quarta-feira, 31 de julho de 2013
Passou de vender drogas a ser pregador evangélico. Hoje é seminarista católico depois de ler Jesus Shock
Servos do Lar da Mãe
Actualizado 31 de Julho de 2013
PortaLuz
Com 24 anos de idade, Brian Alexander Jackson tomou a decisão mais importante da sua vida: ser sacerdote. A sua activa participação na pastoral universitária na Flórida, Estados Unidos e experiência como catequista na Paróquia da Assunção em Jacksonville, motivaram-no a deixar tudo por Cristo.
Sem dúvida nele se cumpre aquilo de que Deus tem especial predilecção pelos mais pecadores. Se, muito pecado trago logo o dom do amor.
De presbiteriano a católico
Baptizaram-no na Igreja Presbiteriana. Mas a graça decidiu relacioná-lo desde pequeno com a fé católica. “Os meus pais divorciaram-se antes que eu caminhasse, mas a minha mãe, pela graça de Deus, conheceu um homem, meu segundo pai, ele era católico”.
A confissão: Um lampejo do seu desejo cristão
No ano 2002, durante um acampamento de Verão em Cherry Lake, sendo apenas um púbere, foi consciente de que Deus o amava. “Pela primeira vez na minha vida a confissão era algo mais que falar com o sacerdote, senti o arrependimento e a paz pelo perdão dos meus pecados”.
Mas logo esqueci aquele presente e começou a adolescência “abraçando os prazeres do mundo, a popularidade, as raparigas, drogas, bebida e tudo o que pudesse cair nas minhas mãos para encher o buraco que não me dava conta que só podia encher-se com Deus”.
Borracho de quinta-feira a sábado
Aquela saciedade que nenhum apego hedonista satisfazia continuou logo enquanto realizava os estudos de Psicologia na Universidade Flórida Norte. Necessitava mais e aumentou a ingestão de álcool vivendo absolutamente “bêbado de quinta-feira a sábado”.
Finalmente suspenderam-no na universidade, e tiraram-lhe a bolsa, contraiu dívidas. “A solução que optei – assinala - foi começar a vender drogas”.
Uma visão na janela do carro
Esta encruzilhada que tinha perturbado a sua alma e a sua vida mudaria drasticamente durante uma saída com amigos, três dias antes do ano novo. Brian ainda recorda aquele extraordinário momento: “Na janela do carro pude ver uma visão de mim mesmo, na obscuridade. O único visível eram os rasgos do meu rostro e uma mão esticada até uma nuvem branca, e outra mão saindo dela até abaixo. Mas as duas mãos não se encontravam! Deus falou-me claro nesse momento e escutei… «ficas fora da graça de Deus». Soube ali mesmo que se continuasse vivendo como o fazia, arderia no inferno por toda a eternidade.”
Jesus crucificado como fundo de ecrã
Horrorizado, Brian não comentou com ninguém aquela visão. Regressou a casa e passado o primeiro de Janeiro, viveu uma nova sacudidela de consciência, que – segundo disse - “obrigou-me a por Jesus crucificado como fundo de ecrã do meu computador portátil”.
Experiência de graça
Estes factos transformaram-no e nos dias seguintes chorou amargamente pelos seus pecados. “Estavam todos na minha mente, mas pude afundar-me no vasto oceano da misericórdia de Deus. Experimentei a graça e a dor ao mesmo tempo. Chorei pela minha família, e pelo que eu sabia que estava produzindo com o meu pobre exemplo”.
Tal como São Paulo, mas no lugar errado
Com o tempo, a felicidade de Brian foi vista como uma “loucura” por algumas pessoas do seu círculo de amizades.
Sentiu-se “chamado” a proclamar o Evangelho na cidade, mas a sua falta de cultura – disse – levou-o a vincular-se com a igreja protestante. “Não tinha momento no qual pudesse estar sem o Espirito Santo. A cúpula deste espírito evangélico chegou sete dias depois da minha conversão, quando quase me prenderam por ir pregando num autocarro escolar. Naquele estado de euforia e sem uma sólida formação fui arrastado pela Igreja Cristã Evangélica. Rebaptizei-me com eles deixando de lado a minha vida católica”.
