As Jornadas Mundiais da Juventude, que Lisboa vai colher,
serão em 2023 mas, também aqui a máxima o caminho faz-se
caminhando mostra o quão importantes são os processos, já como
itinerário de crescimento e, no caso da Igreja, de sinodalidade. O cardeal-patriarca
de Lisboa indica que este caminho rumo a 2023 está a
provocar rejuvenescimento e revigoramento na pastoral juvenil da Igreja
em Portugal, e que certamente, deixará lastro para o futuro. Também o presidente
da Conferência Episcopal portuguesa assegura que a JMJ não será um “fogo de
palha” e que para isso todos estão convocados a fazer este caminho em
sinodalidade, convocados pelo Papa Francisco. Os dois responsáveis
estiveram nas Jornadas Pastorais do Episcopado que colocaram os jovens no
centro da sua reflexão e convidaram o padre salesiano Rossano Sala para
ajudar a perceber como construir o caminho em sinodalidade, onde os jovens
tenham vez e voz, rumo a um encontro que será para toda a sociedade. O especialista em
Pastoral Juvenil apelou
ao “discernimento”, uma escuta atenta da realidade, em diálogo com os vários
responsáveis, para procurar “mudanças” que tornem a Jornada de Lisboa
“adaptada aos jovens de hoje”. “É evidente que a JMJ já tem uma estrutura própria, uma
identidade, uma história. Isto não significa que seja simplesmente uma
estrutura rígida e inalterável”, indicou o padre Rossano Sala. Para o religioso, a
Pastoral Juvenil é o campo da “inovação, da experimentação”. A campanha ‘Partilhar
a Viagem’, que teve início em setembro de 2017 e se encerra,
oficialmente, este domingo, foi considerada uma oportunidade de desafiar a
indiferença, pela Cáritas Portuguesa que desenvolveu o projeto de
sensibilização da opinião pública. “Em todo o país
criaram-se oportunidades de encontro e sobretudo de acolhimento,
contribuindo, assim, para a construção de comunidades mais fortes e
sociedades mais inclusivas. Foi importante para promover a consciencialização
sobre a difícil situação enfrentada pela população deslocada em todo o mundo,
como resultado de perseguições, conflitos, violência ou violações dos
direitos humanos”, indicam. A mais recente
«Conversa na Ecclesia» traz a análise do padre Tarcízio Morais, responsável
Mundial das Escolas e Centros de Formação Profissional da Pastoral Juvenil
dos Salesianos, que pede que se combata a ideia de uma «geração
Covid». “Eu espero que não haja uma geração Covid, uma expressão da
primeira-ministra da Finlândia. Temos de todos, como sociedade, fazer o
impossível para não marcarmos uma geração como Covid: porque não aprendeu,
não tem oportunidade, não pôde fazer. É fundamental tudo fazer para superar
esta ideia, para chegar a uma nova normalidade, onde toda a pessoa seja
integrada no seu ser”, afirmou o sacerdote. Deixo-lhe ainda a
nota do encerramento do ciclo de reflexões
que o Papa dedicou à oração, com 38 catequeses semanais apresentadas desde
2020 sobre a necessidade de rezar e cultivar a espiritualidade. O Papa disse que
Jesus é mais do que um “filantropo” e destacou a importância da oração e da
vida de fé. “O acontecimento da
sua morte e ressurreição – como um relâmpago – lança luz sobre todo o resto
das vivências de Jesus. Não era um filantropo que cuidava do sofrimento e das
doenças humanas: era e é muito mais”, referiu, na audiência pública semanal
que decorreu no Pátio de São Dâmaso, no Palácio Apostólico, ao ar livre. Mas há mais para ler,
ver e ouvir, no portal de informação da Agência Ecclesia. Encontramo-nos lá? Tenha um excelente
dia. |
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