Páginas

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Halloween, ou Pão por Deus?

Aproxima-se a ‘festa do Halloween’, (All hallows’eve) - que significa véspera de Todos os Santos - uma importação anglo-saxónica que anima a indústria e o comércio, internacional e nacional, alegra a pequenada… e diverte muita gente adulta ‘distraída’.

Alguns até dizem com ar convicto que esta celebração é sobretudo um modo de familiarizar e ajudar as crianças a enfrentarem o problema da morte, o medo e o sobrenatural … desdramatizando e desmistificando a realidade do fim que a todos nos espera um dia. E assim, acham bem que os filhos andem pelas ruas em bando - quantas vezes por sugestão das escolas - vestidos de diabos, fantasmas, esqueletos, ou bruxas…

(Confesso-vos que quando minha muito querida e única avó ‘partiu’ de nossa casa, onde vivia, se para me prepararem, a mim com dez anos, meu pai, médico, tivesse trazido para nossa casa um desses esqueletos que aí vemos à venda nesta data, estou certa de que isso não me teria facilitado o encontro com a realidade da morte, nem me teria ajudado a superar qualquer medo ou desgosto!)

A primeira vez que vi um grupo de crianças pequenas mascaradas, guiadas pelos pais, a bater de porta em porta a pedir ‘gostosura ou travessura’ (trick or treat) em Londres, num 31 de outubro, nos anos 70/80?, achei alguma piada, mas não conhecia as origens, nem o significado, e ainda não era de todo tão assustador… como agora!

Com os anos apercebi-me de muita coisa maligna que está por trás deste pretenso culto aos espíritos dos mortos, originariamente ligado ao antiquíssimo culto dos celtas, e que em muitos lugares se tornou oportunidade para livremente dar largas a bruxedos e feitiços, pactos com o demónio e sacrifício de animais, sabe- se lá que mais… (na Serra de Sintra, por exemplo, como é bem sabido…), enfim, uma torrente de irracionalidade…

As montras de muitas lojas de todo o tipo enchem-se de fantasias alusivas ao Halloween, mas faz muita pena que as famílias cristãs embarquem nestas modas estrangeiras, quando entre nós temos a linda tradição tão portuguesa do ‘pão por Deus’… que ganhou um significado muito especial de fraternidade, solidariedade e respeito pelos mortos, depois do maior terramoto de que há memória na nossa cidade, no dia 1 de Novembro 1755, em que muitos dos sobreviventes, crianças e adultos, andavam pelas ruas pedindo ‘pão por (amor de) Deus’ a quem ainda tinha possibilidade de partilhar…

Há uns anos atrás, recordo algumas famílias queridas que vestiam os seus filhos pequenos de santos, explicavam-lhes o facto histórico, o respeito pelos mortos, o significado da partilha e da generosidade, e levavam-nos aos prédios vizinhos ou casas de amigos, a bater à porta e a pedir com seus saquinhos, ‘pão por Deus’… e no fim dividiam irmãmente as moedinhas e as guloseimas recebidas… e eram crianças felizes sem recurso a carantonhas hediondas e assustadoras…

E hoje? Que têm as nossas famílias para ensinar aos seus filhos e netos nesta data??? Será que desistimos dos nossos valores e crenças cristãs??? Halloween, ou Pão por Deus?

Uma imagem com pessoa, vestuário, Cara humana, ar livre

Descrição gerada automaticamente

Fátima Fonseca
Professora


Informação Partilhada do Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza 104-2025




Olivera Ravasi iba a casarse, pero Dios cambió sus planes: él se hizo sacerdote y su novia religiosa

Se comprometieron a los 21 años en Argentina, convencidos de su relación

"Ahora tenemos una amistad hermosísima, es mi mejor amiga", dice el padre Olivera.archivo

Redacción REL
28.10.2025 | 07:03  Actualizado: 


    La hermana Marie y el padre Olivera Ravasi tenían 31 años en 2008 cuando cada uno de ellos decidió responder a la llamada que habían recibido de Dios: él se ordenó sacerdote y ella profesó sus votos perpetuos

    La hermana Marie de la Sagesse —nombre religioso de Trinidad María Guiomar— pertenece hoy a la congregación de las Hermanas de Jesús Misericordioso y desarrolla su apostolado en la parroquia de Saint Laurent, en la diócesis de Fréjus-Toulon, al sur de Francia.