As diferenças da fé católica e protestante tornavam-se palpáveis no lar de Brian. Não obstante, a sua irmã mais nova, Emily, tinha-lhe preparado um peculiar convite, que trouxe à luz o verdadeiro sentido religioso do jovem. “A minha irmã de catorze anos, junto com quem é hoje o meu líder de estudo da Bíblia Católica, Keegan, convenceram-me para rezar sobre a minha situação. Assim assistia aos cultos evangélicos, mas também à Missa todos os domingos”.
“Vê qual sentes que é a tua casa”
Brian não esquece a sua segunda conversão. Às suas mãos chegou um livro do estadunidense Peter Kreft, um dos escritores católicos mais destacados do último tempo. Foi o texto “Jesus Shock” - que expõe em profundidade o milagre de Cristo através da Eucaristia - o que guiou e deu argumentos ao rapaz ao ponto que enfrentou o pastor evangélico do seu culto.
“Se não experimentas que esta é a Igreja para ti – disse-me, recorda Brian -, então vê qual sentes que é a tua casa”.
Deixou então falar o coração e hoje cursa o terceiro ano de seminário nos Servos do Lar da Mãe, nos Estados Unidos. “Agora a minha fé me consome e ponho a Cristo e a sua bela Igreja por cima de tudo. Devo todas estas coisas ao Espírito Santo, e às graças derramadas em mim, através da nossa mãe, cujas orações constantes me ajudaram a voltar a casa”.
| Brian Alexander Jackson | 
PortaLuz
Com 24 anos de idade, Brian Alexander Jackson tomou a decisão mais importante da sua vida: ser sacerdote. A sua activa participação na pastoral universitária na Flórida, Estados Unidos e experiência como catequista na Paróquia da Assunção em Jacksonville, motivaram-no a deixar tudo por Cristo.
Sem dúvida nele se cumpre aquilo de que Deus tem especial predilecção pelos mais pecadores. Se, muito pecado trago logo o dom do amor.
De presbiteriano a católico
Baptizaram-no na Igreja Presbiteriana. Mas a graça decidiu relacioná-lo desde pequeno com a fé católica. “Os meus pais divorciaram-se antes que eu caminhasse, mas a minha mãe, pela graça de Deus, conheceu um homem, meu segundo pai, ele era católico”.
A confissão: Um lampejo do seu desejo cristão
No ano 2002, durante um acampamento de Verão em Cherry Lake, sendo apenas um púbere, foi consciente de que Deus o amava. “Pela primeira vez na minha vida a confissão era algo mais que falar com o sacerdote, senti o arrependimento e a paz pelo perdão dos meus pecados”.
Mas logo esqueci aquele presente e começou a adolescência “abraçando os prazeres do mundo, a popularidade, as raparigas, drogas, bebida e tudo o que pudesse cair nas minhas mãos para encher o buraco que não me dava conta que só podia encher-se com Deus”.
Borracho de quinta-feira a sábado
Aquela saciedade que nenhum apego hedonista satisfazia continuou logo enquanto realizava os estudos de Psicologia na Universidade Flórida Norte. Necessitava mais e aumentou a ingestão de álcool vivendo absolutamente “bêbado de quinta-feira a sábado”.
Finalmente suspenderam-no na universidade, e tiraram-lhe a bolsa, contraiu dívidas. “A solução que optei – assinala - foi começar a vender drogas”.
Uma visão na janela do carro
Esta encruzilhada que tinha perturbado a sua alma e a sua vida mudaria drasticamente durante uma saída com amigos, três dias antes do ano novo. Brian ainda recorda aquele extraordinário momento: “Na janela do carro pude ver uma visão de mim mesmo, na obscuridade. O único visível eram os rasgos do meu rostro e uma mão esticada até uma nuvem branca, e outra mão saindo dela até abaixo. Mas as duas mãos não se encontravam! Deus falou-me claro nesse momento e escutei… «ficas fora da graça de Deus». Soube ali mesmo que se continuasse vivendo como o fazia, arderia no inferno por toda a eternidade.”
