Páginas

terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Informação Partilhada do Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza 117-2025





Líbano: A «seiva de esperança» e o adeus de Leão XIV

Bom dia,

A primeira viagem internacional do pontificado de Leão XIV chega hoje ao fim. Iniciada na Turquia, a 27 de novembro, a peregrinação encerra-se esta terça-feira em solo libanês, com dois momentos de forte carga simbólica: uma oração silenciosa no local da explosão do porto de Beirute - a tragédia de 4 de agosto de 2020 que vitimou mais de 200 pessoas e deixou 300 mil desalojadas - e a Missa de envio na zona do “Beirut Waterfront”, junto ao Mediterrâneo.

Leão XIV segue assim os passos de Paulo VI (1964), João Paulo II (1997) e Bento XVI (2012), levando uma mensagem de paz a um Médio Oriente ferido.

Mas antes da despedida, esta segunda-feira ficou marcada por um vibrante encontro com a juventude em Bkerké. O Papa pediu às novas gerações que não cedam ao desânimo da guerra, desafiando-as a ser “seiva de esperança” para a reconstrução do país.

Leão XIV presidiu a um histórico encontro inter-religioso, em Beirute, após ter visitado dois locais particularmente simbólicos para os católicos no País dos Cedros: o túmulo de São Charbel e o Santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa.

 

Caminhada de Advento

Os bispos portugueses estão a lançar as suas mensagens para este tempo de preparação do Natal:

  • Santarém: D. José Traquina alerta para a «cultura do click» num mundo «sem tempo para esperar». Ler mais
  • Viana do Castelo: D. João Lavrador apela à «coragem» contra o desânimo que afeta a sociedade e as próprias comunidades cristãs. Ler mais
  • Beja: Advento vivido como um tempo de «esperança na paz, consolação e coragem». Ler mais

 

Igreja em Portugal

  • Lisboa: Patriarca presidiu à ordenação de um sacerdote e 13 diáconos, em dia de festa para a diocese. Notícia
  • Porto: D. Manuel Linda institui 18 novos leitores e acólitos, destacando o «especial sabor» do caminho para o ministério ordenado. Notícia
  • Setúbal: Diocese inicia peregrinação jubilar a Roma rumo ao Ano Santo 2025. Notícia

 

Para marcar na agenda:

  • Bíblia: Comissão da CEP divulga nova tradução do Livro de Abdias, um dos mais curtos da Escritura. Saiba mais
  • Lisboa: A Capela do Rato acolhe hoje, às 18h30, uma conversa sobre habitação e migrações, partindo da exortação apostólica “Dilexi Te”, a primeira escrita pelo Papa Leão XIV.
  • Televisão: Hoje, no Programa ECCLESIA (15h00, RTP2), conversamos com a jornalista Rosa Pedroso Lima sobre o livro “Recordar Francisco”. Um relato da intensidade que marcou os dias da JMJ Lisboa 2023, narrado por quem viveu os acontecimentos por dentro.

 

Despeço-me com votos de boas notícias, sempre,

Octávio Carmo

 

 


www.agencia.ecclesia.pt

      



segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Beja: Advento é um tempo de esperança na «paz, consolação e coragem»

D. Fernando Paiva publica mensagem para dias de «autêntico recomeço»


Beja, 01 dez 2025 (Ecclesia) – O bispo de Beja afirma na mensagem de Advento que o tempo de preparação para o Natal oferece a “possibilidade de um autêntico recomeço” e recorda a espera no Deus da “paz, consolação e coragem”.

“Num mundo tão marcado por divisões, tensões e conflitos, este tempo litúrgico recorda-nos que Deus nunca deixa de vir ao encontro do Seu povo, trazendo paz, consolação e coragem”, afirma D. Fernando Paiva na mensagem publicada na página da internet da Diocese de Beja.

O bispo de Beja lembra que o tempo do Advento “é, por excelência, o tempo da Esperança”, que a diocese quer “viver profundamente”, em sintonia com o tema do Ano Pastoral em curso.

