Francisco será o primeiro Papa a ir a um país asiático.
No dia seguinte, 2 de setembro, às 9h da manhã locais, realizar-se-á a cerimónia de boas-vindas em Sukhbaatar, praça central de Ulan Bator, seguindo-se uma visita de cortesia, às 9h30, ao presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khürelsükh, no Palácio de Estado.
Segunda-feira, 4 de
setembro, o último dia da visita, começará com um encontro com agentes de
caridade e com a inauguração da casa da misericórdia, às 9h30, onde Francisco
pronunciará o seu último discurso. Às 11h30, haverá a cerimónia de despedida no
Aeroporto Internacional "Chinggis Khaan" de Ulan Bator. Ao meio-dia a
partida para o Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci-Roma/Fiumicino onde a
chegada está prevista para às 17h20 locais.
O logotipo tem o mapa da Mongólia, delineado
com as cores vermelho e azul da bandeira nacional. No centro está uma ger (casa tradicional da Mongólia), de
onde sai um fumo amarelo para o alto (cor do Vaticano). À direita da ger está uma cruz. A ger e a cruz estão contidas entre duas
escritas verticais, na língua tradicional mongol, que retomam o lema ("Esperar
juntos").
Ontem, em Lisboa, agora na Mongólia, permanece a
divina Missão de todos juntos rezarmos pela Santa Igreja e esperarmos
confiantes na Misericórdia de Deus, que nunca nos abandona.
Em 1911,
a Mongólia declarou a sua independência, mas teve de lutar até 1921 para
estabelecer firmemente a sua independência de facto e
até 1945 para obter o reconhecimento internacional, mas ficando sob forte
influência russa. Após o colapso dos regimes socialistas na Europa Oriental no
final de 1989, a Mongólia fez a sua própria Revolução Democrática no
início de 1990. Hoje é um Estado semipresidencialista, pluripartidarista,
com eleições directas a cada quatro anos e a partir de
1992 tem uma nova constituição.
Com 1
564 116 quilómetros quadrados, a Mongólia é o 18º maior país do mundo e
o país independente com menor
densidade populacional do mundo, com uma população de cerca de
2,9 milhões de pessoas. É também o segundo maior país do mundo sem costa
marítima, depois do Cazaquistão.
Aproximadamente
30% da população ainda são nómadas ou
seminómadas.
A
religião predominante na Mongólia é o Budismo tibetano.
A Igreja Católica na Mongólia tem raízes antigas, originárias pelos missionários que chegaram à região através da China, entre os séculos XIII e XIV, graças à tolerância religiosa dos mongóis. Em 1883 foi criado um vicariato para a Mongólia Interior e em 1922 foi criada uma missão para a Mongólia Exterior, oferecendo ao território sua primeira jurisdição católica. No entanto, o catolicismo foi suprimido com a implantação do regime comunista na Mongólia.
Actualmente os
católicos são cerca de 1 500. Têm um Cardeal prefeito da Prefeitura Apostólica de Ulaanbaatar,
Giorgio Marengo, IMC, nascido em Cuneo, na Itália. Têm 17 padres, sendo 14
religiosos e três diocesanos, dezoito irmãos, 43 religiosas, seis missionários
leigos e 37 catequistas distribuídas por nove centros de pastoral e oito
paróquias.
É uma comunidade muito activa e em franco desenvolvimento, pelo que a presença do Santo Padre é esperada com muita alegria e fé.
Maria Susana
Mexia
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