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sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Porta-voz: na Colômbia o Papa falará de paz, mas a nível pastoral

Terá um encontro com as várias vítimas da violência, numa liturgia da palavra

Colombianos Na Praça De São Pedro Depois Da Audiência. Foto ZENIT Cc
(ZENIT – Cidade do Vaticano, 1º Set. 2017) .- “A visita do Papa à Colômbia será pastoral, embora mais de uma vez faça referência ao tema da paz” porque Ele “vai para proclamar o Evangelho”.
O indicou o porta-voz do Vaticano Greg Burke, na sexta-feira na Sala de imprensa da Santa Sé, e lembroy que o Santo Padre, quando era bispo esteve duas vezes na Colômbia e outras dois nas cidades de Bogotá, Medellín e La Ceja, na década de 1970 quando ainda era sacerdote.
Ele ressaltou que a Colômbia é um dos maiores países da América Latina, com grande diversidade cultural, com descendentes culturais europeus, mestiços, indígenas e africanos. “É um país onde a Igreja é grande e com a presença da Conferência Episcopal Latino-Americana (Celam)”, disse.
Greg Burke indicou que o programa da visita do Santo Padre não tem mudado, com sua visita a quatro cidades, e que todos os dias da viagem apostólica vai ter um tema, um leitmotiv.
No dia 7 de setembro em Bogotá serão “Artesãos da paz, promotores da vida”. No dia 9, em Villavicencio está a “Reconciliação, com Deus, com colombianos e com a natureza”. Em Medellín, o tema é “A vida cristã como discipulado”. E o último dia em Cartagena, será: “A dignidade da pessoa e dos direitos humanos”.
O porta-voz disse que cada vez que ele começa, a missa vai-se mencionar o tema do dia e também no final do dia na nunciatura, quando Francisco dará a bênção, momento em que o também pode dizer uma palavra.
Sobre os discursos que serão entregues antes aos jornalistas, indicou que “não se diz que eles são os que o Papa pronunciará porque ele é um homem muito livre”, disse Burke, acrescentando que, uma vez que são em espanhol “eles podem ser mudados”.
O porta-voz da Santa Sé também disse que “não vai ter reunião organizada pelo Papa com os bispos venezuelanos” e “não há outras reuniões com as FARC, com o ELN ou outros grupos de oposição”. Embora o prof. Carriquiry, indicou que o Papa vai ser recebido por dois cardeais venezuelanos à chegada à Colômbia e certamente conversará com outros bispos presentes durante a viagem.
O Papa voa para a Colômbia na empresa Alitalia e retorna na empresa colombiana Avianca.
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