Páginas

quinta-feira, 17 de junho de 2021

JMJ Lisboa 2023 está a provocar «revigoramento» na Igreja em Portugal

As Jornadas Mundiais da Juventude, que Lisboa vai colher, serão em 2023 mas, também aqui a máxima o caminho faz-se caminhando mostra o quão importantes são os processos, já como itinerário de crescimento e, no caso da Igreja, de sinodalidade.

O cardeal-patriarca de Lisboa indica que este caminho rumo a 2023 está a provocar rejuvenescimento e revigoramento na pastoral juvenil da Igreja em Portugal, e que certamente, deixará lastro para o futuro.

Também o presidente da Conferência Episcopal portuguesa assegura que a JMJ não será um “fogo de palha” e que para isso todos estão convocados a fazer este caminho em sinodalidade, convocados pelo Papa Francisco.

Os dois responsáveis estiveram nas Jornadas Pastorais do Episcopado que colocaram os jovens no centro da sua reflexão e convidaram o padre salesiano Rossano Sala para ajudar a perceber como construir o caminho em sinodalidade, onde os jovens tenham vez e voz, rumo a um encontro que será para toda a sociedade.

O especialista em Pastoral Juvenil apelou ao “discernimento”, uma escuta atenta da realidade, em diálogo com os vários responsáveis, para procurar “mudanças” que tornem a Jornada de Lisboa “adaptada aos jovens de hoje”.

“É evidente que a JMJ já tem uma estrutura própria, uma identidade, uma história. Isto não significa que seja simplesmente uma estrutura rígida e inalterável”, indicou o padre Rossano Sala.

Para o religioso, a Pastoral Juvenil é o campo da “inovação, da experimentação”.

A campanha ‘Partilhar a Viagem’, que teve início em setembro de 2017 e se encerra, oficialmente, este domingo, foi considerada uma oportunidade de desafiar a indiferença, pela Cáritas Portuguesa que desenvolveu o projeto de sensibilização da opinião pública.

“Em todo o país criaram-se oportunidades de encontro e sobretudo de acolhimento, contribuindo, assim, para a construção de comunidades mais fortes e sociedades mais inclusivas. Foi importante para promover a consciencialização sobre a difícil situação enfrentada pela população deslocada em todo o mundo, como resultado de perseguições, conflitos, violência ou violações dos direitos humanos”, indicam.

A mais recente «Conversa na Ecclesia» traz a análise do padre Tarcízio Morais, responsável Mundial das Escolas e Centros de Formação Profissional da Pastoral Juvenil dos Salesianos, que pede que se combata a ideia de uma «geração Covid».

“Eu espero que não haja uma geração Covid, uma expressão da primeira-ministra da Finlândia. Temos de todos, como sociedade, fazer o impossível para não marcarmos uma geração como Covid: porque não aprendeu, não tem oportunidade, não pôde fazer. É fundamental tudo fazer para superar esta ideia, para chegar a uma nova normalidade, onde toda a pessoa seja integrada no seu ser”, afirmou o sacerdote.

Deixo-lhe ainda a nota do encerramento do ciclo de reflexões que o Papa dedicou à oração, com 38 catequeses semanais apresentadas desde 2020 sobre a necessidade de rezar e cultivar a espiritualidade.

O Papa disse que Jesus é mais do que um “filantropo” e destacou a importância da oração e da vida de fé.

“O acontecimento da sua morte e ressurreição – como um relâmpago – lança luz sobre todo o resto das vivências de Jesus. Não era um filantropo que cuidava do sofrimento e das doenças humanas: era e é muito mais”, referiu, na audiência pública semanal que decorreu no Pátio de São Dâmaso, no Palácio Apostólico, ao ar livre.

Mas há mais para ler, ver e ouvir, no portal de informação da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá?

Tenha um excelente dia.

Lígia Silveira

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



Sem comentários:

Enviar um comentário