Jesus crucificado como fundo de ecrã
Horrorizado, Brian não comentou com ninguém aquela visão. Regressou a casa e passado o primeiro de Janeiro, viveu uma nova sacudidela de consciência, que – segundo disse - “obrigou-me a por Jesus crucificado como fundo de ecrã do meu computador portátil”.
Experiência de graça
Estes factos transformaram-no e nos dias seguintes chorou amargamente pelos seus pecados. “Estavam todos na minha mente, mas pude afundar-me no vasto oceano da misericórdia de Deus. Experimentei a graça e a dor ao mesmo tempo. Chorei pela minha família, e pelo que eu sabia que estava produzindo com o meu pobre exemplo”.
Tal como São Paulo, mas no lugar errado
Com o tempo, a felicidade de Brian foi vista como uma “loucura” por algumas pessoas do seu círculo de amizades.
Sentiu-se “chamado” a proclamar o Evangelho na cidade, mas a sua falta de cultura – disse – levou-o a vincular-se com a igreja protestante. “Não tinha momento no qual pudesse estar sem o Espirito Santo. A cúpula deste espírito evangélico chegou sete dias depois da minha conversão, quando quase me prenderam por ir pregando num autocarro escolar. Naquele estado de euforia e sem uma sólida formação fui arrastado pela Igreja Cristã Evangélica. Rebaptizei-me com eles deixando de lado a minha vida católica”.
As diferenças da fé católica e protestante tornavam-se palpáveis no lar de Brian. Não obstante, a sua irmã mais nova, Emily, tinha-lhe preparado um peculiar convite, que trouxe à luz o verdadeiro sentido religioso do jovem. “A minha irmã de catorze anos, junto com quem é hoje o meu líder de estudo da Bíblia Católica, Keegan, convenceram-me para rezar sobre a minha situação. Assim assistia aos cultos evangélicos, mas também à Missa todos os domingos”.
“Vê qual sentes que é a tua casa”
Brian não esquece a sua segunda conversão. Às suas mãos chegou um livro do estadunidense Peter Kreft, um dos escritores católicos mais destacados do último tempo. Foi o texto “Jesus Shock” - que expõe em profundidade o milagre de Cristo através da Eucaristia - o que guiou e deu argumentos ao rapaz ao ponto que enfrentou o pastor evangélico do seu culto.
“Se não experimentas que esta é a Igreja para ti – disse-me, recorda Brian -, então vê qual sentes que é a tua casa”.
Deixou então falar o coração e hoje cursa o terceiro ano de seminário nos Servos do Lar da Mãe, nos Estados Unidos. “Agora a minha fé me consome e ponho a Cristo e a sua bela Igreja por cima de tudo. Devo todas estas coisas ao Espírito Santo, e às graças derramadas em mim, através da nossa mãe, cujas orações constantes me ajudaram a voltar a casa”.
in
Queria comprar o Corão, mas como não o tinham levou um livro de santa Teresa; hoje é sacerdote
Julio de Alonso Santos
Também comprou um livro de São João da Cruz. e "comecei a ler e a ler, e foi um toque do Senhor". Entrou numa comunidade Neocatecumenal.
Actualizado 13 de Agosto de 2012
Camineo
Julio de Alonso Santos vivia fora da Igreja desde a primeira comunhão. Os seus pais também haviam deixado a prática religiosa quando por motivos de trabalho mudaram-se para Madrid desde a sua Orense natal onde tinha nascido em 1967. Quando regressaram à Galiza, ia à missa algumas vezes com a avó, mas como não lhe faltava nada, não via nenhuma necessidade de ir à Igreja.
Aos 14 anos assaltaram o seu pai, comerciante de jóias, e levaram toda a mercadoria. Foi um acontecimento muito duro que representou a quebra total.
Como a situação em casa era muito difícil, Julio encontrava o seu refúgio nas festas com os amigos. Aos 19 anos deixou os estudos, foi fazer o serviço militar, e ao voltar começou a trabalhar.