    "Es mi mejor amiga"

    Sobre su camino vocacional, afirma: "Considero una gracia especial el llamado de ambos casi al mismo tiempo, una delicadeza de la Divina Providencia, a quien no se le escapa ningún detalle. Y lo que valoro muchísimo es la continuidad en la amistad no solo de ambos, sino también de nuestras familias". "Ahora tenemos una amistad hermosísima, es mi mejor amiga", dice por su parte el padre Olivera.

    Antes de su consagración, Javier Olivera Ravasi y Trinidad María habían planeado casarse tras terminar la universidad. Se comprometieron a los 21 años, convencidos de que su relación era el fruto de una búsqueda común de la verdad. Sin embargo, el rumbo cambió cuando el hermano mayor de Trinidad anunció que ingresaría al seminario. "Nos dejó golpeados porque no esperábamos eso", confesó el sacerdote.

    Decidieron acompañarlo hasta San Rafael, Mendoza, donde ella visitó a unas amigas en un convento y él a unos conocidos en el seminario. Aquella experiencia despertó en ambos la misma pregunta: "¿Qué pasaría si Dios nos llamara a la vida religiosa?". En un principio, se negaron siquiera a pensarlo, pero la inquietud persistió. "En mi alma había esta idea permanente de qué pasaría si Dios me llamara, si yo tuviese que dejar todo", recordaba Javier.

    Finalmente, decidieron hablarlo abiertamente. Trinidad le confesó que también lo había pensado. Durante dos años discernieron acompañados por un monje que les aconsejó: "Ese es un tema entre cada uno y Dios. Nadie se puede meter en las almas". Fue así como, tras un largo proceso, ambos comprendieron que su amor debía transformarse en entrega total.

    Aunque se conocían desde pequeños, no fue hasta la adolescencia cuando se reencontraron. Javier, que regresaba de un viaje de mochilero a Perú, había pasado varios años alejado de la práctica religiosa. En una conversación, le preguntó a Trinidad si creía en la virginidad hasta el matrimonio, convencido de que era "un invento de la Iglesia". Ella le respondió con solidez, desde la fe y la razón, y eso lo impresionó profundamente.

    A partir de entonces, comenzaron a compartir lecturas, música y conversaciones sobre filosofía y fe. Él estudiaba Derecho en la Universidad Nacional de Buenos Aires y ella en la Universidad Nacional de La Plata. "Era un noviazgo como cualquier otro —recordaba el padre Olivera Ravasi—, pero intentábamos aprovechar la vida cultural, leer juntos y asistir a conferencias".

    Gracias a ese noviazgo, su fe renació: "Yo comencé a practicar la fe, a rezar, a ir a Misa los domingos. Todo en gran parte gracias a ella, a Dios principalmente, pero a ella como instrumento", reconocía.

    Argentino, apasionado por la verdad y la cultura, el padre Javier Olivera Ravasi es fundador del portal Que no te la cuenten y dirige la Academia San Elías, un proyecto de educación católica en casa. También es autor de una docena de libros y conferencista, conocido por su labor apologética en el mundo hispano.


    Ravasi fundó además la Orden de San Elías, una sociedad de vida apostólica dedicada a la evangelización de quienes aún no han oído hablar de Cristo y al apostolado de la contrarrevolución cultural. Su nombre ha cruzado fronteras y su testimonio continúa inspirando a miles de jóvenes.

    Hace unos días, el padre Olivera compartió en X un vídeo con el comentario: "Así es como deberían terminar todas las primeras citas". Un usuario le respondió en tono irónico: "¿Qué sabe usted de primeras citas, padre?". Él contestó con una sola palabra: "Algo", y acompañó su respuesta con un video de EWTN donde se narra su historia con Trinidad María, el amor juvenil que lo llevó, sin saberlo, a descubrir su vocación sacerdotal.



    60 anos depois

    Bom dia! No dia 28 de outubro de 1965 foi publicada a declaração “Nostra Aetate”. Um documento do Concílio Vaticano II sobre a relação entre a Igreja Católica e as religiões não-cristãs que reprova “toda e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou cor, condição ou religião” e “nada rejeita” do que existe de “verdadeiro e santo” noutras religiões. Passos dados há 60 anos, agora reafirmados num contexto de maior proximidade entre diferentes confissões religiosas, cristãs ou não-cristãs. No programa Ecclesia emitido esta segunda-feira, um judeu, um islâmico e um cristão dialogaram sobre a atualidade do documento.

