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Começo estas linhas
com a afirmação do Papa Leão XIV: «A Santa Sé não ficará calada diante das graves disparidades,
injustiças e violações dos direitos humanos fundamentais na nossa comunidade
humana e global, cada vez mais fragmentada e propensa a conflitos» As palavras foram dirigidas
ao mundo no encontro dos embaixadores que entregaram as cartas credenciais,
no Vaticano. Na audiência jubilar,
o Papa
afirmou que o mundo “torna-se melhor” se cada pessoa “perder um pouco a
segurança e a tranquilidade e escolher o bem”, convidando os peregrinos à
“participação”. “Perguntemo-nos: estou a participar em alguma iniciativa boa,
que envolve os meus talentos? Tenho a visão e o alcance do Reino de Deus
quando presto algum serviço? Ou faço-o resmungando, queixando-me de que tudo
corre mal? O sorriso nos lábios é o sinal da graça em nós”, O dia de Leão XIV
terminou no concerto
com os pobres, a escutar Michael Bublé. “Sentimos um valor da música, não um luxo, mas um dom divino
acessível a todos, ricos e pobres. A música é como uma ponte que nos conduz a
Deus, ela é capaz de transmitir sentimentos, emoções, até aos recônditos mais
profundos da alma. Não um luxo para poucos, mas um dom divino acessível a
todos: ricos e pobres”. Por cá, o bispo D.
Maroun Nasser Gemayel disse que a Igreja em Lisboa “ganharia muito com o
perfume oriental” da tradição maronita, com a “vida e identidade cristã” que
os cristãos de Antioquia preservam. D. Maroun Nasser
Gemayel está em Portugal para
acompanhar a chegada da relíquia de São Charbel, monge maronita libanês,
declarado santo pela Igreja Católica, a Portugal e a inauguração oficial da
Associação São Charbel Connosco. Convido-o ainda a
procurar a segunda conversa com o padre Nuno Santos, num ciclo que estamos a
dedicar ao Advento. O reitor do Seminário
de Coimbra disse que o Cristianismo propõe uma “provocação comunitária” a um
mundo marcado pelo egoísmo, com uma mensagem de esperança que leva à
transformação da sociedade. “O cristianismo é uma grande pedrada no charco do
individualismo. Honestamente, o cristianismo é uma provocação permanente e
uma convocação permanente à dimensão comunitária. Ainda que eu deva
pessoalmente relacionar-me com Deus, com cada um dos outros, eu não posso
salvar-me individualmente”, Em agencia.ecclesia.pt
encontra mais noticias para ler, ver e ouvir. Tenha um excelente
dia! |
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