segunda-feira, 31 de março de 2014
domingo, 30 de março de 2014
Adriano Moreira e "O Novíssimo Príncipe", 7 de Abril - ciclo POLÍTICA E PENSAMENTO 'Ana Pires Bruxelas'
Adriano MOREIRA é uma das figuras mais destacadas da vida portuguesa contemporânea e uma personalidade que tem marcado profundamente o pensamento político português e, onde e sempre que é feita, a reflexão estratégica de Portugal. Jurista e, como hoje se diz, politólogo, homem da Academia e da Universidade, com uma vida inteira dedicada ao estudo e ao ensino superior e, ocasionalmente, à intervenção e acção políticas de primeiro plano, tem dezenas de títulos publicados ao longo de uma actividade editorial fecunda e inesgotável. Possui sólido prestígio internacional, sobretudo no espaço da Lusofonia, de que foi um conceptualizador visionário e efectivamente pioneiro. Foi um dos primeiros grandes cultores da Ciência Política e das Relações Internacionais em Portugal, com milhares de alunos que passaram pelas suas aulas e colheram os seus ensinamentos, além de exercer uma generosidade social incansável, mantendo, no ano em que fará 92 anos, a aberta disponibilidade que sempre o caracterizou para corresponder às constantes solicitações da sociedade civil que, por todo o país, o quer ouvir, dialogar com ele, aprender com a sua inteligência, experiência e sabedoria. A presença de Adriano MOREIRA no ciclo POLÍTICA & PENSAMENTO: A VOZ DOS LIVROS era, por tudo isso, incontornável.
A oportunidade surgiu nesta altura em que se aproximam as comemorações dos 40 anos sobre o 25 de Abril. Na verdade, é da pena de Adriano MOREIRA a primeira reflexão profunda e estruturada sobre a Revolução e algumas das suas facetas mais relevantes, bem como o seu impacto geopolítico. Foi esse o seu primeiro livro que li, em 1977:.
A oportunidade surgiu nesta altura em que se aproximam as comemorações dos 40 anos sobre o 25 de Abril. Na verdade, é da pena de Adriano MOREIRA a primeira reflexão profunda e estruturada sobre a Revolução e algumas das suas facetas mais relevantes, bem como o seu impacto geopolítico. Foi esse o seu primeiro livro que li, em 1977:.
«O Novíssimo Príncipe»
Análise da Revolução
(Intervenção, 1977)
Análise da Revolução
(Intervenção, 1977)
– um dos seus títulos mais famosos, objecto já de algumas reedições. Numa destas, o editor destaca como esta obra “de uma forma bastante clara e exímia, pinta muito incisivamente o panorama português dos anos setenta, introduzindo e preparando o leitor para compreender as décadas que se sucederam.”
É aqui também que o autor escreveu um dos trechos mais vigorosos do seu patriotismo: «Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber.»
Além de revisitar e actualizar-nos sobre este seu marco de referência a respeito da Revolução que abriu o actual tempo português, Adriano MOREIRA apresentará ainda brevemente o seu êxito mais recente, que é também o último livro que dele li: “Memórias do Outono Ocidental – um Século sem Bússola” (Almedina, 2013), em que o autor passa em revista e reflecte sobre as principais perplexidades que marcam o presente contexto de Portugal, na Europa e no Ocidente.
Largos motivos de interesse e de forte actualidade, para uma hora de reflexão e de diálogo sobre Política no mais nobre e elevado sentido do termo, em torno das encruzilhadas do presente tempo histórico, na próxima segunda-feira, 7 de Abril, às 18:30 horas, na Livraria Férin (ao Chiado).
sábado, 29 de março de 2014
Beja: Festival «Terras sem Sombra» abre com uma «celebração da vida»
Igreja matriz de Almodôvar vai receber este sábado às 21h30 uma das mais famosas obras do compositor Johannes Brahms
Beja, 29 Mar 2014 (Ecclesia) – A igreja de Santo Ildefonso, 
matriz de Almodôvar, vai receber este sábado, a partir das 21h30, o 
concerto inaugural da 10.ª edição do festival de música sacra “Terras 
Sem Sombra”, promovido pela Diocese de Beja.
Numa nota enviada hoje à Agência ECCLESIA, o gabinete de comunicação 
do certame realça que quem quiser assistir ao evento, como sempre com 
entrada gratuita e livre, terá oportunidade de escutar uma “celebração 
da vida”, assinada pelo compositor Johannes Brahms.
Estreada em 1869, a peça “Ein Deutsches Requiem” (Um Requiem alemão) 
anunciava “em tom comovente, inspirado por um sentido dramático da 
beleza, mas cheio de expectativa, os tempos modernos do século XX”.
No fundo, trata-se de ‘Um Requiem pelos Vivos’, algo que constitui um
 mote apropriado aos desafios que a sociedade de hoje enfrenta, dividida
 entre o desespero e a esperança”, explica o texto.
Para interpretar esta obra, o Departamento do Património Histórico e 
Artístico (DPHA) da Diocese de Beja vai trazer até ao Alentejo “dois 
grandes cantores portugueses, a soprano coloratura Raquel Alão e o 
barítono Luís Rodrigues”.
Sob a direcção do maestro italiano Giovanni Andreoli, os artistas vão 
ser acompanhados pelo Coro do Teatro Nacional de São Carlos (que 
comemora 70 anos em 2014) e pelos pianistas João Paulo Santos e Kodo 
Yamagoshi.
Os promotores do festival recomendam às pessoas que estejam na igreja
 matriz de Almodôvar a partir das 21h00, uma vez que “não há lugares 
reservados” e o local deverá “encher completamente”, como tem sido 
habitual em todos os espectáculos.
Coordenado pelo director do DPHA, José António Falcão, e com 
orientação artística do maestro italiano Paolo Pinamonti, o “Terras Sem 
Sombra” é este ano dedicado à memória do primeiro bispo de Beja, D. Fr. 
Manuel do Cenáculo, por ocasião do bicentenário da sua morte.
Até 5 de Julho, o programa
 do certame vai conciliar a música sacra com iniciativas de divulgação, 
dinamização e preservação do património cultural e ambiental do Baixo 
Alentejo, sobretudo nas zonas de Almodôvar, Grândola, Santiago do Cacém,
 Beja, Castro Verde, Sines e Moura.
JCP
in 
A confissão não é um tribunal de condenação, mas experiência de perdão e misericórdia
Francisco recordou aos participantes do Curso sobre Foro interno, organizado pela Penitenciaria Apostólica, que o protagonista da reconciliação é o Espírito Santo
Roma, 28 de Março de 2014 (Zenit.org)
O Santo Padre Francisco recebeu em audiência nesta 
sexta-feira aos participantes à XXV edição do Curso sobre Foro interno, 
organizado pela Penitenciaria Apostólica. O curso acontece anualmente 
como oportunidade para formar confessores e ajudá-los a melhor exercer o
 importante ministério da reconciliação, como recordou o Papa.
O curso começou dia 22 e terminou nesta sexta-feria, 28 de Março. 
Cerca de 500 sacerdotes e seminaristas aprofundaram sobre o sacramento 
da reconciliação. O cardeal Mauro Piacenza deu início ao curso.
O Papa Francisco agradeceu aos presentes pelo “precioso serviço” e 
animou-os a levar adiante com compromisso renovado, fazendo tesouro da 
experiência adquirida e com sábia criatividade ajudar cada vez mais a 
Igreja e os confessores no ministério da misericórdia.
