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sexta-feira, 1 de maio de 2015

EUA: "Risco para a liberdade religiosa e para os interesses das crianças"

Carta de 30 líderes religiosos sobre a decisão do Supremo de legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo


Roma, 30 de Abril de 2015 (Zenit.org)


A Suprema Corte dos Estados Unidos está julgando a constitucionalidade das leis com que alguns Estados da União estão proibindo o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo. Os juízes devem decidir se a 14ª Emenda à Constituição, que protege a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, também prevê que cada Estado deve autorizar o casamento dos parceiros de mesmo sexo e reconhecer o casamento gay celebrado em outro Estado.

Desta decisão depende a possível legalização do casamento gay em todos os 50 Estados do país. Actualmente, quatro deles proíbem expressamente os casamentos entre pessoas do mesmo sexo: Ohio, Michigan, Kentucky e Tennessee.

A sentença da Suprema Corte está prevista para o final de Junho. Enquanto isso, 30 líderes de diferentes religiões, incluindo vários bispos da Conferência Episcopal do país, assinaram uma carta aberta defendendo a liberdade religiosa e reafirmando o compromisso comum na protecção do casamento como união entre um homem e uma mulher.

Os religiosos reiteram seus argumentos contra a redefinição legal do casamento enfatizando a protecção da criança e da sociedade. Além disso, eles expressam preocupação com as implicações para a liberdade religiosa.

"O governo deve proteger os direitos de quem tem pontos de vista diferentes para garantir que eles possam expressar as suas opiniões sem intimidação, sem ser condenados ao ostracismo e sem ser acusados de hostilidade, animosidade ou ódio". Para muitas pessoas, "aceitar esta redefinição iria contra a sua consciência e as suas convicções religiosas".

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