As
Igrejas cristãs querem ser sinal de unidade e também na ecologia estão a dar
passos concretos, afirmando que há muito que podem fazer juntas. «Vede como
eles se amam», pode de facto ser concretizado. Agora as Igrejas
cristãs estão a preparar um memorando
com o objetivo de encontrar práticas comuns para as comunidades fazerem um
caminho de conversão ecológica. “O memorando é um
chapéu lato de eco entendimento. As comunidades poderão ser ecocertificadas,
mas haverá outros projetos comuns que vão mostrando a viabilidade deste
caminho, podendo também desenvolver-se uma reflexão bíblico-teológica, com
propostas a dirigir a todas as Igrejas”, explicou João Luís Fontes à Agência
ECCLESIA, sobre o documento, em fase de finalização, que vai ser assinado no
dia 12 de junho, data da celebração dos 50 anos do Conselho Português das
Igrejas Cristãs (COPIC). Jorge Pina Cabral,
bispo da Igreja Lusitana de comunhão anglicana, indica o memorando como “uma
expressão muito bonita” de como as Igrejas, “nas suas diferenças, podem
encontrar áreas transversais de compromisso e colaboração” e sublinha a
dimensão concreta que o documento adquire. “Vamos procurar sempre que esta dimensão da eco-teologia se
traduza na justiça social e económica: O que queremos é que através do
compromisso ambiental, possamos promover um comércio mais justo, que respeite
a dignidade humana e não explore a mão-de-obra dos migrantes ou das crianças,
e que apele a uma maior igualdade de género”, explica o responsável à Agência
ECCLESIA. No Vaticano o papa
Francisco disse
que as perguntas são uma forma de oração e que se podem rezar os “porquês”,
perante os momentos dolorosos da vida. “Quando nos zangamos um pouco com Deus e começamos a dizer ‘por
quê?’, estamos a atrair o coração do nosso Pai para a nossa miséria, para as
nossas dificuldades, para a nossa vida. Zangar-se com Deus faz bem, pois faz
despertar a relação de filho com o Pai, de filha com o Pai, que nós temos de
ter com Deus”, afirmou esta quarta-feira, na audiência geral. Para terminar,
perdoem-me o bairrismo, mas estou umbilicalmente ligada a Arouca e é com um
sorriso na cara que partilho a iniciativa que hoje publicamos na Agência. Li algures que «Arouca é a Sintra do norte». Se não
conhece, vale a pena… comece conhecer a criatividade que as gentes ligadas à
terra e com profunda fé. Meteram mãos à obra e construíram
um terço da esperança, em terrenos agrícola. A cada final de tarde
estamos a fazer eco dos sapatos dos jornalistas e a ouvir preocupações e
desafios que encontram, em cada realidade particular que vivem, e nos locais
por onde andam. Os relatos do padre José
Rebelo, o padre Bernard
Obiero, também Liliana
Carona já os encontra no site da Agência Ecclesia. Fique atento para
encontrar a entrevista com José Manuel Rosendo e com o padre Francisco
Barbeira. Mas há mais para ler,
ver e ouvir no portal de informação da Agência Ecclesia. Marcamos encontro?
Até já! |
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