Recordou que o verdadeiro protagonista da reconciliação é o Espírito 
Santo. “O perdão que o Sacramento concede é a nova vida transmitida pelo
 Senhor Ressuscitado através do Seu Espírito". Por isso, o Santo Padre 
lembrou que eles são chamados a ser 'homens do Espírito Santo', 
testemunhas e anunciadores, felizes e fortes, da ressurreição do 
Senhor". E a tarefa do confessor, continuou Francisco, é “fazer sentir a
 sua presença quando ouve o penitente”.
O Papa convidou os confessores a “trabalhar muito” sobre a própria 
humanidade para nunca ser obstáculo e favorecer o aproximar-se dos baptizados à misericórdia e ao perdão. Recordou também que o confessor é 
como um “médico chamado a curar” e “como juiz a absolver”. Portanto, a 
sua tarefa principal é doar generosamente aos irmãos a reconciliação que
 “transmite a vida do ressuscitado e renova a graça baptismal”.
E recomendou que os confessores são convidados a “evitar os dois 
extremos opostos: o rigorismo e o laxismo”, e a recordar sempre que “a 
confissão não é um tribunal de condenação, mas experiência de perdão e 
misericórdia”.
Por fim, para tonar ainda mais acessível o sacramento da 
reconciliação o Pontífice indicou que, em cada paróquia, os fiéis saibam
 quando podem encontrar sacerdotes disponíveis para ouvir o seu 
arrependimento.
(MEM)
  (28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
Com o perdão o coração se renova e se revigora
Homilia do Papa Francisco na Celebração Penitencial
Cidade do Vaticano, 28 de Março de 2014 (Zenit.org)
O Papa Francisco presidiu nesta sexta-feira, 28, uma 
Celebração Penitencial na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Eis a 
homilia na íntegra:
Caros irmãos e irmãs,
No período da Quaresma, a Igreja, em nome de Deus, renova o apelo à 
conversão. É um chamado a mudar de vida. Converter-se não é questão de 
um momento ou de um período do ano, é um empenho para toda a vida. Quem 
entre nós pode presumir não ser um pecador? Ninguém. Escreve o Apóstolo 
João: “Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a 
verdade não está em nós. Se confessamos os nossos pecados, Ele é fiel e 
justo para nos perdoar os pecados  e nos purificar de toda iniquidade”(1
 Jo 1,8-9). É o que acontece também nesta celebração e durante toda a 
jornada penitencial. A Palavra de Deus que ouvimos nos introduz em dois 
elementos essenciais da vida cristã.
O primeiro: Revestir-nos do homem novo. O homem novo, “criado segundo
 Deus” (Ef 4,24), nasce no baptismo, momento em que se recebe a própria 
vida de Deus, que nos torna Seus filhos e nos incorpora a Cristo e Sua 
Igreja. Essa vida nova permite olhar a realidade com outros olhos, sem 
nos distrair com as coisas que não são importantes e não duram. Por 
isso, somos chamados a abandonar os comportamentos pecaminosos e fixar o
 olhar sobre o essencial. “O homem vale mais por aquilo que é do que por
 aquilo que tem” (Gaudium et Spes, 35). Eis a diferença entre a
 vida deformada pelo pecado e a vida iluminada pela graça. Do coração do
 homem, renovando por Deus, provêm os bons comportamentos: falar sempre 
com verdade e evitar sempre qualquer mentira; não roubar, mas 
compartilhar aquilo que possui com os outros, principalmente com quem 
passa necessidade; não ceder à ira, ao rancor e à vingança, mas ser 
manso, magnânimo e pronto ao perdão, não ceder à maledicência que corrói
 a boa fama das pessoas, mas olhar sempre o lado positivo de todos.
O segundo elemento: Permanecer no amor. O amor de Jesus Cristo dura 
para sempre, não terá jamais fim, porque é a própria vida de Deus. Esse 
amor vence o pecado e nos dá forças para nos levantarmos e recomeçarmos,
 porque com o perdão o coração se renova e se revigora. O nosso Pai 
nunca se cansa de amar, e Seus olhos não se cansam de olhar para a 
estrada de casa para ver se o filho que se foi e se perdeu está 
retornando. E esse Pai não se cansa nem mesmo de amar o outro filho que,
 mesmo permanecendo sempre em casa com ele, todavia,  não é participante
 de Sua misericórdia , de Sua compaixão. Deus não é somente a origem do 
amor, mas, em Jesus Cristo, Ele nos chama a imitar o Seu próprio modo de
 amar: “Como eu vos amei, amai-vos também vós uns aos outros” (Jo 
13,34). Na medida em que os cristãos vivem este amor, tornam-se, no 
mundo, discípulos de credibilidade de Cristo. O amor não pode suportar 
permanecer fechado em si mesmo. Por sua própria natureza é aberto, 
difunde-se e é fecundo, gera sempre novo amor.
Caros irmãos e irmãs, após esta celebração, muitos de vós serão 
missionários para propor aos outros a experiência da reconciliação com 
Deus. “24 horas para o Senhor” é a iniciativa que tantas dioceses no 
mundo aderiram. Aos que vocês encontrarem, comuniquem a alegria de 
receber o perdão do Pai e reencontrar a amizade com Ele. Quem 
experimenta a Misericórdia Divina é impulsionado a se torna artífice da 
misericórdia entre os últimos e mais pobres. Nestes “pequenos irmãos” 
Jesus nos espera (conf. Mt 25,40). Vamos ao encontro d’Ele e celebremos a
 Páscoa na alegria de Deus !
(Trad.: Canção Nova)
  (28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
Homilia do papa Francisco: Deus perde no saldo, mas ganha no amor
Deus é como o pai da parábola do filho pródigo: espera, perdoa e festeja
Cidade do Vaticano, 28 de Março de 2014 (Zenit.org)
Deus nos ama e "não sabe fazer outra coisa", declarou o papa
 Francisco na missa desta manhã, celebrada na Casa Santa Marta. O 
pontífice afirmou que nosso Senhor sempre nos espera e nos perdoa: Ele é
 "o Deus da misericórdia", que faz festa quando voltamos para Ele. 
Francisco acrescentou que Deus sente saudade de nós quando nos afastamos
 dele.
O Santo Padre desenvolveu a homilia com base na primeira leitura do
 dia, do livro do profeta Oseias. Deus nos fala com ternura e "nos 
convida à conversão". Embora isto "soe um pouco forte", é uma realidade 
que contém "a amorosa saudade de Deus". Francisco fez referência à 
exortação do pai ao filho: "Volta, é hora de voltar para casa". E 
completou: "Só com esta palavra, podemos passar horas e horas em 
oração".
O papa explicou que "assim é o coração do nosso Pai; Deus é assim: 
Ele não se cansa, não se cansa! E durante tantos séculos Ele fez isso, 
apesar de muita apostasia, muita apostasia do povo. E ele sempre volta, 
porque nosso Deus é um Deus que espera. Desde aquela tarde no paraíso 
terrestre. Adão saiu do paraíso em meio à dor, mas também com uma 
promessa. E Ele é fiel. O Senhor é fiel à sua promessa, porque não pode 
negar a si mesmo. Ele é fiel. E assim Ele esperou por todos nós, ao 
longo da história. Ele é o Deus que nos espera, sempre".
