O Ano
Laudato Si tem hoje o seu encerramento formal, mas o desafio do Papa
Francisco para uma conversão a uma ecologia integral, que possa ser
transversal ao agir cristão, é para continuar. A reflexão foi desenvolvida
pelo teólogo Juan Ambrósio, da Rede ‘Cuidar da Casa Comum’, que afirmou que a
ecologia integral “não é uma moda” e que o Papa Francisco a colocou “no
núcleo e coração da experiência cristã”. “O
Papa insistiu, foi colocando a questão no centro, mostrando que isto não era
uma preocupação de moda, e mostrou que a partir daqui se pode aferir a
fidelidade à missão cristã”, referiu o professor da Faculdade de Teologia da
Universidade Católica Portuguesa (UCP). Consequência deste ano convocado
pelo Papa Francisco, e com um mandato que se vai estender para além no tempo,
é a missão dos animadores «Laudato Si», que procuram “viver” a encíclica
ecológica e social do Papa Francisco e “motivar outras pessoas e as
comunidades” para a sua implementação. Isso mesmo nos confirmou
José Varela, animador ‘Laudato Si’, que integra a Rede Cuidar da Casa Comum:
“Os eixos principais que são propostos têm a ver com a espiritualidade, o
estilo de vida e a advocacy pelo cuidado da ‘Casa Comum’”, afirmou à Agência
Ecclesia. O animador português indica que
as ações podem passar por promover um grupo de oração, organizar um colóquio
online ou “alterar padrões de consumo numa instituição”. Esta semana as Conversas na Ecclesia,
estão também em sintonia com esta magna convocação que não termina hoje. Ao
longo da semana vamos abordar diferentes exemplos de como a encíclica vai
fazendo o seu caminho, quer a nível comunitário, como pessoal e familiar,
como é o caso da núcleo familiar dos Ortega. Já pensou fazer uma acordo de
Paris com os mais próximos? Conheça o exemplo
desta família e aqui fica a sugestão. Entretanto, a Companhia de Jesus está a celebrar o Ano
Inaciano e o Papa Francisco, que é também jesuíta, associou-se
a esta celebração, através de uma mensagem em vídeo na qual assinala que a
conversão se faz “sempre em diálogo”. “Nesta peregrinação sobre a terra
encontramos outras pessoas, como fez Inácio na sua vida. Essas pessoas são
sinais que nos ajudam a manter a rota e que nos convidam a converter-nos
sempre de novo”, disse. Em Portugal, o provincial da
Companhia de Jesus disse que celebrar a Batalha de Pamplona ou a conversão de
Santo Inácio “não é apenas invocar uma memória de 500 anos”, mas aproveitar
este Ano Inaciano como “estímulo” para cada um, para as famílias, as
comunidades, “os trabalhos e missões, um estímulo de real transformação”. “Vivemos
numa sociedade também ela com batalhas e feridas profundas, algumas
escondidas que a pandemia revelou, outras que acelerou ou aprofundou. Mas
vivemos entre questões fraturantes, polarizações, incapacidade de diálogo entre
diferentes, dentro e fora da Igreja. As nossas feridas”, desenvolveu o padre
Miguel Almeida. Já sabe que no portal de
informação da Agência Ecclesia há mais para ver, ler e ouvir. Procure-nos e
atualize as notícias sobre a Igreja católica em Portugal e no mundo.
Encontramo-nos lá? Tenha um excelente dia! |
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