E depois da Covid?

Bom dia e boa sexta-feira para si, que nos acompanha nesta reta final de primavera, em tons de outono. Igualmente sombrio volta a ser o cenário da pandemia, com medidas que fazem lembrar tempos menos felizes. A pensar no que se segue, depois da Covid, o Vaticano e as Embaixadas do Reino Unido e da Itália na Santa Sé vão promover a 4 de outubro, dia de São Francisco de Assis, o encontro ‘Fé e Ciência: Rumo à COP26’, lançando um apelo conjunto, antes da Conferência do Clima de Glasgow. Uma iniciativa com a marca evidente do Papa. Francisco alertou para os efeitos da pandemia no aumento do desemprego e precariedade, numa mensagem em vídeo, enviada aos participantes na 109ª Conferência Internacional do Trabalho, que decorre entre até hoje, em formato digital. Desde Bruxelas, a Comissão dos Episcopados Católicos da União Europeia (COMECE) lançou um documento contra as propostas do chamado ‘Relatório Matic’ que visam a definição do aborto como um “direito humano”. Em Portugal, várias organizações deixaram críticas ao protocolo de detenção administrativa de migrantes, em Caxias. A agenda de hoje é cheia: o Santuário de Fátima promove até domingo o Simpósio Teológico-Pastoral, em regime presencial, com o tema ‘Fátima, hoje: pensar a Santidade’. Em Braga, pelas 18h00, é apresentada a obra ‘Roteiro Turístico-Religioso – Centro Urbano e Coroa de Braga’, do cónego José Paulo Abreu e Varico Pereira. Já o Secretariado do Sínodo Diocesano de Lisboa promove, até sábado, uma assembleia de avaliação que vai decorrer no formato presencial e online. Na RTP2, pelas 15h00, o Programa ECCLESIA conversa com o padre Pietro Cerantola, missionário scalabriniano, uma congregação particularmente vocacionada para o acompanhamento dos migrantes que está a celebrar 50 anos de presença em Portugal. Falamos sobre a Liturgia dominical e também o próximo Dia Mundial do Refugiado (20 de junho). Às 22h45, voltamos às conversas na Antena 1 da rádio pública sobre a reta final de um ano letivo muito particular. Despeço-me com votos de boas notícias, sempre, Octávio Carmo

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