O papa recordou que o Evangelho de Lucas nos diz que o pai vê o filho
 pródigo ainda ao longe, porque o esperava. O pai "ia todos os dias até a
 estrada para ver se o filho voltava. E esperava. E quando o viu, foi 
rápido, se lançou ao seu abraço", ressaltou Francisco. O filho tinha 
preparado as palavras que ia dizer, mas o pai não o deixava falar: "Com o
 abraço, ele tapou a sua boca". Francisco concluiu: "Este é o nosso Pai,
 o Deus que nos espera. Sempre".
“‘Mas, padre, eu tenho muitos pecados, eu não sei se Ele está 
contente...’, dirá alguém. Então tente! Se você quer conhecer a ternura 
desse Pai, vá até Ele e tente! E depois me conte!”, aconselhou o papa.
Deus é o Deus da misericórdia: Ele não se cansa de perdoar. Somos nós
 que nos cansamos de pedir perdão, mas Ele não se cansa de perdoar. 
Setenta vezes sete: sempre. “Do ponto de vista de uma empresa, o balanço
 seria negativo. Ele sempre perde: perde no balanço das coisas, mas 
ganha no amor”, comparou Francisco.
O Santo Padre recordou que Deus é o primeiro a cumprir o mandamento 
do amor. "Ele ama, não sabe fazer outra coisa. Os milagres que Jesus 
fazia, com tantos doentes, também eram um sinal do grande milagre que 
todos os dias nosso Senhor faz connosco, quando temos a coragem de nos 
levantar e ir até Ele". E quando isto acontece, Deus faz a festa. "Não 
como o banquete daquele homem rico, que tinha na porta de casa o pobre 
Lázaro", mas "outro banquete, como o do pai do filho pródigo".
Para encerrar, Francisco afirmou que "‘florescerás como um lírio', 
promete Deus; 'Eu te farei festa'. 'Espalharão as tuas sementes e terás a
 beleza da oliveira e a fragrância do Líbano'. A vida de cada pessoa, de
 cada homem, de cada mulher, que tem a coragem de se aproximar do 
Senhor, encontrará a alegria da festa de Deus. Que esta palavra nos 
ajude a pensar em nosso Pai, o Pai que nos espera sempre, que nos perdoa
 sempre e que faz festa quando voltamos".
  (28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
Todos somos convidados para viver a experiência do perdão!
Mons. Rino Fisichella comenta a iniciativa penitencial 24 horas pelo Senhor, promovida pelo Pontifício Conselho para a nova Evangelização para Quaresma
Roma, 28 de Março de 2014 (Zenit.org) Sergio Mora
Começou hoje a tarde a celebração penitencial na Basílica de
 São Pedro dando início, assim, à iniciativa “24 horas para o Senhor”. 
Durante a função, o Pontífice confessará alguns fieis. O evento 
promovido pelo Pontifício Conselho para a nova evangelização para a 
Quaresma quer ser uma ocasião de transmissão da fé e de redescoberta do 
Sacramento da Reconciliação ao qual o Papa sempre exorta que os fieis do
 mundo se aproximem.
A iniciativa, também, a partir das 20h, envolverá três igrejas do 
centro histórico de Roma (Santa Inês in Agone, Santa Maria in 
Trastevere e Santíssimos Estigmas) que abrirão as próprias portas e 
colocarão à disposição dos fieis confessores para a celebração 
individual do Sacramento da Penitência. Enquanto isso, haverá uma 
adoração eucarística que continuará noite adentro.
Será também possível confessar-se no sábado, 29 de Março, na reitoria
 da Santa Inês in Agone, até às 16h. A jornada terminará depois às 17h 
com a celebração das Primeiras Vésperas na igreja do Santo Espírito in 
Sassia, santuário cidadão da Divina Misericórdia. Portanto, “uma 
verdadeira festa do perdão”, como disse o Papa Francisco durante o 
Angelus de domingo passado.
Para saber mais ZENIT encontrou, poucas horas após o início das "24 
horas", mons. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a
 Nova Evangelização.
"A iniciativa está tendo um grande sucesso", disse, "centenas de 
lugares já asseguraram a sua participação e sabemos também que muitas 
outras dioceses o farão, mesmo que não tenham comunicado".
O arcebispo recordou "a estreita relação entre a nova evangelização e
 o Sacramento da Reconciliação", como já indicado pelos bispos reunidos 
no Sínodo sobre a Nova Evangelização para a transmissão da fé, realizado
 em outubro de 2012 no Vaticano.
Durante as reuniões, continuou, "muitos Padres sinodais afirmaram que
 a Reconciliação deveria ser o Sacramento da nova Evangelização”. Na 
declaração redigida no final dos trabalhos, os bispos expressaram o 
desejo de que “em todas as dioceses houvesse ao menos um lugar onde 
sempre tivesse um bom sacerdote acolhendo as pessoas para confessá-las e
 dar o sinal da misericórdia de Deus”.
De acordo com o arcebispo, além disso, "a transmissão da fé encontra 
no Sacramento da Reconciliação um importante ponto de referência”, em 
quanto que “é uma ajuda que vai directo ao coração dos nossos 
contemporâneos”. Os quais (destacou) devem reflectir sobre a própria 
vida, os próprios limites e pecados”, de modo que “sintam a necessidade 
de conversão antes de escutar a proclamação do Evangelho”.
Com este espírito acontece, portanto, o evento “24 horas para o 
Senhor”. “Será uma experiência de evangelização (disse Fisichella) que
 não envolverá somente Roma, mas aproximará as dioceses, todas as 
igrejas que permanecerão abertas contemporaneamente (algumas toda a 
noite, outras somente poucas horas) e que viverão juntas um momento 
chave na Quaresma para repensar a própria vida e a experiência do 
perdão”.
À pergunta, finalmente, sobre o por que o Papa Francisco insista 
tanto no fato de que “este é um tempo de misericórdia”, mons. Fisichella
 respondeu: “É um momento de misericórdia, porque é um momento de crise e
 que é mais percebido na fraqueza e nos limites”. Uma fraqueza, 
acrescentou, “que está se tornando quase estrutural, que se derrama no 
pensamento que vem transmitido, nos comportamentos frágeis das pessoas 
que sofrem formas de pobreza nunca vistas antes”. Ao mesmo tempo, é um 
tempo que marca uma “maior presença de espiritualidade”: “Onde há crise (incentivou Fisichella) devemos dar ainda mais sinais de esperança e de
 anúncio do Evangelho. A misericórdia é justo isso”.
"Todos, hoje (concluiu, portanto, o presidente do Pontifício 
Conselho para a nova Evangelização) somos hóspedes de São Pedro, em 
todas as igrejas e em todos os lugares até onde este anúncio chegar. 
Todos somos chamados a seguir este convite caloroso e significativo do 
Papa, e viver um momento de alegria e compromisso ".
[Trad.TS]
(28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
"A leitura ideológica do gênero é uma verdadeira ditadura"
Mons. Núncio Galantino, Secretário Geral da CEI, expressa a indignação dos bispos italianos para programas que ensinam uma ideologia ditatorial
Roma, 28 de Março de 2014 (Zenit.org) Antonio Gaspari
"A leitura ideológica do "género" é uma verdadeira ditadura 
que quer nivelar as diversidades, homologar tudo até tratar a identidade
 de homem e mulher como puras abstracções”, afirmou esta manhã Mons. 
Nunzio Galantino, nomeado há pouco pelo Papa Secretário Geral ad 
quinquennium da CEI, durante a conferência de imprensa na Rádio Vaticano, 
durante a qual foi apresentado o comunicado final do Conselho Permanente
 que terminou ontem.