    “Há uma declaração que é extraordinária, que é, finalmente, a desculpabilização do povo judeu, de uma forma coletiva, da morte de Jesus, isto parece muito simples, mas a relação entre o povo judeu e a Igreja Católica, até ao Concílio Vaticano II, até à ‘Nostra Aetate’, era muito titubeante” (Isaac Assor, Comunidade Judaica de Lisboa).

    “Estas declarações deveriam ser estudadas na escola. Naturalmente que sou suspeito para falar, porque estas declarações dizem-nos muito na qualidade de crentes, mas estou convencido que, sem prejuízo de podermos não confessar, não sermos crentes, como documento e pelo simbólico que ele tem é extremamente importante” (Khalid Jamal, da Comunidade Islâmica de Lisboa).

    “Sentimos, outra vez, que o mundo está periclitante em termos de organização internacional, e de reconhecermos valores e direitos que sejam transversais às culturas e às civilizações. E, há que lembrar esse pequeno documento, que acabou por ser um documento revolucionário” (Padre Peter Stilwell, o diretor do Departamento das Relações Ecuménicas e do Diálogo Inter-Religioso do Patriarcado de Lisboa).

    Os 60 anos da declaração “Nostra Aetate” vão ser assinalados no Vaticano, no evento «Caminhando juntos na esperança», que vai reunir líderes e representantes do judaísmo, islamismo, hinduísmo, jainismo, sikhismo, budismo, zoroastrismo, confucionismo, taoísmo, xintoísmo e religiões tradicionais africanas.

    (Foto EPA/Lusa)

    Das notícias desta segunda-feira, destaque para início do Jubileu do Mundo Educativo, no Vaticano, que reuniu os estudantes das universidades pontifícias, numa celebração na Basílica de São Pedro, presidida pelo Papa Leão XIV.

    Antes da Missa, acompanhado pelo cardeal português D. José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, Leão XIV assinou a carta apostólica ‘Desenhar novos mapas de esperança’, para assinalar o aniversário da declaração ‘Gravissimum Educationis’, do Concílio Vaticano II, que celebra também 60 anos neste dia.

    A terminar convido a acompanhar o programa Ecclesia desta terça-feira, onde conversamos com o novo diretor da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, o padre José Pinheiro, da Diocese de Setúbal.

    Votos de uma ótima jornada!

    Paulo Rocha

     

     

     


    www.agencia.ecclesia.pt

          



    segunda-feira, 27 de outubro de 2025

    El Papa pide «despojarse de clericalismo y vanagloria y revestirse de los sentimientos de Cristo»

    Presidió la misa con motivo del Jubileo de los Equipos Sinodales y Órganos Participativos

    El Papa recordó a los participantes que en la Iglesia la regla suprema es el

    El Papa recordó a los participantes que en la Iglesia la regla suprema es el "amor".VATICAN MEDIA

    Redacción REL
    26.10.2025 | 12:09  Actualizado: 

    El Papa León XIV presidió este domingo 26 de octubre la misa en el Vaticano con motivo del Jubileo de los Equipos Sinodales y Órganos Participativos e instó a construir una Iglesia que no juzga como hace el fariseo.

    "Redescubrir el misterio de la Iglesia, que no es una simple institución religiosa ni se identifica con las jerarquías o con sus estructuras", invitó el Papa León XIV en la homilía.

    Lógicas del amor

    Al inicio de su homilía, el Santo Padre recordó que la Iglesia, en cambio, como nos lo recuerda el Concilio Vaticano II, "es el signo visible de la unión entre Dios y los hombres, de su proyecto de reunirnos a todos en una única familia de hermanos y hermanas" todos unidos en el único abrazo de su amor.

    A continuación, invitó a mirar al "misterio de la comunión eclesial, generada y custodiada por el Espíritu Santo", para así poder comprender el significado de los equipos sinodales y de los órganos de participación.

    "Estas estructuras expresan lo que ocurre en la Iglesia, donde las relaciones no responden a las lógicas del poder sino a las del amor", señaló. Y citando a su predecesor, el Papa Francisco, que las definía como "lógicas mundanas", destacó que en la comunidad cristiana "el primado atañe a la vida espiritual".