Então chegou ao ponto mais baixo: "Chega um momento em que estou cansado de tudo e depois de ter rompido com uma namorada com a qual, diferentemente de muitas outras, pensava que ia mais sério, comecei a procurar. Entrei numa livraria procurando o Corão, livro do Islão, pensando que falava de budistas, e como que não o tinham comprei um livro de Santa Teresa e São João da Cruz".
"Comecei a ler e a ler, e foi um toque do Senhor". Desde então se aproximou de novo à Igreja, mas com parenteses porque lhe faltava uma comunidade que o ajudasse. Tinha deixado atrás a juventude e voltava a encontrar-se perdido. Então, um amigo de Valência, mais deprimido que ele, pediu-lhe que lhe falasse de Deus. Sem saber que dizer, foram uns dias ao mosteiro cisterciense de Osera: "Estivemos um fim-de-semana mas pareceu-nos que foi um mês".
Aí encontramo-nos com um sacerdote que atendia comunidades do Caminho Neocatecumenal. Falou-nos delas, com muita alegria fomos a conhecê-las, e fiquei. Os meus pais estavam separados, mas entraram um depois do outro, e agora voltaram a estar juntos. Depois da Jornada Mundial da Juventude em Toronto, levantei-me para entrar no Seminário, e ingressei em 2003.
Também comprou um livro de São João da Cruz. e "comecei a ler e a ler, e foi um toque do Senhor". Entrou numa comunidade Neocatecumenal.
Actualizado 13 de Agosto de 2012
Camineo
| Julio de Alonso Santos | 
Aos 14 anos assaltaram o seu pai, comerciante de jóias, e levaram toda a mercadoria. Foi um acontecimento muito duro que representou a quebra total.
Como a situação em casa era muito difícil, Julio encontrava o seu refúgio nas festas com os amigos. Aos 19 anos deixou os estudos, foi fazer o serviço militar, e ao voltar começou a trabalhar.
Então chegou ao ponto mais baixo: "Chega um momento em que estou cansado de tudo e depois de ter rompido com uma namorada com a qual, diferentemente de muitas outras, pensava que ia mais sério, comecei a procurar. Entrei numa livraria procurando o Corão, livro do Islão, pensando que falava de budistas, e como que não o tinham comprei um livro de Santa Teresa e São João da Cruz".
"Comecei a ler e a ler, e foi um toque do Senhor". Desde então se aproximou de novo à Igreja, mas com parenteses porque lhe faltava uma comunidade que o ajudasse. Tinha deixado atrás a juventude e voltava a encontrar-se perdido. Então, um amigo de Valência, mais deprimido que ele, pediu-lhe que lhe falasse de Deus. Sem saber que dizer, foram uns dias ao mosteiro cisterciense de Osera: "Estivemos um fim-de-semana mas pareceu-nos que foi um mês".
Aí encontramo-nos com um sacerdote que atendia comunidades do Caminho Neocatecumenal. Falou-nos delas, com muita alegria fomos a conhecê-las, e fiquei. Os meus pais estavam separados, mas entraram um depois do outro, e agora voltaram a estar juntos. Depois da Jornada Mundial da Juventude em Toronto, levantei-me para entrar no Seminário, e ingressei em 2003.
in
Vídeos da Jornada Mundial da Juventude 2013 do Rio de Janeiro
O portal Religión en Libertad disponibiliza na sua secção de vídeos uma vasta colecção de excelentes vídeos da Jornada Mundial da Juventude 2013 do Rio de Janeiro.
Papa Francisco pede oração pelos pais e educadores
Intenções de oração para o mês de Agosto
Roma, 30 de Julho de 2013
Apresentamos as intenções de oração do Santo Padre Francisco para o mês de agosto confiadas ao Apostolado da Oração. 
O Apostolado da Oração é uma obra confiada pela Santa Sé à 
Companhia de Jesus, que tem como missão principal a formação de cristãos
 atentos e comprometidos com as necessidades da Igreja e do Mundo. Actualmente, mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo unem-se para 
rezar pelas intenções que o Santo Padre pede à Igreja. 
Intenção Geral
Pais e educadores
Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência recta e numa vida coerente.
Para que os pais e educadores ajudem as novas gerações a crescer com uma consciência recta e numa vida coerente.