“O Advento é um tempo de vigilância e de alegre expectativa. Ele lembra-nos que Deus vem ao nosso encontro, não só no Natal, mas em todos os dias da nossa vida. Assim, a atitude de quem espera a vinda do Senhor é essencial à existência cristã”, afirmou.

A concluir a mensagem de Advento, D. Fernando Paiva deseja a cada diocesano e a todas as comunidades “um Advento fecundo, vivido na simplicidade, na esperança e na alegria vigilante”.

PR







Beja: Diocese divulga novo logotipo

Símbolo de «leitura fácil e imediata» a partir da «traça da Sé», resulta da auscultação de «muitas opiniões» e sugestões

Beja, 01 dez 2025 (Ecclesia) – A Diocese de Beja apresentou, no início do Advento, o novo logotipo, de “leitura fácil e imediata” a partir da “traça da Sé” e que resulta da auscultação de “muitas opiniões” e sugestões.

“Tentámos verdadeiramente escutar a sensibilidade de muitos que responderam ao nosso apelo para fazerem parte desta caminhada de construção. Realizámos duas auscultações e ponderámos cada contributo, cada detalhe, cada nuance. Todo este processo, demorado, mas muito enriquecedor, fez-nos perceber a importância de criar um símbolo que fosse, de facto, de todos e para todos”, afirma a Diocese de Beja.

O novo símbolo resulta da colaboração de Daniel Santos, seminarista da Diocese de Beja, Francisca Carvalhal e Joana Leão, designers de comunicação.

“A Sé, elemento central desta identidade e Igreja-mãe da Diocese, é o sinal da comunhão para todo o povo de Deus que habita no território diocesano: é a casa que acolhe, o lugar que reúne, o ponto onde convergem as diversas comunidades que formam esta Igreja local”, indica o texto de apresentação publicado na página da internet da diocese.

De acordo com documento, “o novo logotipo traduz essa identidade, unindo tradição e modernidade”.

“A traça da Sé é representada de forma simples e elegante, com linhas que evocam harmonia, estabilidade e acolhimento. Ao centro, o lírio — símbolo de São José, padroeiro da Diocese de Beja — recorda a pureza, o serviço e a fidelidade: virtudes sólidas que sustentam a missão da Igreja no Alentejo. Foi cuidadosamente preservado, no logotipo, o nicho de Nossa Senhora, presente na fachada da Sé”, acrescenta.

A Diocese de Beja sublinha a “leitura fácil e imediata” do novo logotipo, permitindo a sua “aplicação em múltiplos contextos e suportes”, possibilitando que “a imagem se adapte a diferentes fundos e ambientes”.

“Este novo símbolo é, assim, muito mais do que uma imagem gráfica. É o fruto de um caminho feito em conjunto, de escuta, discernimento e cuidado. Um sinal de comunhão, de fé e de renovação que agora apresentamos com alegria e gratidão”, conclui o documento.

PR






La OMS y el «derecho al aborto»: así funciona la manipulación globalista para fabricar un «consenso»

El biólogo y político etíope Tedros Adhanom es desde 2017 director general de la OMS.

El biólogo y político etíope Tedros Adhanom es desde 2017 director general de la OMS.OMS (captura)

ReL 
01.12.2025 | 07:15 Actualizado: 

La Organización Mundial de la Salud, impulsora en todo el mundo de la reducción de población y del aborto como uno de sus instrumentos, dispone de unas nuevas directrices o "recomendaciones" que, como las anteriores, se basan en una mentira fabricada con el dinero de grandes fundaciones privadas: el supuesto consenso de los Estados y de los científicos.

Louis-Marie Bonneau, joven investigador del Centro Europeo para el Derecho y la Justicia que preside Grégor Puppinck, detalla este engaño en el número 385 (noviembre de 2025) de La Nef:

En agosto de 2025, la Organización Mundial de la Salud (OMS) publicó una actualización de sus directrices sobre el aborto. Este documento fomenta una liberalización extrema del aborto, al tiempo que se muestra muy duro con la objeción de conciencia

Ya en 2022, una primera versión recomendaba la legalización del aborto libre y sin condiciones hasta el final del embarazo, así como la posibilidad de que una menor abortara sin informar a sus padres. Sin embargo, estos textos no tienen valor jurídico ni científico. Peor aún, son fruto del trabajo de activistas proaborto y se elaboran en el seno de un órgano de la OMS especializado en el control demográfico desde 1970.

