Beja, 30 Abr 2015 (Ecclesia) – O Festival Terras Sem Sombra conta com a
música de António Chainho e “duas estreias mundiais”, uma portuguesa
que “triunfa na Alemanha” e o alemão Jürgen Ruck, a 9 de maio, na igreja
Matriz de Santiago do Cacém.
“O programa mais original, mas também o mais arriscado do Terras sem
Sombra em 2015, ao incorporar oito obras do século XXI no seu
repertório”, destaca o director artístico do festival, Juan Ángel Vela
del Campo, num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.
‘O Tempo e o Modo: Diálogos entre Guitarras’ é o tema do próximo
concerto em Santiago do Cacém que vai ficar marcado pelo facto do
“popular e do erudito conviverem lado a lado”, a partir das 21h30.
O Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja
destaca a participação do consagrado guitarrista português António
Chainho, alentejano de Santiago do Cacém que vai actuar em “casa”.
“Vai evocar neste concerto o sentimento interior de um país e dos seus
habitantes: o fado, a melancolia, as emoções à flor da pele”, disse o
director artístico do festival para quem António Chainho “tentou e
conseguiu libertar a Guitarra Portuguesa das amarras do fado”.
As “estreias mundiais” são a guitarra clássica de Jürgen Ruck, “o mais
notável guitarrista alemão da actualidade”, e de “Si amanece, nos vamos”,
de uma compositora portuguesa da nova geração que “triunfa na
Alemanha”, Rita Torres que está a terminar um doutoramento em Ciência e
Tecnologia das Artes na Universidade Católica Portuguesa.
“Esta noite ficará marcada com a força de novas criações e com a eternidade das de sempre”, observou Juan Ángel Vela del Campo.
O repertório que vai ser interpretado em Santiago do Cacém “sobressai
pela ousada amplitude internacional”, com diferentes composições de
Portugal, Espanha, Uruguai, Austrália, Itália e Alemanha.
O director artístico destaca ainda o ‘Breviario de espejismos’, da
compositora sevilhana Elena Mendoza, que vai assistir ao concerto.
A acção de biodiversidade, intitulada “Zonas Húmidas: Sistemas
Biodiversos e Frágeis”, vai destacar a “pegada humana” e a consequente
evolução do “ecossistema lagunar de Santo André”, no domingo, dia 10 de Maio.
“Trata-se de um sector-chave do litoral alentejano, muito sensível à
pressão da actividade humana, e que requer, por isso mesmo, uma atenção
redobrada por parte da sociedade civil”, assinalou o director-geral do
festival José António Falcão.
O Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja, que promove a 11.ª edição do Festival
‘Terras sem Sombra’ com o tema "O Magnum Mysterium – Diálogos Musicais
no Sul da Europa (Séculos X-XXI), recorda que os concertos e as
atividades são de entrada gratuita, até 4 de Julho.
CB
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