Intenção Missionária
Igrejas em África, promotoras da justiça
Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.
Igrejas em África, promotoras da justiça
Para que as Igrejas locais em África, fiéis ao Evangelho, promovam a construção da paz e da justiça.
in 
Papa responde com tranquilidade os jornalistas
Conferência de imprensa a bordo do avião
Roma, 30 de Julho de 2013
O Papa Francisco respondeu, no voo de regresso a Roma, às 
numerosas perguntas que ao longo de quase uma hora e meia, os 70 
jornalistas a bordo, lhe dirigiram. Apresentamos a seguir alguns trechos
 publicados pela Rádio Vaticana. 
"Foi uma viagem bonita; espiritualmente, fez-me bem": o Papa estava
 visivelmente satisfeito com a experiência vivida com os jovens da JMJ 
no Brasil. "Encontrar as pessoas faz bem", continuou ele, "podemos 
sempre receber tantas coisas bonitas dos outros." E depois, uma 
referência às medidas de segurança que  levantaram algumas preocupações:
"Não houve nenhum acidente em todo o Rio de Janeiro, nestes dias, e tudo era espontâneo. Com menos segurança, eu pude estar com as pessoas, abraçá-las, saudá-las, sem carros blindados ... E’ a segurança de quem confia no povo. Realmente, há sempre o perigo que haja um louco ... oh, sim, que haja um louco que faça alguma coisa, mas também está o Senhor, hein? Mas, fazer um espaço de blindagem entre o bispo e o povo é uma loucura, e eu prefiro este risco".
O Papa agradeceu depois aos organizadores e operadores da informação pela preciosa colaboração dada para contar os eventos desta 28ª JMJ. “A bondade e o sofrimento do povo brasileiro”, disse-lhes, são os aspectos que particularmente o impressionaram nesta viagem:
"A bondade, o coração do povo brasileiro é grande, é verdade, é 
grande; mas, é um povo tão amável, um povo que gosta de festa e que, 
mesmo no sofrimento, encontra sempre uma maneira para procurar o bem de 
todos os lados. E isto faz bem: é um povo alegre, um povo que sofreu 
tanto!".
Uma referência indirecta, esta, à comovente visita à favela de 
Varginha, em contacto com a pobreza extrema e a dor de tantas famílias. E
 depois a maravilha do Papa Francisco, pela participação de mais de três
 milhões de jovens de 178 Países na Missa de encerramento do último 
Domingo, em Copacabana; mas também a oração, sublinhou o Papa Francisco,
 foi o leitmotiv desta JMJ, como no dia da visita ao Santuário de Nossa 
Senhora Aparecida:
"Aparecida, para mim, é uma experiência religiosa forte", disse o 
Papa. Evidentemente, o Papa Bergoglio recorda aquilo que este lugar, 
assim tão caro aos brasileiros, significou para a Igreja 
latino-americana, depois de ter sido a sede da V Conferência do 
episcopado do Continente, em Maio de 2007.
O Papa referiu-se também no colóquio com os jornalistas à próxima canonização dos dois pontífices João XXIII e João Paulo II: vão ser proclamados santos numa única celebração. Quanto à data, pensava-se no dia 8 de Dezembro, mas poderá ser adiada para a próxima primavera porque naquele período, na Polónia, as estradas estão cheias de gelo e os que vêm de autocarros, por não terem a possibilidades de vir a Roma de avião, correm o risco de não estar presentes. Sobre a sua escolha de viver de modo simples, em Santa Marta, o Papa respondeu:
“Eu não posso viver sozinho, ou com um pequeno grupo! Sinto a necessidade de estar com as pessoas, de encontrar gente, de falar com a gente… Cada um deve viver como o Senhor lhe pede para viver. Mas,
 a austeridade – uma austeridade geral – creio que seja necessária para 
todos aqueles que se põem a trabalhar pela Igreja”.