A menção de Galantino parte da palestra inaugural dada pelo Cardeal
 Angelo Bagnasco segunda-feira, 24 de Março, e reflecte bem o sentimento 
dos bispos italianos. O Secretário da CEI explicou como a Conferência 
Episcopal está alarmada com a iniciativa do Departamento Nacional Contra
 a Discriminação Racial (UNAR) sobre a produção e distribuição de 
folhetos nas escolas que discriminam as famílias e a religião.
O prelado fez referência a três folhetos (destinados respectivamente
 à escola primária, à escola secundária de primeiro grau e àquela de 
segundo grau) intitulados “Educar para a diversidade na escola e tendo Directrizes para um ensinamento mais acolhedor e respeitoso das 
diferenças”.
Monsenhor Galantino disse que “o confronto dentro do Conselho 
Permanente destacou a preocupação dos Bispos por pressões que correm o 
risco de golpear fortemente a família, de associar indevidamente 
religião e homofobia, de apresentar como pacífico o assunto sobre a 
indiferença da diversidade sexual dos pais para o crescimento do filho e
 de motivar o matrimónio entre sujeitos do mesmo sexo”.
"Não entendo (acrescentou) porque para convidar um bispo a uma 
escola ou para organizar um passeio escolástico é preciso do parecer do 
conselho escolástico e, pelo contrário, para difundir folhetos ambíguos e
 fazer entrar pessoas que ensinam a ideologia do ‘género’, tudo corra 
bem”.
O bispo de Cassano all'Ionio também afirmou que viu com interesse o 
documento que falava de luta contra o bulling e a discriminação: “Fiquei
 chocado (acrescentou), quando li que os panfletos alimentavam a 
discriminação contra a religião e contra as famílias. É um assunto sério
 descobrir que o Ministério da Educação não sabia nem dos conteúdos e 
nem sequer do programa para as escolas”. “E é ainda pior (disse o bispo) descobrir que as famílias não foram informadas e nem questionadas 
para discutir as eventualidades de tal programa escolástico”.
"Aqui não se trata de Igreja ou Estado: o direito primário à educação
 dos jovens é das famílias, e neste caso não foram nem sequer 
consultadas”, destacou Galantino. E anunciou que será o Papa Francisco 
que abrirá a Assembleia Geral da Conferência Episcopal Italiana (CEI) 
que acontecerá em Roma no próximo mês de Maio.
O convite foi feito pelo presidente, o Cardeal Angelo Bagnasco, e o 
Papa o recebeu com entusiasmo. O prelado disse também que foi recebido 
ontem pelo Pontífice, juntamente com Bagnasco. No centro da conversa com
 o Pontífice estiveram os temas discutidos pelo Conselho Permanente.
O Papa, informou o secretário da CEI, tem insistido na necessidade de
 que "tudo o que a Igreja diz e faz tenha um impacto imediato sobre as 
pessoas". Monsenhor Galantino traduziu este convite explicando que, às 
vezes “ser só ‘ortodoxos’ é cómodo, enquanto que é muito mais importante
 ser corajosos e  coerentes com o testemunho do Evangelho”.
Portanto, o Papa Francisco exortou os bispos italianos a “estarem 
próximos das pessoas, a falarem de tal forma que nos compreendam, que as
 pessoas se dêem conta de que o Evangelho não é um exercício ideológico,
 mas uma proposta para fazer mais bela a vida de cada dia. É do 
Evangelho que se tiram certas respostas e o estilo  com o qual se deve 
aproximar da realidade”.
[Trad.TS]
  (28 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
As duas últimas canções de John Lennon mostram a sua crescente proximidade com Deus
Yoko Ono ocultou estes temas porque eram demasiado cristãos 
| John Lennon e Yoko Ono em 1980, o ano que ele foi assassinado... Quando ia amadurecendo a sua necessidade de um Salvador  | 
Actualizado 26 de Março de 2014
Javier de la Rosa / Mirada21.es
Muito se escreveu sobre o humor anticlerical ou anticristão do líder dos Beatles, mas a realidade dos factos é que 20 dias antes de ser assassinado e coincidindo com as duas últimas canções que compôs, John Lennon mostrava uma evidente e estreita relação com Deus.
O cantor morreu em 8 de Dezembro e em "Help me to help myself" (“Ajuda-me a ajudar-me”) gravada em 10 de Novembro e "You saved my soul" (“Tu salvaste a minha alma”) que data de 14 de Novembro, não só pedia ajuda “ao Senhor” mas sim assegurava que nunca se separou d’Ele.
Além disso, nelas mostra que o amor verdadeiro é o que o salvou de duas tentativas de suicídio.
Deixando o frívolo
Anos atrás o compositor tinha escrito que não acreditava em Jesus Cristo e inclusive afirmou que os Beatles eram tão importantes como ele; ainda que logo se retractou, não se sabe se por razões comerciais o por um verdadeiro convencimento.
Sem dúvida, a sua nova espiritualidade ficou patente não só pelas explícitas referências nestas canções mas sim pela reacção de Yoko Ono perante esta nova circunstância.
Segundo informa o crítico musical Julián Ruiz num artigo publicado no diário El Mundo e na web Plásticos y Decibelios, a sua companheira ocultou durante 30 anos essas últimas canções porque eram a confissão de “que nesses dias, Lennon tinha-se ´cristianizado´, inclusive queria ir à igreja.
"John entra por um caminho mau, equivocado", dizia Yoko Ono, à qual chamavam ´Mãe´.
Amor de Deus, não de homens
"You saved my soul", aparentemente uma canção de amor para Yoko revela-se como uma confissão de que o verdadeiro Amor foi quem salvou a sua alma e evitou duas tentativas de suicídio no passado. O cantor de Liverpool dá-lhe as graças por isso.
A ocultação da "Mãe" entende-se dado que a canção anterior não deixa lugar a ambiguidades o interpretações sobre o momento espiritual que vivia el compositor.
Javier de la Rosa / Mirada21.es
Muito se escreveu sobre o humor anticlerical ou anticristão do líder dos Beatles, mas a realidade dos factos é que 20 dias antes de ser assassinado e coincidindo com as duas últimas canções que compôs, John Lennon mostrava uma evidente e estreita relação com Deus.
O cantor morreu em 8 de Dezembro e em "Help me to help myself" (“Ajuda-me a ajudar-me”) gravada em 10 de Novembro e "You saved my soul" (“Tu salvaste a minha alma”) que data de 14 de Novembro, não só pedia ajuda “ao Senhor” mas sim assegurava que nunca se separou d’Ele.
Além disso, nelas mostra que o amor verdadeiro é o que o salvou de duas tentativas de suicídio.
Deixando o frívolo
Anos atrás o compositor tinha escrito que não acreditava em Jesus Cristo e inclusive afirmou que os Beatles eram tão importantes como ele; ainda que logo se retractou, não se sabe se por razões comerciais o por um verdadeiro convencimento.
Sem dúvida, a sua nova espiritualidade ficou patente não só pelas explícitas referências nestas canções mas sim pela reacção de Yoko Ono perante esta nova circunstância.
Segundo informa o crítico musical Julián Ruiz num artigo publicado no diário El Mundo e na web Plásticos y Decibelios, a sua companheira ocultou durante 30 anos essas últimas canções porque eram a confissão de “que nesses dias, Lennon tinha-se ´cristianizado´, inclusive queria ir à igreja.
