa desta manhã na Casa Santa Marta. O Pontífice destacou que a Igreja é chamada a transmitir a alegria do Senhor aos seus filhos, uma alegria que dá a verdadeira paz.

A Paz e a alegria foram o fio condutor da homilia do Papa Francisco. Na primeira leitura, tirada do Livro de Isaías, observou ele, vemos o desejo de paz que todos nós temos. Uma paz que, diz Isaías, trará o Messias. No Evangelho, ao invés, “podemos ver um pouco da alma de Jesus, o coração de Jesus: um coração alegre”:

“Nós pensamos sempre em Jesus quando ele pregava, quando curava, quando caminhava, quando ia pelas estradas, também durante a Última Ceia ... Mas não estamos tão acostumados a pensar em Jesus sorridente, alegre. Jesus era cheio de alegria. Naquela intimidade com o Pai: ‘exultou de alegria no Espírito Santo e louvou o Pai’. É precisamente o mistério íntimo de Jesus, o relacionamento com o Pai, no Espírito. É a sua alegria interior, a sua alegria interior que Ele nos dá”.

O Papa destacou que “esta alegria é a verdadeira paz: não é uma paz estática, quieta, tranquila”. Não, “a paz cristã é uma paz alegre, porque o nosso Senhor é alegre”. É, também, é alegre “quando fala do Pai: ama tanto o Pai que não pode falar do Pai, sem alegria”. O nosso Deus, reiterou, “é alegre”. E Jesus quis que a sua esposa, a Igreja, também fosse alegre”.

E acrescentou ainda que “não se pode pensar em uma Igreja sem alegria e a alegria da Igreja é precisamente isso: anunciar o nome de Jesus. Dizer: 'Ele é o Senhor. O meu esposo é o Senhor. É Deus. Ele nos salva, Ele caminha connosco. E essa é a alegria da Igreja, que nesta alegria de esposa se torna mãe. Paulo VI dizia: a alegria da Igreja é evangelizar, ir para frente e falar sobre seu Esposo. E também transmitir essa alegria aos filhos que ela faz nascer, que ela faz crescer”.

O Papa prosseguiu enfatizando que a paz de que Isaías nos fala “é uma paz que se move muito, é uma paz de alegria, uma paz de louvor”, uma paz que podemos dizer “barulhenta, no louvor, uma paz fecunda na maternidade de novos filhos”. Uma paz, disse Francisco, que vem precisamente na alegria do louvor à Trindade e da evangelização, de ir para aos povos para anunciar quem é Jesus”. E colocou a ênfase no que Jesus disse: “uma declaração dogmática”, quando afirma: “Você decidiu assim, de se revelar não aos sábios, mas aos pequenos”:

O Santo padre concluiu explicando que “também nas coisas tão sérias, como essas, Jesus é alegre, a Igreja é alegre. Deve ser alegre. Mesmo em sua viuvez -, porque a Igreja tem uma parte da viúva que espera o seu marido que retorne - mesmo em sua viuvez, a Igreja é alegre na esperança. O Senhor nos dê a todos nós esta alegria, esta alegria de Jesus, louvando o Pai, no Espírito. Esta alegria da nossa mãe a Igreja, na evangelização, no anuncio do seu Esposo”.


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