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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Programação de Junho


 

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Nabucco
de Giuseppe Verdi {1813-1901}

Drama lírico em quatro partes
Libreto de Temistocle Solera
Teatro Nacional de São Carlos
9, 14, 16 e 18 de junho às 20h00 e 11 de junho às 16h00

Direção musical Antonio Pirolli
Encenação André Heller-Lopes
Cenografia Renato Theobaldo
Figurinos Marcelo Marques
Desenho de luz Fabio Retti

Nabucco Àngel Òdena
Abigaille Elisabete Matos
Ismaele Carlos Cardoso
Zaccaria Simon Lim
Fenena Maria Luísa de Freitas
O grande Sacerdote André Henriques
Abdallo Pedro Rodrigues
Anna Carla Simões

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro titular Giovanni Andreoli
Orquestra Sinfónica Portuguesa

 
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Carnaval, de Victor Hugo Pontes
pode em breve atingir lotação esgotada
Adquira antecipadamente os seus bilhetes
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Carnaval
de Victor Hugo Pontes


pela Companhia Nacional de Bailado
com a Orquestra Sinfónica Portuguesa



Victor Hugo Pontes coreografia e direção
Camille Saint-Saëns, Sérgio Azevedo, Carlos Caires, Eurico Carrapatoso, Andreia Pinto Correia, Nuno Corte-Real, Pedro Faria Gomes, Mário Laginha, João Madureira, Carlos Marecos, Daniel Schvetz, Luís Tinoco
e António Pinho Vargas música
F. Ribeiro cenografia
Aleksandar Protic figurinos
Wilma Moutinho desenho de luz
Cesário Costa consultor musical
Marco da Silva Ferreira assistente do coreógrafo
Artistas da Companhia Nacional de Bailado
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Cesário Costa direção musical



Carnaval será construído a partir de Carnaval dos Animais, composto em 1886 por Camille Saint-Saëns (1835-1921). Uma das peculiaridades desta obra é o facto de se apropriar de peças de outros compositores e de peças anteriores do mesmo autor, as quais são revisitadas num tom parodístico e mascaradas com nomes de animais. Ora, apesar de truncar o título original de Saint-Saëns, Carnaval recorrerá a uma técnica idêntica, ainda que inversa, de composição: vários compositores contemporâneos, portugueses, irão compor um tema original associado aos catorze movimentos musicais de Carnaval dos Animais. Para tal, serão desafiados a aplicar uma outra técnica artística, cujo apogeu e fama datam do século XX europeu, e que foi prolífera em inspirar várias outras correntes artísticas: o cadavre-exquis. Ou seja, em Carnaval, cada um dos compositores convidados iniciará a sua composição no final do tema anterior, levando-a até ao tema seguinte.

À parte das questões mais especificamente técnicas – que dizem respeito à composição musical, à articulação de conceitos dentro de e entre cada movimento, à sintonia e ao contraste entre cada compositor convidado –, há um conjunto de outros tópicos que pretendemos trabalhar em Carnaval. Por um lado, coloca-se inevitavelmente a questão do significado simbólico – quer cristão, quer pagão – do Carnaval, e todas as outras problemáticas culturais e filosóficas que gravitam em torno do símbolo.

No Carnaval, enquanto manifestação burlesca, há uma clara aproximação às questões mais fundamentais colocadas pelo teatro e pela dança, por exemplo – a máscara, a mentira, o fingimento, a peripécia, a cumplicidade da assistência naquilo que todos sabem ser um jogo. A oscilação entre realidade e farsa é de resto o que sustenta quer um gesto artístico quer um disfarce carnavalesco. Ou, por outro lado, a existência de uma personagem ou de um ser mitológico.
É também por isto que Carnaval será povoado por seres imaginários – sereias, a fénix, o fauno –, que no palco terão a mesma dimensão ontológica que os animais da natureza.

O Carnaval cristão adquire todo um outro significado, e está profundamente enraizado na cultura ocidental, e embora as tradições tenham vindo a perder-se ao longo do tempo. Aqui, já estamos a falar de sacrifício, de abstinência, de jejum, de rituais para celebração da vida terrena, mundana, numa progressiva aproximação à morte, evocada a partir da Quarta-Feira de Cinzas e até ao Domingo da Ressurreição.