    El Papa instó a los participantes en la celebración eucarística a recordar que en la Iglesia la regla suprema es el "amor" y que todos estamos llamados a servir y a buscar la verdad juntos:

    "Nadie está llamado a mandar, todos lo son a servir; nadie debe imponer las propias ideas, todos deben escucharse recíprocamente; sin excluir a nadie, todos estamos llamados a participar; ninguno posee la verdad toda entera, todos la debemos buscar con humildad, y juntos".

    Precisamente la palabra "juntos" expresa la llamada a la comunión en la Iglesia, recalcó el Papa. Y citando nuevamente al Papa Francisco en su último Mensaje de Cuaresma, recordó que "caminar juntos significa ser artesanos de unidad, partiendo de la dignidad común de hijos de Dios".

    Basándose en el Evangelio del día, el Papa León meditó sobre la parábola del fariseo y el publicano. Aunque suben los dos al templo a orar, observó, "están divididos y entre ellos no hay ninguna comunicación". "Ambos recorren el mismo camino, pero su caminar no es un caminar juntos; ambos rezan al Padre, pero sin ser hermanos y sin compartir nada". León XIV explicó que esto depende sobre todo de la actitud del fariseo, que sintiéndose mejor que el otro, lo juzga con desprecio y lo mira con desdén.

    "Hermanos y hermanas, esto puede suceder también en la comunidad cristiana. Sucede cuando el yo prevalece sobre el nosotros, generando personalismos que impiden relaciones auténticas y fraternas; cuando la pretensión de ser mejor que los demás, como hace el fariseo con el publicano, crea división y transforma la comunidad en un lugar crítico y excluyente; cuando se aprovecha del propio cargo para ejercitar el poder y ocupar espacios".

    Por el contrario, el publicano, enseña humildad y necesidad de Dios. "Con su misma humildad, también en la Iglesia nos debemos reconocer todos necesitados de Dios y necesitados los unos de los otros, ejercitándonos en el amor mutuo, en la escucha recíproca, en la alegría de caminar juntos”, exhortó León XIV, y citando a San Clemente de Roma, añadió: "Cristo está con los que son humildes de corazón y no con los que se exaltan a sí mismos por encima de la grey".

    "Los equipos sinodales y los organismos de participación son imagen de esa Iglesia que vive en la comunión”, indicó el Papa. De ahí su invitación a que "nos ayuden a comprender que, en la Iglesia, antes de cualquier diferencia de sexos o de roles, estamos llamados a caminar juntos en busca de Dios, despojándonos del clericalismo y la vanagloria, para revestirnos de los sentimientos de Cristo; ayúdennos a ensanchar el espacio eclesial para que este sea colegial y acogedor".

    "Esto – precisó el Papa - nos ayudará a afrontar con confianza y con espíritu renovado las tensiones que atraviesan la vida de la Iglesia - entre unidad y diversidad, tradición y novedad, autoridad y participación - dejando que el Espíritu las transforme, para que no se conviertan en contraposiciones ideológicas y polarizaciones dañinas". Y añadió:

    "Ser Iglesia sinodal significa reconocer que la verdad no se posee, sino que se busca juntos, dejándonos guiar por un corazón inquieto y enamorado del Amor".

    León XIV concluyó su homilía con un llamamiento: "Debemos soñar y construir una Iglesia humilde. Un Iglesia que no se mantiene erguida como el fariseo, triunfante y llena de sí misma, sino que se abaja para lavar los pies de la humanidad; una Iglesia que no juzga como hace el fariseo con el publicano, sino que se convierte en un lugar acogedor para todos y para cada uno; una Iglesia que no se cierra en sí misma, sino que permanece a la escucha de Dios para poder, al mismo tiempo, escuchar a todos. Comprometámonos a construir una Iglesia totalmente sinodal, totalmente ministerial, totalmente atraída por Cristo y por lo tanto dedicada al servicio del mundo".

    Puedes ver aquí la misa completa del Papa de este domingo.

    Y citando las palabras del siervo de Dios don Tonino Bello (obispo de Molfetta, fallecido en 1993) el Santo Padre invocó sobre toda la Iglesia la intercesión de la Virgen María para que la ayude "a superar las divisiones internas" y a reconciliar "las disputas mutuas".

    "Que el Señor nos conceda la gracia de permanecer enraizados en el amor de Dios para vivir en comunión entre nosotros. De ser, como Iglesia, testigos de unidad y de amor".