Resolvida, em seguida, com a ironia e a simplicidade próprias do Papa
 Bergoglio, o grande “mistério” da pasta preta, levada pessoalmente na 
viagem ao Brasil:
“aí não estava a chave da bomba atómica! Mas trazia-a eu porque fiz sempre assim… E o que é que contém!? Está gilete, está o breviário, está a agenda, está um livro de leitura – trouxe um sobre Santa Teresinha a quem sou devoto … andei sempre com a pasta, nas viagens: é normal. Mas temos de ser normais.”
O Papa abordou também temas mais delicados, como a reforma do IOR, 
dizendo: “não sei em que é que será transformado esse Instituto, se numa
 banca ou um fundo de ajudas, mas transparência e honestidade isto sim, 
devem ser os critérios em que se inspira esse organismo. O problema do 
IOR – continuou o Papa é “como reforma-lo, como sanear aquilo que deve 
ser saneado”.
Em seguida o Papa exprimiu a sua dor pelo escândalo criado por um 
monsenhor que acabou recentemente por ser encarcerado. Mas “existem 
santos na cúria– especificou –e, mesmo se existe um ou outro que não 
seja tanto santo, estes são aqueles que fazem mais barulho: sabeis que 
faz mais barulho uma árvore que cai do que uma floresta que cresce.
No que toca a temas éticos como o aborto e o casamento gay, o Papa voltou a sublinhar que não falou deles na JMJ de Rio, porque a posição da Igreja sobre isso é já conhecida e clara.
A uma pergunta sobre a questão da lobby gay no Vaticano, o Papa disse:
“Bem, escreve-se muito sobre a lobby gay. Eu ainda não encontrei ninguém que me tenha dado o bilhete de identidade no Vaticano com a escrita “gay”. Dizem que há. Creio que quando nos vemos perante uma pessoa assim, devemos distinguir o facto de ser uma pessoa gay do facto de fazer lobby, porque as lobbies não são boas. Não se trata duma coisa boa. Se uma pessoa é gay e procura o Senhor e tem boa vontade… mas quem sou eu para a julgar?”
Sobre a questão da comunhão aos divorciados que voltaram a casar-se, o
 Papa Francisco explicou que é um problema “complexo” que será tido em 
conta também pelo Conselho dos oito cardeais em Outubro próximo, mas 
recordou o que já dizia o cardeal Quarracino, segundo o qual metade dos 
matrimónios são nulos devido à imaturidade com que são contraídos.
Respondendo a um jornalista acerca do papel da mulher na Igreja, o 
Papa considerou que “se deve ir para a frente na explicitação do papel e
 do carisma da mulher” na Igreja e que não se fez ainda “uma profunda 
teologia da mulher na Igreja”.
O Pontífice falou depois dos movimentos eclesiais dizendo que “são 
necessários… são uma graça do Espírito”. Falou também da espiritualidade
 oriental com estas palavras: “temos necessidade… deste ar fresco do 
Oriente, desta luz do Oriente”.
Por fim, sobre a presença de Bento XVI no Vaticano disse: “É como ter
 um avô em casa, mas um avô sábio. Quando numa família o avô vive em 
casa, é venerado, é amado, é ouvido. Ele é um homem de grande prudência,
 não se imiscui. Eu já lhe disse várias vezes: “Mas Santidade, faça a 
sua vida, receba hóspedes, participe nas nossas iniciativas… “. 
Participou na inauguração e bênção da Estátua de São Miguel… Para mim, é
 como ter um avô em casa. O meu pai. Se tivesse uma dificuldade ou algo 
que não compreendesse, havia de telefonar e dizer “mas diga-me, acha que
 posso fazer isto, aquilo?”. E quando fui ter com ele para falar daquele
 grande problema do vatileaks, ele disse tudo com grande simplicidade… 
ao serviço”.
in 
Os cristãos são os utilizadores mais felizes do Twitter
Conclusão é de estudo da Universidade de Illinois
Roma, 29 de Julho de 2013
Quem são os mais felizes no Twitter, os ateus ou os cristãos?
A curiosa pergunta foi respondida por um estudo da Universidade de 
Illinois, nos Estados Unidos, que usou como amostragem quase dois 
milhões de twitt's. O resultado declara os cristãos como o grupo mais 
feliz dessa rede social.