"John entra por um caminho mau, equivocado", dizia Yoko Ono, à qual chamavam ´Mãe´.
Amor de Deus, não de homens
"You saved my soul", aparentemente uma canção de amor para Yoko revela-se como uma confissão de que o verdadeiro Amor foi quem salvou a sua alma e evitou duas tentativas de suicídio no passado. O cantor de Liverpool dá-lhe as graças por isso.
A ocultação da "Mãe" entende-se dado que a canção anterior não deixa lugar a ambiguidades o interpretações sobre o momento espiritual que vivia el compositor.
| John Lennon em 30 de Novembro de 1980, 8 dias antes de ser assassinado, com 40 anos  | 
“Help me to help myself” é uma verdadeira oração penitencial com um misterioso carácter premonitório. Neste tema pede perdão para ele, pede ao "Senhor" que o ajude e expressa o duro que lhe era continuar vivo.
"O fundador dos Beatles não passava pelo seu melhor momento porque comprovava com desespero que nenhuma canção do seu último álbum, “Double Fantasy” tinha atraído o interesse dos críticos e menos do público em geral”, assegura Ruiz.
Noutra canção que Yoko não quis publicar, “Dear John” o fundador do legendário grupo expressa a consciência de que a sua carreira como compositor tinha terminado.
Unido a Deus, frente ao diabo
De volta a “Help me to help myself” podemos escutar como assinala que o anjo da destruição o continuava perseguindo por todas as partes, em clara referência ao diabo.
A canção está cheia de pedidos e diálogos com Deus, a quem para pedir-lhe ajuda, se dirige como "Senhor". Mas a sua adesão a Ele faz-se indubitável quando, no meio do panorama desolador no qual diz encontrar-se, afirma que, apesar de tudo, sabe no fundo do seu coração que nunca se separou d’Ele.
"Well, I tried so hard to stay alive/
But the angel of destruction keeps on houndin´ me all around/ But I know in my heart/
That we never really parted, Oh no".
["Bem, tentei tão duro manter-me vivo/
mas o anjo da destruição continha seguindo-me/ mas sei no meu coração/
que na realidade nunca nos separamos, oh no"]
Yoko Ono incluiu finalmente esta canção há uma década na reedição de um álbum.
Na segunda parte da canção, o afamado líder dos Beatles afirma que, no mais profundo do seu coração, nunca esteve satisfeito.
Depois pede ajuda a Deus dado que dizem d’Ele que ajuda os que querem ajudar-se. Lennon assegura que faz esse pedido com a esperança de que Deus será bom.
"They say the Lord helps those who helps themselves,/
So I´m asking this question in the hope that you´ll be kind/ ´Cause I know deep inside/ I was never satisfied".
[Dizem que o Senhor ajuda os que se ajudam/
assim que faço minha pergunta com esperança de que sejas amável/ porque sei que no profundo/
nunca estive satisfeito]
Muito poucas vozes que construíram a lenda do autor da considerada melhor canção da história fazem referência a este verdadeiro testamento espiritual.
São melodias e palavras que matizam seriamente a visão que o mundo tem do criador de "Imagine".
Letra e vídeo de "Help me to help myself" legendado em castelhano
Well, I tried so hard to stay alive
But the angel of destruction keeps on houndin´ me all around But I know in my heart
That we never really parted.. Oh no...
They say the lord helps those who helps themselves,
So I´m asking this question in the hope that you´ll be kind
´Cause I know deep inside
I was never satisfied, Oh no...
Lord, help me, Lord Lord help now
Please, help me, Lord, yeah, yeah Help me to help myself,
Help me to help myself.
"O fundador dos Beatles não passava pelo seu melhor momento porque comprovava com desespero que nenhuma canção do seu último álbum, “Double Fantasy” tinha atraído o interesse dos críticos e menos do público em geral”, assegura Ruiz.
Noutra canção que Yoko não quis publicar, “Dear John” o fundador do legendário grupo expressa a consciência de que a sua carreira como compositor tinha terminado.
Unido a Deus, frente ao diabo
De volta a “Help me to help myself” podemos escutar como assinala que o anjo da destruição o continuava perseguindo por todas as partes, em clara referência ao diabo.
A canção está cheia de pedidos e diálogos com Deus, a quem para pedir-lhe ajuda, se dirige como "Senhor". Mas a sua adesão a Ele faz-se indubitável quando, no meio do panorama desolador no qual diz encontrar-se, afirma que, apesar de tudo, sabe no fundo do seu coração que nunca se separou d’Ele.
"Well, I tried so hard to stay alive/
But the angel of destruction keeps on houndin´ me all around/ But I know in my heart/
That we never really parted, Oh no".
["Bem, tentei tão duro manter-me vivo/
mas o anjo da destruição continha seguindo-me/ mas sei no meu coração/
que na realidade nunca nos separamos, oh no"]
Yoko Ono incluiu finalmente esta canção há uma década na reedição de um álbum.
Na segunda parte da canção, o afamado líder dos Beatles afirma que, no mais profundo do seu coração, nunca esteve satisfeito.
Depois pede ajuda a Deus dado que dizem d’Ele que ajuda os que querem ajudar-se. Lennon assegura que faz esse pedido com a esperança de que Deus será bom.
"They say the Lord helps those who helps themselves,/
So I´m asking this question in the hope that you´ll be kind/ ´Cause I know deep inside/ I was never satisfied".
[Dizem que o Senhor ajuda os que se ajudam/
assim que faço minha pergunta com esperança de que sejas amável/ porque sei que no profundo/
nunca estive satisfeito]
Muito poucas vozes que construíram a lenda do autor da considerada melhor canção da história fazem referência a este verdadeiro testamento espiritual.
São melodias e palavras que matizam seriamente a visão que o mundo tem do criador de "Imagine".
Letra e vídeo de "Help me to help myself" legendado em castelhano
Well, I tried so hard to stay alive
But the angel of destruction keeps on houndin´ me all around But I know in my heart
That we never really parted.. Oh no...
They say the lord helps those who helps themselves,
So I´m asking this question in the hope that you´ll be kind
´Cause I know deep inside
I was never satisfied, Oh no...
Lord, help me, Lord Lord help now
Please, help me, Lord, yeah, yeah Help me to help myself,
Help me to help myself.
Letra e vídeo de "Saved my soul"
"When I was lonely and scared I nearly fell for a TV preacher In a hotel room in Tokyo.Oh, only you truly saved me from that suicide
Because all the things I die along with you. Remember the time
When I went to jump out of that apartment window On the west side of town of old New York.
Oh, only you saved me from that suicide Because of all my foolish pride
Well, if I could thank you, thank you For saving my soul with your true love".
in
sexta-feira, 28 de março de 2014
Convite para a Conferência / Conselho Geral da Caritas Portuguesa
Cáritas Portuguesa
Conselho Geral
4 a 6 de Abril
Diocese de Beja
Lisboa, 28 de Março 2013 – Nos próximos dias 4, 5 e 6 de Abril reúne-se, na Diocese de Beja, o Conselho Geral da Cáritas Portuguesa.
