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Nabucco de Giuseppe Verdi {1813-1901}
Drama lírico em quatro partes Libreto de Temistocle Solera Teatro Nacional de São Carlos 9, 14, 16 e 18 de junho às 20h00 e 11 de junho às 16h00
Direção musical Antonio Pirolli Encenação André Heller-Lopes Cenografia Renato Theobaldo Figurinos Marcelo Marques Desenho de luz Fabio Retti
Nabucco Àngel Òdena Abigaille Elisabete Matos Ismaele Carlos Cardoso Zaccaria Simon Lim Fenena Maria Luísa de Freitas O grande Sacerdote André Henriques Abdallo Pedro Rodrigues Anna Carla Simões
Coro do Teatro Nacional de São Carlos Maestro titular Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa |
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Carnaval, de Victor Hugo Pontes pode em breve atingir lotação esgotada Adquira antecipadamente os seus bilhetes
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Carnaval de Victor Hugo Pontes
pela Companhia Nacional de Bailado com a Orquestra Sinfónica Portuguesa
Victor Hugo Pontes coreografia e direção Camille Saint-Saëns, Sérgio Azevedo, Carlos Caires, Eurico Carrapatoso, Andreia Pinto Correia, Nuno Corte-Real, Pedro Faria Gomes, Mário Laginha, João Madureira, Carlos Marecos, Daniel Schvetz, Luís Tinoco e António Pinho Vargas música F. Ribeiro cenografia Aleksandar Protic figurinos Wilma Moutinho desenho de luz Cesário Costa consultor musical Marco da Silva Ferreira assistente do coreógrafo Artistas da Companhia Nacional de Bailado Orquestra Sinfónica Portuguesa Cesário Costa direção musical
Carnaval será construído a partir de Carnaval dos Animais,
composto em 1886 por Camille Saint-Saëns (1835-1921). Uma das
peculiaridades desta obra é o facto de se apropriar de peças de outros
compositores e de peças anteriores do mesmo autor, as quais são
revisitadas num tom parodístico e mascaradas com nomes de animais. Ora,
apesar de truncar o título original de Saint-Saëns, Carnaval
recorrerá a uma técnica idêntica, ainda que inversa, de composição:
vários compositores contemporâneos, portugueses, irão compor um tema
original associado aos catorze movimentos musicais de Carnaval dos Animais.
Para tal, serão desafiados a aplicar uma outra técnica artística, cujo
apogeu e fama datam do século XX europeu, e que foi prolífera em
inspirar várias outras correntes artísticas: o cadavre-exquis. Ou seja, em Carnaval, cada um dos compositores convidados iniciará a sua composição no final do tema anterior, levando-a até ao tema seguinte.
À
parte das questões mais especificamente técnicas – que dizem respeito à
composição musical, à articulação de conceitos dentro de e entre cada
movimento, à sintonia e ao contraste entre cada compositor convidado –,
há um conjunto de outros tópicos que pretendemos trabalhar em Carnaval.
Por um lado, coloca-se inevitavelmente a questão do significado
simbólico – quer cristão, quer pagão – do Carnaval, e todas as outras
problemáticas culturais e filosóficas que gravitam em torno do símbolo.
No
Carnaval, enquanto manifestação burlesca, há uma clara aproximação às
questões mais fundamentais colocadas pelo teatro e pela dança, por
exemplo – a máscara, a mentira, o fingimento, a peripécia, a
cumplicidade da assistência naquilo que todos sabem ser um jogo. A
oscilação entre realidade e farsa é de resto o que sustenta quer um
gesto artístico quer um disfarce carnavalesco. Ou, por outro lado, a
existência de uma personagem ou de um ser mitológico. É também por isto que Carnaval
será povoado por seres imaginários – sereias, a fénix, o fauno –, que
no palco terão a mesma dimensão ontológica que os animais da natureza.
O
Carnaval cristão adquire todo um outro significado, e está
profundamente enraizado na cultura ocidental, e embora as tradições
tenham vindo a perder-se ao longo do tempo. Aqui, já estamos a falar de
sacrifício, de abstinência, de jejum, de rituais para celebração da vida
terrena, mundana, numa progressiva aproximação à morte, evocada a
partir da Quarta-Feira de Cinzas e até ao Domingo da Ressurreição.