No existe un derecho al aborto reconocido a nivel internacional, ya que la mayoría de los Estados se oponen a él. En respuesta a ello, los "expertos" militantes tratan de crear la ilusión de que existe tal derecho mediante la elaboración de un corpus de derecho blando (soft law). Se trata de un conjunto de textos sin autoridad jurídica, pero que son publicados por una autoridad moral y cuya acumulación acaba orientando las leyes. Las directrices sobre el aborto de la OMS se redactan en el marco del Programa de Reproducción Humana (HRP) por activistas que se basan en múltiples fuentes de "derecho blando", a veces incluso autorreferenciadas.

Este mecanismo está bien engrasado: un relator de la ONU da su opinión favorable a la liberalización del aborto, luego un comité de expertos lo cita y va más allá, y otro grupo de trabajo de las Naciones Unidas hace lo mismo, y así sucesivamente. Estos textos se acumulan año tras año. 

Por último, la OMS publica un documento de síntesis en el que recopila estas opiniones y da a entender que existe un consenso que los Estados deberían aceptar. Sin embargo, este tipo de documento no tiene valor jurídico, ya que no ha sido adoptado por los Estados ni por la Secretaría de la OMS, sino que se trata únicamente de "recomendaciones".

El hecho de que este documento haya sido redactado por activistas queda demostrado por un análisis sistemático de sus publicaciones en internet. En 2022, el 67% de los "expertos" que participaron en la elaboración de estas directrices se comprometieron o militaban a favor del aborto, o bien recibían pagos de organizaciones privadas que promueven el aborto. Tanto en 2025 como en 2022, la redacción de las directrices corrió a cargo de las mismas siete conocidas militantes pro aborto.

Estas directrices se elaboran en el marco del HRP, creado en 1970. Este programa ha desarrollado los principales anticonceptivos y abortivos que se utilizan en la actualidad, todo ello con un altísimo nivel científico. Esta coartada de rigor y neutralidad científicos convierte a este programa en una poderosa palanca ideológica: "Es ciencia, luego es verdad". Pero el hecho de que este programa haya desarrollado medios muy eficaces para reducir la fertilidad, como la esterilización, no significa que esos medios sean buenos. Sin embargo, los Estados que rechazan estos métodos de aborto o anticoncepción son fácilmente acusados de ser "anticientíficos".

La instrumentalización de la investigación

Los Estados tienen varias razones para negarse a caer en esta trampa. En primer lugar, este programa se concibió con el objetivo maltusiano de reducir la población humana, especialmente en los países pobres, a fin de aumentar la prosperidad económica. Por lo tanto, responde a una visión muy materialista del ser humano. Además, el HRP es un ejemplo más de la privatización de las organizaciones internacionales. La Fundación Ford financió el estudio de viabilidad del programa en 1970. Desde entonces, otras fundaciones han aportado millones de dólares de financiación, como las fundaciones RockefellerMacArthurPackardHewlettBuffett Gates. Se trata de una instrumentalización de la investigación biomédica al servicio de intereses privados.

Hoy en día, el peso ideológico de estos intereses se hace cada vez más patente. Desde la década de 2000, el lenguaje de los derechos humanos se ha desviado de la antropología natural para hacer aceptar, en particular, los productos abortivos y anticonceptivos en nombre de los derechos individuales a la "salud sexual y reproductiva". Esta deriva sigue acentuándose a medida que aumenta la financiación privada. La reducción de la demografía se promueve ahora en nombre de los "derechos" del planeta

En realidad, estas directrices sobre el aborto no se interesan por los derechos de las personas ni por su bienestar. Tampoco son el resultado de un consenso científico o de una decisión de los Estados. Reflejan la influencia ideológica de activistas y fundaciones privadas dentro de una institución que se supone debe ser técnica, neutral y científica.