Com base em quais critérios foi determinado o grau de felicidade? Por exemplo, com o uso elevado de palavras positivas.
Para identificar cristãos e ateus, os pesquisadores estudaram os 
twitt's de mais de 16 mil seguidores de relevantes personalidades cristãs
 e ateias no Twitter: consideraram o conteúdo emocional (uso de palavras
 negativas ou positivas), a frequência de palavras como “amigo” ou 
“irmão” (vulgarmente vinculadas a processos de socialização) e o uso de 
palavras como “porque” ou “eu penso/eu acho” (palavras associadas a um 
modo de pensar analítico).
A pesquisa concluiu que os twitt's dos cristãos têm conteúdo mais 
positivo e menos negativo que os twitt's dos ateus, além de usarem 
frequentemente palavras sociais que indicam emoções positivas. Os twitt's
 dos ateus costumam ser mais analíticos, mas menos felizes, afirma o 
estudo.
Ryan Ritter, um dos pesquisadores, diz que “os resultados são 
coerentes com outros estudos que relacionam o maior nível de 
conectividade social com um bem-estar maior”. Jesse Preston, outra das 
pesquisadoras, acrescenta que “as comunidades religiosas são muito 
sociais. O simples fato de se pertencer a um grupo conecta as pessoas às
 outras, e talvez seja esta conexão o que pode tornar as pessoas mais 
felizes”.
O estudo se concentrou no Twitter porque nessa rede as pessoas 
compartilham as suas experiências no mesmo momento em que elas 
acontecem: “Não precisamos perguntar às pessoas como elas estão se 
sentindo, porque elas mesmas já estão dizendo”, explica Preston, que é 
psicóloga.
O resultado completo da pesquisa realizada por Ryan Ritter, Jesse 
Preston e Iván Hernández, da Universidade de Illinois, foi publicado na Social Psychological & Personality Science, revista especializada em psicologia e ciência.
Em inglês, a pesquisa completa pode ser consultada em http://spp.sagepub.com/content/early/2013/06/18/1948550613492345.full.
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in
terça-feira, 30 de julho de 2013
A conversão de Sneijder, ex-futebolista do Real Madrid, agora católico graças à sua mulher
Jogador do Inter de Milão
«O catolicismo é algo que me dá forças. Antes de cada partida procuro o tempo para rezar», reconhece o futebolista holandês, inscrito nos ficheiros do Inter de Milão.
Actualizado 13 de Novembro de 2012
Sara Martín / ReL
Todos o conhecem em Espanha depois da sua passagem pelo Real Madrid desde 2007 a 2009, e desde então como jogador do Inter de Milão.
Holandês de origem, foi muito criticado no seu momento pelo seu estilo de vida pouco «centrado». Também no seu país foi conhecido pelo seu carácter presuntuoso e arrogante. Ou isso dizem. No seu ambiente mais próximo, pelo contrário, o definem como «um rapaz normal, tranquilo, alegre e brincalhão». Leve quem levar a razão, a conversão de Wesley Sneijder apanhou de surpresa a todos.
A sua noiva levou-o à fé católica
Depois de casar-se aos 21 anos com a sua namorada da adolescência, a modelo Ramona Streekstra, da qual se divorciou em 2009, o futebolista começou uma relação com a actriz e apresentadora holandesa Yolanthe Cabau van Kasbergen. Com ela começou um caminho de fé que o levou a baptizar-se na capela do Inter em Appiano Gentile.
Contou-o ele mesmo numa entrevista concedida ao jornal holandês De Volkskrant: «Em Appiano há uma capela e baptizei-me ali depois de um caminho sério», confirma.
«Vou com a minha mulher à missa todos os domingos»
Grande parte do mérito nesta mudança de vida radical é do capitão da equipa Javier Zanetti, também católico praticante, que fez de mediador com o capelão do Inter de Milão: a mudança de uma «full inmersion» de catequese para Sneijder e uma intensa série de reuniões - inclusive na cúria milanesa -, o baptismo demorou menos a chegar do que o esperado.
E depois, o matrimónio: Yolanthe e o futebolista casaram-se em Castelnuovo Berardenga, em Toscana, em Julho de 2010, depois do Mundial de Futebol que ganhou a Espanha.
