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domingo, 9 de novembro de 2025

Mesmo quando rejeitada, mal tratada ou mal interpretada, a narrativa de Jesus triunfou – Lídia Jorge

Foto Agência ECCLESIA/LJ

A escritora Lídia Jorge destacou esta a “mensagem de amor” que Jesus trouxe ao mundo e o triunfo da história, com mais de 2000 anos, criada em torno da sua figura, nas I Jornadas da Associação Bíblica Portuguesa, em Lisboa.

“A narrativa que se criou em torno desse Homem absolutamente extraordinário triunfou. Triunfou mesmo quando ela é rejeitada, mal interpretada, mal utilizada e foi muitas vezes ao longo dos séculos”, afirmou Lídia Jorge, na abertura da iniciativa, na Brotéria, casa de cultura dos jesuítas portugueses, no Bairro Alto.

As I Jornadas da Associação Bíblica Portuguesa, sob o tema «Jesus, Filho de Deus. Verdade ou Blasfémia?», colocou em diálogo a escritora e o bispo auxiliar de Lisboa D. Alexandre Palma, sobre uma figura “interpelante em qualquer circunstância”, tanto para aqueles que o consideram como “verdade”, bem como para os que “eventualmente o não consideram como tal”.

“A figura de Jesus não é irrelevante, não é neutra, mas é, pelo contrário, muito significativa” para “todas as pessoas”, indicou D. Alexandre Palma.

Os bispos de Braga assinaram uma mensagem para o tempo de Advento e Natal onde convidam a combater a indiferença, “a pressa, medo e cansaço” e a cultivar a capacidade de maravilhamento.

“Não permitais que a indiferença, a pressa, o medo ou o cansaço vos roubem a capacidade de vos maravilhar. Cristo nasce no silêncio da noite para dizer que a luz é mais forte do que qualquer escuridão. Nasce pobre para nos enriquecer com a simplicidade e a beleza do amor. Nasce como criança para nos recordar que a esperança é sempre mais jovem do que nós”, pode ler-se na mensagem «Jardim da esperança – o sim criativo», publicada no sítio da Internet da Arquidiocese de Braga.

Este domingo fique a conhecer um pouco melhor o novo bispo de Portalegre – castelo Branco. D. Pedro Fernandes vai estar no programa 70x7, com emissão na rtp2 bem cedo, pelas 7h27, mas disponível depois no portal de informação agencia.ecclesia.pt

No Vaticano, o Papa Leão XIV apontou como principal mensagem da celebração do Jubileu a relaciona a espera e o testemunho e indicou, aos participantes numa audiência, o exemplo do beato Isidore Bakanja.

“Esperar é testemunhar que a terra pode realmente assemelhar-se ao céu. E esta é a mensagem do Jubileu”, traduziu Leão XIV aos participantes desta manhã na audiência jubilar que se realizou na Praça de São Pedro.

Na audiência que acolhia também os participantes do Jubileu do Mundo do Trabalho, Leão XIV convidou instituições e sociedade civil a “trabalhar por um compromisso coletivo”.

“O trabalho deve ser uma fonte de esperança e de vida, que permita expressar a criatividade do indivíduo e a sua capacidade de fazer o bem. Por isso, desejo um compromisso coletivo, por parte das instituições e da sociedade civil, para criar oportunidades de emprego válidas que ofereçam estabilidade e dignidade, garantindo sobretudo aos jovens a realização dos seus sonhos e a contribuição para o bem comum”, afirmou.

Aos peregrinos polacos saudou ainda a “longa tradição” que as peregrinações do mundo do trabalho têm, e indicou a inspiração no “ensinamento de São João Paulo II e da sua Encíclica Laborem exercens, bem como da atividade do Beato Don Popiełuszko”.

“Voltem a estas fontes para enfrentar as «coisas novas», solicitando a visão cristã do trabalho humano”, finalizou.

Nota ainda para o encontro do Papa com um grupo de 15 pessoas provenientes da Bélgica, vítimas de abuso, quando eram menores, por parte de membros do clero

Mas há mais para ver, ler e ouvir em agencia.ecclesia.pt

Desejo-lhe um excelente domingo!

Lígia Silveira

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



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