A abertura dos trabalhos do Conselho Geral é no dia 4 de Abril, às 21:00, na Cáritas Diocesana de Beja. Preside à sessão de abertura D. António Vitalino Dantas, Bispo da Diocese e Membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
No dia 5 de Abril, às 10:00, realiza-se uma conferência aberta ao público, no Seminário Diocesano de Beja, R. D. Afonso Henriques, 7800-049 Beja, sobre o tema “uma só família humana alimento para todos”. Serão oradores Carlucci Giannini, da Cáritas Espanhola e Alfonso Apicella, da Caritas Internationalis. Os dois oradores vão abordar a temática da alimentação como um direito à luz da Doutrina Social da Igreja. Esta conferência insere-se na campanha internacional contra a fome promovida pela Caritas Internationalis que teve o seu inicio no dia 10 de Dezembro 2013. A campanha conta com o apoio incondicional do papa Francisco e em Portugal foi apoiada desde a primeira hora pela Conferência Episcopal.
Da ordem de trabalhos do Conselho Geral destacam-se os seguintes ponto da agenda de trabalhos:
Conselho Geral
4 a 6 de Abril
Diocese de Beja
Lisboa, 28 de Março 2013 – Nos próximos dias 4, 5 e 6 de Abril reúne-se, na Diocese de Beja, o Conselho Geral da Cáritas Portuguesa.
A abertura dos trabalhos do Conselho Geral é no dia 4 de Abril, às 21:00, na Cáritas Diocesana de Beja. Preside à sessão de abertura D. António Vitalino Dantas, Bispo da Diocese e Membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
No dia 5 de Abril, às 10:00, realiza-se uma conferência aberta ao público, no Seminário Diocesano de Beja, R. D. Afonso Henriques, 7800-049 Beja, sobre o tema “uma só família humana alimento para todos”. Serão oradores Carlucci Giannini, da Cáritas Espanhola e Alfonso Apicella, da Caritas Internationalis. Os dois oradores vão abordar a temática da alimentação como um direito à luz da Doutrina Social da Igreja. Esta conferência insere-se na campanha internacional contra a fome promovida pela Caritas Internationalis que teve o seu inicio no dia 10 de Dezembro 2013. A campanha conta com o apoio incondicional do papa Francisco e em Portugal foi apoiada desde a primeira hora pela Conferência Episcopal.
Da ordem de trabalhos do Conselho Geral destacam-se os seguintes ponto da agenda de trabalhos:
- Acompanhamento do Plano Estratégico Cáritas
 - Celebração do Dia da Caridade, (apresentação de propostas)
 - Avaliação da Operação “10 Milhões de estrelas”
 - Avaliação da Semana Nacional Cáritas
 
O Conselho Geral encerra no dia 6 de Abril com celebração da Eucaristia, na Sé catedral de Beja, às 12:00, presidida pelo Vigário geral da Diocese.
Publicado programa da viagem do Papa Francisco à Terra Santa
De 24 a 26 de Maio: Amã, Belém e Jerusalém. Viagem celebra o 50° aniversário do encontro entre o Papa Paulo VI e o Patriarca Atenágoras
Roma, 27 de Março de 2014 (Zenit.org)
A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou, nesta quinta-feira,
 o programa oficial da viagem apostólica do Papa Francisco à Terra Santa
 que se realizará de 24 a 26 de maio. O pontífice celebrará o 50° 
aniversário do encontro, em Jerusalém, entre o Papa Paulo VI e o 
Patriarca Atenágoras de Constantinopla.
Portanto, o Vaticano confirma a visita, contradizendo informações 
israelitas sobre uma possível anulação por causa de conflitos 
trabalhistas no ministério das Relações Exteriores. Além do comunicado 
oficial com detalhes da viagem do Papa, da Sala de imprensa do Vaticano 
ressoa a voz do director, padre Federico Lombardi que, quando perguntado 
sobre o assunto, respondeu: "Ao que parece, a partir da publicação desta
 manhã, o programa de viagem do Santo Padre à Terra Santa continua como 
planeado"."Estamos cientes - disse ele - que em Israel há uma situação 
de tensão trabalhista, mas espera-se que retomem rapidamente os contactos 
formais com as autoridades responsáveis para uma preparação adequada da 
visita do Papa”.
Conforme o programa, o Santo Padre chegará ao Aeroporto Queen Alia de
 Amã, na Jordânia, no sábado, 24 de maio, onde se realizará a cerimónia 
de boas-vindas no Palácio Real Al-Husseini de Amã. Em seguida, a visita 
ao rei e rainha da Jordânia, o encontro com as autoridades locais e a 
celebração eucarística no Estádio Internacional da cidade. O Papa também
 visitará o local do Baptismo de Jesus, em Betânia, além do Jordão, e na 
Igreja Latina, se encontrará com os refugiados sírios e jovens 
portadores de deficiência.
No domingo, 25 de Maio, o Papa partirá para Belém, na Palestina. A 
seguir, se realizarão: a cerimónia de boas-vindas no Palácio 
Presidencial, a visita de cortesia ao Presidente da Autoridade Nacional 
Palestina, Mahmoud Abbas, e o encontro com as autoridades locais. O 
Pontífice celebrará a missa e a oração do Regina Coeli na Praça da 
Manjedoura. Depois, almoçará com um grupo de famílias palestinas no 
Convento Franciscano de Casa Nova. Está prevista a visita particular à 
Gruta da Natividade.
No Phoenix Center, o Papa Francisco saudará as crianças dos campos 
para refugiados de Dheisheh, Ainda e Beit Jibrin. Depois, o Papa seguirá
 para Telaviv, em Israel, e de Telaviv para Jerusalém. Na sede da 
Delegação Apostólica, acontecerá o momento culminante da viagem: o 
encontro privado com o Patriarca Ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu
 I, e a assinatura da declaração conjunta.
Na Basílica do Santo Sepulcro, se realizará o encontro ecuménico pelo
 50° aniversário do abraço entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras. A 
seguir, o Papa jantará com os patriarcas, bispos e o séquito papal no 
Patriarcado Latino de Jerusalém.
No último dia, segunda-feira, 26 de maio, o Santo Padre visitará o 
Grã-Mufti de Jerusalém no edifício do Grã-Conselho na Esplanada das 
Mesquitas. Depois, o Papa visitará o Muro das Lamentações e a seguir 
depositará flores no Monte Herzl e visitará o Museu do Holocausto, Yad 
Vashem. No Centro Heichal Shlomo, perto da Jerusalém Great Synagogue, o 
Papa visitará os dois grandes rabinos de Israel e encontrará o 
Presidente de Israel, Shimon Peres.
Outro momento importante acontecerá no Notre Dame Jerusalem Center, 
onde se realizará a audiência particular com o primeiro-ministro 
israelense, Benjamin Netanyahu. Depois do almoço, o Papa visitará o 
Patriarca Ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, no edifício em 
frente à Igreja Ortodoxa da Viri Galileai no Monte das Oliveiras. Em 
seguida, Francisco se encontrará com os sacerdotes, religiosos, 
religiosas e seminaristas na Igreja do Getsêmani. Por fim, no Cenáculo, 
presidirá a celebração eucarística com os ordinários da Terra Santa e o 
séquito papal. E se dirigirá para o aeroporto internacional Ben Gurion 
de Telaviv de retorno para Roma. 
(MEM)
  (27 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
Obama com o papa Francisco: pontos para a imagem de um presidente cada vez menos popular
O professor Giovagnoli, da Universidade Católica de Milão, comenta o primeiro encontro entre o papa e o chefe de Estado e explica por que não convém a Obama abordar certos "temas polémicos"
Cidade do Vaticano, 27 de Março de 2014 (Zenit.org) Salvatore Cernuzio
“O presidente está ansioso para encontrar o papa Francisco”.
