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Bom dia e boa semana! Já nos focamos na
Diocese de Portalegre-Castelo Branco, na ordenação do seu novo bispo...
Primeiro, o Dia Mundial dos Pobres, repleto de mensagem e de acontecimentos
que o assinalam, mas marcado, em cada ano, pelo almoço
do Papa e os seus convidados. Este ano, foram 1300: pessoas que estão em
situação de fragilidade e pobreza e preencheram a Aula Paulo VI, no Vaticano,
para um almoço dinamizado pelos Vicentinos, que estão a assinalar os 400 anos
de fundação. Antes, na Basílica de
São Pedro, Leão XIV presidiu à Missa que assinalou o Jubileu
dos Pobres e apelou a compromissos concretos na luta contra a pobreza,
diante do que chamou a “globalização da impotência”: “O nosso estado de impotência parece ser confirmado, em
primeiro lugar, pelos cenários de guerra que infelizmente estão presentes em
várias regiões do mundo. Mas a globalização dessa impotência nasce de uma
mentira: da crença de que a história sempre foi assim e não pode mudar” (Leão
XIV). Mensagens dirigidas
aos participantes no Jubileu dos Pobres, 10 mil de acordo com o Vaticano,
onde se contam os participantes da delegação de Portugal: 55 peregrinos
ligados à Cáritas, Instituições de Ação Social, Saúde, Serviços
Nacionais e Diocesanos da Igreja Católica e utentes das instituições. Depois,
na Praça de São Pedro, na oração do ângelus, Papa denunciou a perseguição
aos cristãos, nomeadamente na Nigéria, Moçambique, Bangladesh ou Sudão, e
a persistência dos ataques
russos contra a Ucrânia: “Acompanho com dor as notícias dos ataques que continuam a
atingir numerosas cidades ucranianas, incluindo Kiev. Eles causam vítimas e
feridos, entre os quais também crianças, e danos consideráveis às
infraestruturas civis, deixando as famílias sem casa enquanto o frio avança”
(Leão XIV). Agora,
Portalegre-Castelo Branco! Foi um domingo para a história da diocese: D.
Pedro Fernandes, missionário espiritano, foi ordenado bispo na Sé de
Portalegre, e vai ter como terra de missão o vasto território disperso pelo
Alto-Alentejo, Beira Baixa e Ribatejo, sucedendo a D.
Antonino Dias. E quis falar a todos, na Missa de ordenação episcopal, na
certeza de que “na Igreja não há estrangeiros, nem irmãos de segunda”: “Contem com a minha oposição a todas as formas de
intolerância e a exclusão injusta. Peço a Cristo que nos conceda a graça de
estar com Ele e n’Ele, ao serviço dos mais frágeis, assumindo os quatro
verbos que os Papas Francisco e Leão XIV sublinharam para descrever a
solicitude cristã relativamente aos migrantes: acolher, proteger, promover e
integrar” (D. Pedro Fernandes). A Missa de ordenação
episcopal foi presidida por D. José Ornelas, presidente da Conferência
Episcopal Portuguesa, que lembrou a condição de enviado do novo bispo: “D. Pedro, que hoje é colocado à frente desta Igreja de
Portalegre-Castelo Branco, não vem por iniciativa própria nem por simples
eleição, mas por chamamento de Deus através de um processo de consulta a
leigos, padres e bispos, que se concluiu com a nomeação do Santo Padre, o
Papa Leão XIV” (D. José Ornelas). Acontecimentos que
marcaram o fim de semana, entre tantos outros. Informaremos sobre os mais
marcantes esta segunda-feira, na Agência Ecclesia. Passe por lá e acompanhe
também o programa Ecclesia, na RTP2, pelas 15h00, onde abordaremos a prevenção
do suicídio, tema da intenção mensal de oração do Papa, neste mês de
novembro. Votos de uma ótima
semana! Paulo Rocha |
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