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Foto: Lusa/EPA O Papa Leão apelou a
gestos concretos de fraternidade, por parte dos católicos, para superar as
guerras e os discursos de “ódio” que marcam a sociedade. O apelo foi deixado
durante a audiência
de quarta feira, dia em que o Vaticano anunciou o almoço do Papa com 1300
pessoas em situação de fragilidade e pobreza. Leão XIV vai dar
continuidade aos almoços com pessoas em situação de fragilidade no Dia
Mundial dos Pobres, iniciados pelo Papa Francisco que instituí este dia, na
Igreja Católica em 2016; este almoço do Papa com 1300 pessoas, é organizado
pelo Dicastério para o Serviço da Caridade (Santa Sé), na Sala Paulo VI, do
Vaticano. No final do almoço,
cada participante vai receber uma mochila com bens de primeira necessidade,
um presente com o apoio dos Padres Vicentinos por ocasião do 400.º
aniversário da fundação da Congregação da Missão. Os Dicastérios para o
Serviço da Caridade e para a Evangelização, da Santa Sé, estão a realizar
várias iniciativas de solidariedade locais, nacionais, e internacionais, no
âmbito do Dia Mundial dos Pobres 2025, que se celebra este domingo, e foi
anunciado que perante a “crescente procura por cuidados médicos” vai ser
inaugurado um novo ambulatório,
o ‘San Martino’, em colaboração com a Direção de Saúde e Higiene do
Governatorato da Cidade do Vaticano. O ambulatório ‘San
Martino’ vai ter duas novas salas de consulta, “com instrumentos de última
geração” e um novo serviço de radiologia, o aparelho radiológico de raios X
vai permitir diagnosticar “de forma rápida e precisa” fraturas ósseas,
doenças degenerativas, tumores, pneumonias, cálculos e obstruções
intestinais, “todas condições frequentemente negligenciadas em quem vive na
pobreza”. Às mãos do Papa Leão
chegou uma carta
da Conferência Episcopal dos EUA onde assume a preocupação com a situação dos
migrantes e a liberdade de culto, no país. A carta denuncia uma
“cultura de medo” que atinge os “irmãos e irmãs migrantes”, levando muitos a
hesitar em “sair de casa e até ir à igreja, com receio de serem
aleatoriamente assediados ou detidos”. “Apoiamos fronteiras
seguras e ordenadas e ações de aplicação da lei em resposta a atividades
criminosas perigosas, mas não podemos permanecer em silêncio neste momento
desafiante, enquanto o direito à liberdade religiosa e o direito ao devido
processo legal são prejudicados”, indicam os bispos católicos dos EUA,
sublinhando que vão continuar a “apoiar os migrantes e a defender o direito
de todos a praticar a sua religião sem intimidação”. Por cá a diretora da
Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM) apresentou o ‘Fórum Migrações’,
um encontro convocado pela Conferência Episcopal, agendado
para sábado, dia 15, em Fátima, que pretende conhecer o trabalho que a Igreja
desenvolve em cada realidade e estabelecer pontes entre os setores que a
compõem. O encontro vai ter
também como convidados Rui Marques, antigo alto-comissário para a Imigração,
e Pedro Góis, diretor do Observatório das Migrações, que vão ajudar a debater
o tema através das experiências que têm, não só das políticas públicas mas
também nas relações institucionais. Deixo-lhe ainda a
sugestão de procurar o podcast «Alarga
a tua tenda» para escutar a última conversa emitida no programa Ecclesia
na Antena 1, esta noite. Somos conduzidos pelo processo criativo de pensar a
cenografia para um espetáculo e através do percurso de Luís
Santos, percebemos com a relação com Deus, e os seus dons, estabelecem
pontes, desafiam e instigam relações, artísticas e espirituais. O portal de
informação
agencia.ecclesia.pt espera por si, por visitas e comentários! Desejo-lhe um
excelente dia! |