 A declaração da porta-voz do National Security Council (NSC) da Casa 
Branca, Caitlin Hayden, alimentou a já viva curiosidade em torno do 
encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o papa 
Francisco. O encontro já vinha chamando a atenção de analistas políticos
 e vaticanistas, em especial pelos temas que serão discutidos a portas 
fechadas e que parecem conter mais discrepâncias do que concordâncias, 
embora não faltem vários pontos de vista em comum.
ZENIT conversou sobre tudo isto com Agostino Giovagnoli, professor de História Contemporânea na Universidade Católica de Milão.
***
Qual é o significado da visita? Podemos interpretá-la como um
 movimento estratégico em face das próximas eleições nos EUA? Talvez 
para ganhar o voto dos eleitores católicos?
Giovagnoli: Eu acho redutivo interpretar a visita do presidente Obama
 só do ponto de vista da estratégia política. Obama sempre declarou 
simpatia e admiração pelo pontífice e citou palavras dele em vários 
discursos. Acredito que, pela parte do presidente, exista uma exigência 
de interagir com um actor imprescindível do cenário internacional. E, sem
 dúvida, é uma vantagem de imagem estar perto de quem foi escolhido como
 o homem do ano...
A revista Fortune citou o papa há poucos dias como um dos 
líderes mais influentes do mundo. Mas, na mesma lista, falta o nome de 
Obama...
Giovagnoli: Essa classificação me parece excessiva... Claro que há 
uma verdade, a popularidade de Obama caiu muito nesta fase, enquanto a 
de Francisco é muito apreciada, especialmente pelos católicos, tanto 
conservadores quanto progressistas. Mas, usando as palavras do 
pontífice, é necessário prestar atenção para não transfigurar a imagem 
do papa e fazer dele uma espécie de "Super Papa". Porque além de ir 
contra o desejo do Santo Padre, essa visão trairia a própria escolha do 
testemunho baseado na simplicidade, do homem que segue o evangelho e que
 não de um "artífice dotado de superpoderes". Eu acho que essas 
classificações reflectem a perda de um mundo que está em busca de líderes criveis, num momento em que muitos líderes internacionais, incluindo o 
próprio Obama, reflectem um deficit de credibilidade.
Apesar da enorme popularidade, não faltam críticas contra o 
pontífice nos Estados Unidos depois da Evangelii Gaudium, especialmente 
por causa da visão económica do papa, que alguns definiram como 
"marxista".
Giovagnoli: Francisco mesmo já respondeu a essas críticas com grande 
espírito, dizendo que não se ofendeu por ser chamado de marxista porque 
conhece muitos marxistas de boa fé, pessoas boas. Indo além da 
brincadeira, esse tipo de ataque contra o papa representa uma coisa 
velha, a tentativa de guiar o cristianismo, o catolicismo, com base em 
correntes ideológicas de direita ou de esquerda... Isso é radical e é 
totalmente negado por um pontificado que, embora tenha se declarado 
desde o primeiro dia do lado dos pobres e dos mais fracos, não se 
determinou nunca em posições políticas ou ideológicas. Essas acusações 
revelam o despeito e a preocupação de quem enxerga o cristianismo como 
um instrumento a serviço dos seus próprios interesses.
A que você se refere?
Giovagnoli: Existem nomes e sobrenomes de grandes doadores da Igreja 
católica norte-americana que manifestaram publicamente essas 
preocupações. Homens de negócios católicos que se incomodaram, pensando 
também no dinheiro prometido para as restaurações da catedral de Nova 
Iorque. Mas isto é só um aspecto da questão. Eu diria que mais profunda é
 a realidade de um mundo que instrumentalizou o catolicismo fazendo dele
 uma espécie de ideologia do ocidente e dos seus valores. Mas isso 
pertence a uma época que Francisco superou amplamente. Colocando de novo
 a centralidade no evangelho, o papa anulou, ipso facto, certos tipos de
 operações ideológicas.
Como você mesmo afirmou, Obama já expressou mais de uma vez a
 simpatia e admiração pelo pontífice. Qual é a relação que existe entre 
os dois?
Giovagnoli: Eu não sei se existe uma relação. Eu acho que Obama 
intuiu no magistério deste papa, que tem posições muito críticas há 
muito tempo sobre os excessos do liberalismo, da lógica dos mercados, da
 globalização, um campo em que ele também precisa se mover. Um papa 
assim, que está declaradamente do lado dos mais fracos, é um 
interlocutor que apresenta oportunidades importantes para um presidente 
que, de alguma forma, está procurando valorizar algumas escolhas do seu 
governo que até agora não foram muito apreciadas pelo seu próprio 
eleitorado.
Já faz certo tempo que alguns bispos dos EUA lideram uma dura
 batalha contra as posições de Obama que contrariam a doutrina da Igreja
 e até a liberdade religiosa, em assuntos como aborto, uniões gay, 
anticoncepcionais etc. É plausível que esses temas delicados sejam 
tocados neste encontro?
Giovagnoli: É possível, naturalmente, mas eu consideraria um 
movimento ingénuo e contraproducente. Acho que não convém a Obama tocar 
nestes problemas. O episcopado norte-americano está dividido: entre os 
bispos também há posições desconexas, mas a maioria fez críticas fortes.
 Eu imagino, então, que não seja de interesse do presidente focar a 
conversa nesses temas, até porque, realmente, não podemos esperar que o 
pontífice dê respostas contrárias aos princípios afirmados pelos bispos 
norte-americanos, que são os princípios da Igreja católica. Eu tenho 
certeza de que a discussão vai abordar outros assuntos de interesse 
comum.
Quais, por exemplo?
Giovagnoli: A paz, em primeiro lugar. Depois, questões internacionais
 e os temas ligados aos pobres, ao desenvolvimento internacional mais 
equilibrado, e assim por diante.
Por trás das divergências, na sua opinião, há pontos em comum entre Obama e Bergoglio?
Giovagnoli: A política de Obama é um pouco difícil de identificar. Em
 especial, ultimamente, ele vem mostrando algumas oscilações que tornam 
difícil decifrá-la. É claro que há elementos, principalmente no projecto 
inicial do presidente, como ir ao encontro das exigências de um novo 
diálogo internacional, uma relação mais madura com o mundo árabe e 
islâmico, a preocupação com a paz, que o premiou com o Nobel da Paz em 
2009, e também a atenção pelas classes mais desgastadas, superando essa 
lógica do capitalismo compassivo do seu predecessor. Eu diria que esses 
elementos do "programa", mais do que da política de Obama, podem 
encontrar uma fonte de apoio nos ensinamentos do papa Francisco, embora 
eles obviamente estejam num patamar mais alto e mostrem mais robustez.
  (27 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
Jovem, Obama trabalhou em um grupo de paróquias católicas que lhe tocaram o coração
Durante três anos, ele foi organizador comunitário de serviços sociais em Chicago
Madrid, 27 de Março de 2014 (Zenit.org) Ivan de Vargas
O papa Francisco recebe hoje o presidente dos Estados 
Unidos, Barack Obama, que, no começo da década de 1980, trabalhou como 
organizador comunitário de serviços sociais em um grupo de paróquias 
católicas da área de South Side, em Chicago.
