O Governo italiano não recorreu à 
condenação pela falta de reconhecimento das convivências homossexuais. 
“Decisão incompreensível" para os comités Sim à família
      
      Roma,       
      30 de Outubro de 2015      
      (ZENIT.org) 
O Governo italiano não interpôs recurso contra a sentença do 
Tribunal Europeu dos Direitos do Homem "Oliari e outros contra a 
Itália", de 21 de julho de 2015, que condenou a Itália por não 
reconhecer as uniões homossexuais. O prazo para o recurso expirou no dia
 21 de Outubro e a sentença tornou-se, agora, definitiva.
"Trata-se - disse em um comunicado o advogado Giancarlo Cerrelli, 
secretário nacional dos Comités Sim à família e o sociólogo de Turin, 
Massimo Introvigne, vice-responsável nacional de Aliança Católica e 
presidente dos Comités – de uma decisão incompreensível, que, dentre 
outras, tem como consequência o dever da Itália de pagar imediatamente a
 multa aplicada pela Corte, em detrimento dos contribuintes. Os Estados 
apelam quase sempre às sentenças da Tribunal Europeu dos Direitos 
Humanos e a escolha do atual governo Renzi é claramente ideológica e 
mostra de qual lado ele está”.
"No entanto - continuam Cerrelli e Introvigne – perante 
interpretações aberrantes da sentença Oliari devemos sempre lembrar que o
 Tribunal Europeu dos Direitos Humanos não obrigou a Itália a aprovar 
leis como a Cirinna, que igualam as uniões homossexuais aos matrimónios.
 Afirma que os Estados Europeus devem reconhecer os ‘direitos 
fundamentais’ dos conviventes homossexuais mas, na linha deste 
reconhecimento deixa plena liberdade a cada Estado. E a sentença afirma 
explicitamente que não há nenhuma obrigação de incluir neste 
reconhecimento a adoção”.
(30 de Outubro de 2015) © Innovative Media Inc.
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