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domingo, 20 de junho de 2021

Responsabilidade e comportamentos preventivos enquanto ainda «não se pode tirar a máscara»

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa disse que o culto público não é foco de contágio da Covid-19, alertou para situações em que se tenha “relaxado” comportamentos preventivos e apelou à responsabilidade.

“É preciso ter a capacidade e a responsabilidade para cada um se resguardar a si próprio e resguardar os outros”, afirmou D. José Ornelas.

Segundo a última informação da Direção Geral de Saúde sobre a situação pandémica, Portugal registou nas últimas 24 horas 1183 novos infetados e uma morte associada à Covid-19.

Na última sexta-feira, o Governo proibiu a circulação de e para a Área Metropolitana de Lisboa (AML) entre as 15h00 desse dia e as 06h00 de segunda-feira, por causa da “incidência elevada” da Covid-19 que se faz sentir na região.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) lembra que algumas pessoas sentem-se “mais livres” e até “queriam deixar de usar máscara”, mas “isso não pode ser” e é necessário cumprir as normas de sanitárias e de prevenção da pandemia.

Em Fátima, a participar no SimpósioTeológico-Pastoral «Fátima, hoje: pensar a santidade», D. José Ornelas disse que a proposta de santidade visa a “libertação” e a criação de “um mundo novo”, e questionou se esta atitude leva os cristãos a “viver em comunidade” e a entregar “os dons à humanidade”.

“A nossa santidade deixa-se guiar pelo Espírito, pelo viver em comunidade e levar esses dons a toda a humanidade?”, questionou hoje o bispo de Setúbal e presidente da Conferência Episcopal portuguesa, durante a conferência que proferiu, «A Santidade como reconciliação: recriar o mundo ferido».

O Patriarcado de Lisboa quer apostar na pastoral juvenil e universitária, auxiliar as IPSS a “elaborar uma estratégia” para ajudar a enfrentar “desafios administrativos e de identidade cristã”, e iniciar uma reflexão sobre a criação de unidades pastorais.

O caminho sinodal que o Patriarcado de Lisboa iniciou em 2014, terminou hoje com a apresentação do documento final «O sonho missionário de chegar a todos» que apresentou cinco opções estratégicas, reunindo participantes do caminho em Assembleia de Avaliação da Receção do Sínodo.

Os quatro relatores do documento final apresentaram o desafio de apostar na pastoral juvenil e universitária, com “a criação de espaços de referência, com pessoas e meios, onde se desenvolva uma iniciação à vida espiritual”.

O documento final reconhece os “desafios que as Instituições Particulares de Solidariedade Social enfrentam, do ponto de vista administrativo e estratégico”, mas reconhecem também desafios na sua “identidade cristã”, indicando a importância de iniciar uma reflexão que ajude as IPSS a continuar a desenvolver o seu trabalho.

Do Vaticano veio a confirmação do Papa Francisco das virtude heroicas de Robert Schuman, um dos fundadores do projeto europeu, num passo essencial rumo à canonização do estadista francês.

Também no Vaticano, o pP encontrou-se com os diáconos permanentes de Roma, e as suas famílias, a quem pediu “humildade”, que sejam “sentinelas” juntos dos pobres e dos que estão distantes, e “bons esposos, pais e avós”.

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Tenha um excelente dia!

Lígia Silveira

 

 


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