“Aqueles três anos foram a melhor educação que eu recebi. Melhor do
 que na faculdade de Direito de Harvard”, admitiu o presidente 
norte-americano, que, no livro “Os sonhos do meu pai”, dedica quase três
 terços do texto a esse período da sua vida.
Para conhecer em primeira mão o que Barack Obama viveu naquele 
período, podemos recorrer também ao discurso que o presidente em maio de
 2009 na Universidade católica de Notre Dame.
Na ocasião, Obama recordou com afecto o tempo em que esteve envolvido 
em um projecto de assistência social nos bairros pobres de Chicago, 
financiado por algumas paróquias católicas para contra-atacar os 
problemas causados pelo desemprego massivo, resultante, por sua vez, do 
fechamento e das demissões da indústria do aço do sudeste de Chicago na 
década de 1980. Participavam do projecto também voluntários protestantes e
 judeus.
Naquele “Projecto de Desenvolvimento de Comunidades de Chicago”, Obama
 encontrou pessoas acolhedoras e compreensivas. Ele viu no meio delas o 
“espectáculo das obras boas”, alimentadas por nosso Senhor, e se sentiu 
“atraído pela ideia de fazer parte da Igreja”. Ele explica que “foi 
através daquele serviço que eu fui conduzido para Cristo”.
Em suas palavras, ele faz ainda um elogio comovente ao grande cardeal
 Joseph Bernardin, então bispo de Chicago. Obama o define como um 
“farol”, amável em seu modo de persuadir e no seu esforço contínuo de 
“se aproximar das pessoas e encontrar um terreno comum”. Naquela 
experiência, diz Obama, “as palavras e as obras das pessoas com quem eu 
trabalhei nas paróquias de Chicago tocaram o meu coração e a minha 
mente”.
“Ele era idealista quando chegou, mas as ruas de Chicago o deixaram 
mais prático e realista”, comenta Jerry Kellman, um judeu convertido que
 foi o responsável por entrevistar o então jovem graduado da prestigiosa
 “Ivy League” para o trabalho organizado pelas paróquias católicas do 
sul de Chicago. Obama ganharia um salário de 10.000 dólares por ano.
A tarefa desempenhada ao longo daqueles três anos se transformaria no
 principal activo de Obama para demonstrar depois, em sua carreira 
política, a vocação ao serviço público das classes mais desfavorecidas.
O interesse do líder estadunidense pelas pessoas vitimadas pela 
desigualdade social é, sem dúvida, um ponto em comum com o primeiro papa
 que adota o nome do Pobre de Assis.
  (27 de Março de 2014) © Innovative Media Inc.
in 
Francisco: "Abramos o coração a Deus e não sejamos como os doutores do dever"
Parlamentares italianos participam da missa com o papa na basílica de São Pedro
Cidade do Vaticano, 27 de Março de 2014 (Zenit.org)
Nos tempos de Jesus, havia uma classe dirigente que tinha se
 afastado do povo, que o tinha "abandonado", incapaz de qualquer coisa 
que não fosse o seguimento da própria ideologia, escorregando na 
corrupção. As palavras foram ditas pelo Santo Padre na missa celebrada 
esta manhã no altar da Cátedra de São Pedro, em presença de 493 
parlamentares italianos, incluídos novos ministros e os presidentes do 
Senado e da Câmara, Piero Grasso e Laura Boldrini.
Interesses partidários, lutas internas: era isto o que consumia as 
energias de quem mandava na época de Jesus, a ponto de, quando o Messias
 se revelou perante os seus olhos, não o reconhecerem; mais ainda, eles 
acusaram Jesus de ser um curandeiro das filas de Satanás.
O Santo Padre afirmou, na homilia, que as leituras de hoje podem ser 
definidas como um diálogo entre os lamentos de Deus e as justificativas 
dos homens. "Deus, nosso Senhor, se lamenta. Ele se lamenta por não ter 
sido escutado ao longo da história". Francisco acrescentou que esse 
lamento de Deus acontece "porque Ele teve um trabalho muito, muito 
grande para tirar do coração do seu povo a idolatria, para torná-lo 
dócil à sua Palavra. Mas eles seguiam esse caminho durante algum tempo e
 depois voltavam atrás. E foi assim durante séculos e séculos, até o 
momento em que chegou Jesus". E o mesmo aconteceu com Ele, com Jesus, 
disse o Santo Padre. "O povo de Deus estava sozinho e aquela classe 
dirigente, a dos doutores da lei, saduceus, fariseus, estava fechada em 
suas ideias, em sua pastoral, em sua ideologia. E aquela classe foi a 
que não escutou a Palavra do Senhor".
Eles "se dão desculpas por não terem ouvido o chamado do Senhor. Não 
podiam ouvir, porque estavam tão fechados, tão distantes do povo", 
observou Francisco, dizendo ainda que Jesus olha para o povo e se 
comove, porque o vê como "ovelhas sem pastor". E Jesus vai aonde estão 
os pobres, os doentes, todos, as viúvas, os leprosos, para curá-los. E 
Jesus lhes fala "com uma palavra que provoca admiração no povo, fala 
diferente daquela classe dirigente que tinha se afastado do povo".
O Santo Padre recordou que aquela classe dirigente era feita de 
pecadores, como todos, mas que "eles eram mais do que pecadores: o 
coração daquela gente, daquele grupo, tinha endurecido tanto com o 
tempo, tanto, que era impossível escutar a voz do Senhor. E de 
pecadores, eles resvalaram mais ainda, se transformaram em corruptos. É 
tão difícil que um corrupto consiga voltar atrás! O pecador sim, porque 
nosso Senhor é misericordioso e aceita todos nós. Mas o corrupto está 
obcecado com as suas coisas. E aqueles eram corruptos". E por isso davam
 desculpas, explicou o Santo Padre, "porque Jesus, com a sua 
simplicidade, mas com a força de Deus, os incomodava. E, pouco a pouco, 
eles acabam se convencendo de que tinham que matar Jesus. Até que um 
deles disse: 'É melhor que um só homem morra pelo seu povo'".
Francisco destacou que eles "resistiram à salvação de amor de Cristo e
 assim escorregaram da fé, de uma teologia de fé para uma teologia do 
dever: 'tendes que fazer isto, isto, isto...'". O papa explicou que, "na dialéctica da liberdade, temos o Senhor bom, que nos ama, que nos ama 
muito! Mas na lógica da necessidade não há espaço para Deus: você só 
deve fazer, deve fazer, deve fazer... Eles viraram homens de boas 
maneiras, mas de maus costumes".
Ao terminar, o Santo Padre enfatiza que aquelas pessoas que tentam se
 justificar não entendem a misericórdia nem a piedade. No entanto, 
"aquele povo, que tanto amava Jesus, precisava de misericórdia e de 
piedade e ia pedi-la ao Senhor". O papa convidou os presentes a 
pensarem, neste tempo de quaresma, sobre o convite de Cristo ao amor, a 
essa dialéctica da liberdade onde existe o amor, e a perguntar: "Eu estou
 neste caminho? Ou caio no perigo de me justificar e de seguir por outro
 caminho?".
Francisco pediu que rezemos ao Senhor para receber a graça "de seguir
 adiante pelo caminho da salvação, de nos abrir para a salvação que vem 
somente de Deus, da fé, não daquilo que aqueles 'doutores do dever' 
propunham, eles que tinham perdido a fé; [peçamos a graça de] nos abrir 
para a salvação do Senhor".
  (27 de Março de 2014) © Innovative Media Inc. 
in 
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