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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

As 5 advertências do Papa Francisco sobre a ideologia de género


Ao longo do seu pontificado, o Papa Francisco tem feito diversas e claras advertências sobre a ideologia de género, uma corrente que considera que o sexo não é uma realidade biológica, mas uma construção sociocultural que diversos governos tentam impor através da educação das crianças e jovens.

1. É uma colonização ideológica
O Pontífice afirmou que “na Europa, na América, na América Latina, na África e em alguns países da Ásia, há verdadeiras colonizações ideológicas. E uma destas – digo claramente com nome e sobrenome – é a ideologia de género!”.
“Hoje ensinam as crianças – as crianças! –, que estão na escola: que cada um pode escolher o seu sexo. E por que ensinam isto? Porque os livros são das pessoas e instituições que lhes dão dinheiro. São as colonizações ideológicas, sustentadas também por países muito influentes. Isto é terrível”, alertou o Papa Francisco.

2. Esvazia o fundamento antropológico da família
Na exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, sobre o amor na família, publicada em março de 2016, o Santo Padre explica no parágrafo 56 do documento, que a ideologia de género “prevê uma sociedade sem diferenças de sexo, e esvazia a base antropológica da família”. Além disso, procura uma identidade humana que se pode determinar de forma individual e ser trocada no tempo.

“Esta ideologia leva a projectos educativos e directrizes legislativas que promovem uma identidade pessoal e uma intimidade afectiva radicalmente desvinculadas da diversidade biológica entre homem e mulher”, denúncia o Santo Padre.

3. É um equívoco da mente humana
O Papa Francisco referindo-se às “colonizações ideológicas” que afectam seriamente a família, pois são “modalidades e propostas que existem na Europa e chegam também do outro lado do Oceano, criando muita confusão”.

4. É um passo atrás
O Papa numa catequese sobre o ser humano criado por Deus como homem e mulher disse: “A cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços, novas liberdades e novas profundidades para o enriquecimento da compreensão desta diferença. Mas introduziu também muitas dúvidas e muito cepticismo. Por exemplo, pergunto-me se a chamada teoria do género não será expressão de uma frustração e de uma resignação, que visa acabar com a diferença sexual porque já não sabe lidar com ela. Sim, corremos o risco de dar um passo atrás. O fim desta diferença, na verdade, é o problema e não uma solução”.

5. Doutrinar crianças com ideologia de género é uma maldade
O Papa assinalou ainda que “as pessoas devem ser acompanhadas como as acompanha Jesus. Quando uma pessoa tem essa condição e chega diante de Jesus, o Senhor não lhe dirá: Vai-te embora porque és homossexual! Não! Eu me referi sobre a maldade que se faz hoje com a doutrinação da teoria de género”.

“Um pai francês contou-me que um dia estava à mesa a falar com os filhos – católicos eles e a esposa, católicos não tão comprometidos, mas católicos – e perguntou ao menino de 10 anos: ‘O que queres ser quando cresceres?’ ‘Uma menina’”.

“O pai percebeu que o livro da escola ensinava a teoria de género e isso vai contra as coisas naturais. Uma coisa é a pessoa ter essa tendência, essa opção, e também quem muda de sexo. Outra coisa é ensinar nas escolas esta linha para mudar a mentalidade. E é a isso que eu chamo de colonizações ideológicas”.

Um tema muito polémico, altamente corrosivo e preocupante, por isso, caro leitor amigo, não deixe de se informar seriamente sobre ele.

José M. Esteves



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