A ritualização da celebração da vida e da aceitação da morte acaba então por constituir um aspeto fascinante da cultura cristã. Os animais, as máscaras e a morte – não necessariamente por esta ordem – serão assim os tópicos fundamentais deste Carnaval, que não deixará de colher inspiração num poema de Adília Lopes.
Victor Hugo Pontes
maio 2015

Estreia mundial
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M/12
O Workshop Nabucco é para
maiores de 12 anos.


Foyer do Teatro Nacional
de São Carlos

11 de junho, 11h

Destinado a adultos e maiores de 12 anos, este workshop analisa os diversos ingredientes que compõem uma ópera e constitui um precioso complemento às récitas da ópera Nabucco, a última produção da lírica da temporada 2015-16 que apresentaremos em São Carlos.

Orientado por músicos experientes da Orquestra Sinfónica Portuguesa e abordando temas relacionados com Nabucco, os participantes serão convidados a executar as suas próprias composições musicais.
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Adquira logo que possível os seus bilhetes.
Cinderela pode, em breve, atingir lotação esgotada.

 

Cinderela
Música e libreto: Pauline Viardot {1821-1910}
Ópera cómica de salão em 3 atos, baseada no conto Cendrillon,
de Charles Perrault
Versão portuguesa Luís Rodrigues

Piano e direção musical João Paulo Santos
Encenação Mário Redondo
Direção circo Chapitô
Cenografia e figurinos Miguel Costa Cabral
Desenho de luz Paulo Sabino

Barão de Pic'torcido João Oliveira
Maria (Cinderela) Ana Franco
Magalona Sónia Alcobaça
Armelinda Ana Ferro
A Fada Bárbara Barradas
O Príncipe Encantado João Cipriano Martins
O Conde Miscarudo Marco Alves dos Santos
Interpretação circense Alunos do 1.º ano do Curso de Interpretação
e Animação Circenses da Escola Profissional de Artes e Ofícios do
Espetáculo do Chapitô


Nova Produção
Co-produção TNSC/Chapitô

Num animado salão juntam-se artistas, intelectuais, boémios.
Em que época? É difícil dizer. Vai contar-se, ou viver-se, ou "brincar-se", uma história: Cinderela. Um clássico.

Todos contam, todos observam. Aqui três Cinderelas, ali dois Príncipes. Uma Irmã Má agora, que mais adiante é uma Fada Madrinha. Cada um mostra a sua particular visão de cada momento, de cada emoção, de cada peripécia. Uns cantam, outros falam, outros ainda exprimem-se com o corpo. As personagens desdobram-se, as cenas sobrepõem-se, os objectos transformam-se. Todo o palco é cenário e também plateia. No fim, mais que o enredo — já tão conhecido — ficará o prazer do jogo.

 
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Adquira logo que possível os seus bilhetes.
O concerto pode, em breve, atingir lotação esgotada.

 
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Casa da Música, Porto
25 de junho, 21 horas


Piano Artur Pizarro
Direção musical Joana Carneiro
Orquestra Sinfónica Portuguesa

Luís Tinoco
Incipit (encomenda Teatro Nacional de São Carlos)

Maurice Ravel
Concerto para piano e orquestra em Sol maior

Joana Carneiro regressa à Casa da Música na qualidade de Maestrina Titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa para dirigir um programa onde se destaca a presença do pianista português Artur Pizarro na interpretação do Concerto para piano em Sol maior de Ravel. Terminado em 1931, o Concerto foi escrito sob a influência da viagem de Ravel aos Estados Unidos, denotando nitidamente a ascendência do jazz. No entanto, uma clareza formal e uma simplicidade melódica muito atraente colocam‑no numa linha muito clássica, quase mozartiana, ao mesmo tempo que o rasgo de virtuosismo dos grandes românticos está igualmente presente. O reconhecido virtuosismo de Pizarro adequa‑se na perfeição à escrita pianística de Ravel, compositor de quem o pianista já gravou a integral.

Incipit, a obra que Luís Tinoco escreveu em 2015 a pedido da Orquestra Sinfónica Brasileira para celebrar os 450 anos da Cidade do Rio de Janeiro, abre este atraente programa que inclui o Concerto para orquestra de Bartók.

 
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