A
ritualização da celebração da vida e da aceitação da morte acaba então
por constituir um aspeto fascinante da cultura cristã. Os animais, as
máscaras e a morte – não necessariamente por esta ordem – serão assim os
tópicos fundamentais deste Carnaval, que não deixará de colher
inspiração num poema de Adília Lopes.
Victor Hugo Pontes maio 2015
Estreia mundial
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M/12 O Workshop Nabucco é para maiores de 12 anos.
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Foyer do Teatro Nacional de São Carlos 11 de junho, 11h
Destinado
a adultos e maiores de 12 anos, este workshop analisa os diversos
ingredientes que compõem uma ópera e constitui um precioso complemento
às récitas da ópera Nabucco, a última produção da lírica da temporada 2015-16 que apresentaremos em São Carlos.
Orientado por músicos experientes da Orquestra Sinfónica Portuguesa e abordando temas relacionados com Nabucco, os participantes serão convidados a executar as suas próprias composições musicais. |
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Adquira logo que possível os seus bilhetes. Cinderela pode, em breve, atingir lotação esgotada.
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Cinderela Música e libreto: Pauline Viardot {1821-1910} Ópera cómica de salão em 3 atos, baseada no conto Cendrillon, de Charles Perrault Versão portuguesa Luís Rodrigues
Piano e direção musical João Paulo Santos Encenação Mário Redondo Direção circo Chapitô Cenografia e figurinos Miguel Costa Cabral Desenho de luz Paulo Sabino
Barão de Pic'torcido João Oliveira Maria (Cinderela) Ana Franco Magalona Sónia Alcobaça Armelinda Ana Ferro A Fada Bárbara Barradas O Príncipe Encantado João Cipriano Martins O Conde Miscarudo Marco Alves dos Santos Interpretação circense Alunos do 1.º ano do Curso de Interpretação e Animação Circenses da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo do Chapitô
Nova Produção Co-produção TNSC/Chapitô
Num animado salão juntam-se artistas, intelectuais, boémios. Em que época? É difícil dizer. Vai contar-se, ou viver-se, ou "brincar-se", uma história: Cinderela. Um clássico.
Todos
contam, todos observam. Aqui três Cinderelas, ali dois Príncipes. Uma
Irmã Má agora, que mais adiante é uma Fada Madrinha. Cada um mostra a
sua particular visão de cada momento, de cada emoção, de cada peripécia.
Uns cantam, outros falam, outros ainda exprimem-se com o corpo. As
personagens desdobram-se, as cenas sobrepõem-se, os objectos
transformam-se. Todo o palco é cenário e também plateia. No fim, mais
que o enredo — já tão conhecido — ficará o prazer do jogo. |
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Adquira logo que possível os seus bilhetes. O concerto pode, em breve, atingir lotação esgotada.
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Casa da Música, Porto 25 de junho, 21 horas
Piano Artur Pizarro Direção musical Joana Carneiro Orquestra Sinfónica Portuguesa
Luís Tinoco Incipit (encomenda Teatro Nacional de São Carlos)
Maurice Ravel Concerto para piano e orquestra em Sol maior
Joana
Carneiro regressa à Casa da Música na qualidade de Maestrina Titular da
Orquestra Sinfónica Portuguesa para dirigir um programa onde se destaca
a presença do pianista português Artur Pizarro na interpretação do Concerto para piano em Sol maior
de Ravel. Terminado em 1931, o Concerto foi escrito sob a influência da
viagem de Ravel aos Estados Unidos, denotando nitidamente a ascendência
do jazz. No entanto, uma clareza formal e uma simplicidade melódica
muito atraente colocam‑no numa linha muito clássica, quase mozartiana,
ao mesmo tempo que o rasgo de virtuosismo dos grandes românticos está
igualmente presente. O reconhecido virtuosismo de Pizarro adequa‑se na
perfeição à escrita pianística de Ravel, compositor de quem o pianista
já gravou a integral.
Incipit, a obra que Luís Tinoco
escreveu em 2015 a pedido da Orquestra Sinfónica Brasileira para
celebrar os 450 anos da Cidade do Rio de Janeiro, abre este atraente
programa que inclui o Concerto para orquestra de Bartók. |
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