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domingo, 7 de dezembro de 2025

A Santa Sé não ficará calada diante das graves disparidades, injustiças e violações dos direitos humanos

Começo estas linhas com a afirmação do Papa Leão XIV:

«A Santa Sé não ficará calada diante das graves disparidades, injustiças e violações dos direitos humanos fundamentais na nossa comunidade humana e global, cada vez mais fragmentada e propensa a conflitos»

As palavras foram dirigidas ao mundo no encontro dos embaixadores que entregaram as cartas credenciais, no Vaticano. 

Na audiência jubilar, o Papa afirmou que o mundo “torna-se melhor” se cada pessoa “perder um pouco a segurança e a tranquilidade e escolher o bem”, convidando os peregrinos à “participação”.

“Perguntemo-nos: estou a participar em alguma iniciativa boa, que envolve os meus talentos? Tenho a visão e o alcance do Reino de Deus quando presto algum serviço? Ou faço-o resmungando, queixando-me de que tudo corre mal? O sorriso nos lábios é o sinal da graça em nós”,

O dia de Leão XIV terminou no concerto com os pobres, a escutar Michael Bublé.

“Sentimos um valor da música, não um luxo, mas um dom divino acessível a todos, ricos e pobres. A música é como uma ponte que nos conduz a Deus, ela é capaz de transmitir sentimentos, emoções, até aos recônditos mais profundos da alma. Não um luxo para poucos, mas um dom divino acessível a todos: ricos e pobres”.

Por cá, o bispo D. Maroun Nasser Gemayel disse que a Igreja em Lisboa “ganharia muito com o perfume oriental” da tradição maronita, com a “vida e identidade cristã” que os cristãos de Antioquia preservam.

D. Maroun Nasser Gemayel está em Portugal para acompanhar a chegada da relíquia de São Charbel, monge maronita libanês, declarado santo pela Igreja Católica, a Portugal e a inauguração oficial da Associação São Charbel Connosco.

Convido-o ainda a procurar a segunda conversa com o padre Nuno Santos, num ciclo que estamos a dedicar ao Advento.

O reitor do Seminário de Coimbra disse que o Cristianismo propõe uma “provocação comunitária” a um mundo marcado pelo egoísmo, com uma mensagem de esperança que leva à transformação da sociedade.

“O cristianismo é uma grande pedrada no charco do individualismo. Honestamente, o cristianismo é uma provocação permanente e uma convocação permanente à dimensão comunitária. Ainda que eu deva pessoalmente relacionar-me com Deus, com cada um dos outros, eu não posso salvar-me individualmente”,

Em agencia.ecclesia.pt encontra mais noticias para ler, ver e ouvir.

Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 

 


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