Hoje em dia, o futebolista do Inter vive a cem metros da catedral de Milão, «que é bela», sublinha, e ele mesmo conta: «Rezo todos os dias e vou com Yolanthe ao domingo à missa em diversas igrejas do centro da cidade. Os aficionados não me incomodaram jamais».
A fé no campo
Vive Sneijder a sua religiosidade no campo de futebol? «A fé e o catolicismo é algo que me dá forças. Às vezes as minhas crenças mantém-me firme e decidido, às vezes rezo para ter mais forças», explica na entrevista.
«Quando não me sinto bem, rezo e rapidamente consigo afastar o mal-estar».
«Não rezo nunca no campo de futebol, mas antes de cada partida procuro o tempo para fazê-lo, com discrição, no hotel ou nos balneários», reconhece o futebolista do Inter.
Durante o Mundial de futebol contou que rezava com Yolanthe o Pai Nosso antes de cada partida. Além disso, debaixo da sua camisola sempre se nota um rosário que leva ao pescoço, por uma vez não como amuleto para desejar boa sorte, mas sim com plena convicção: «Criticam a minha experiência religiosa, mas para mim é muito importante. Não sou um exibicionista», aponta.
«O catolicismo é algo que me dá forças. Antes de cada partida procuro o tempo para rezar», reconhece o futebolista holandês, inscrito nos ficheiros do Inter de Milão.
Actualizado 13 de Novembro de 2012
Sara Martín / ReL
| Wesley Sneijder e a sua mulher | 
Holandês de origem, foi muito criticado no seu momento pelo seu estilo de vida pouco «centrado». Também no seu país foi conhecido pelo seu carácter presuntuoso e arrogante. Ou isso dizem. No seu ambiente mais próximo, pelo contrário, o definem como «um rapaz normal, tranquilo, alegre e brincalhão». Leve quem levar a razão, a conversão de Wesley Sneijder apanhou de surpresa a todos.
A sua noiva levou-o à fé católica
Depois de casar-se aos 21 anos com a sua namorada da adolescência, a modelo Ramona Streekstra, da qual se divorciou em 2009, o futebolista começou uma relação com a actriz e apresentadora holandesa Yolanthe Cabau van Kasbergen. Com ela começou um caminho de fé que o levou a baptizar-se na capela do Inter em Appiano Gentile.
Contou-o ele mesmo numa entrevista concedida ao jornal holandês De Volkskrant: «Em Appiano há uma capela e baptizei-me ali depois de um caminho sério», confirma.
«Vou com a minha mulher à missa todos os domingos»
Grande parte do mérito nesta mudança de vida radical é do capitão da equipa Javier Zanetti, também católico praticante, que fez de mediador com o capelão do Inter de Milão: a mudança de uma «full inmersion» de catequese para Sneijder e uma intensa série de reuniões - inclusive na cúria milanesa -, o baptismo demorou menos a chegar do que o esperado.
E depois, o matrimónio: Yolanthe e o futebolista casaram-se em Castelnuovo Berardenga, em Toscana, em Julho de 2010, depois do Mundial de Futebol que ganhou a Espanha.
Hoje em dia, o futebolista do Inter vive a cem metros da catedral de Milão, «que é bela», sublinha, e ele mesmo conta: «Rezo todos os dias e vou com Yolanthe ao domingo à missa em diversas igrejas do centro da cidade. Os aficionados não me incomodaram jamais».
A fé no campo
Vive Sneijder a sua religiosidade no campo de futebol? «A fé e o catolicismo é algo que me dá forças. Às vezes as minhas crenças mantém-me firme e decidido, às vezes rezo para ter mais forças», explica na entrevista.
«Quando não me sinto bem, rezo e rapidamente consigo afastar o mal-estar».
«Não rezo nunca no campo de futebol, mas antes de cada partida procuro o tempo para fazê-lo, com discrição, no hotel ou nos balneários», reconhece o futebolista do Inter.
Durante o Mundial de futebol contou que rezava com Yolanthe o Pai Nosso antes de cada partida. Além disso, debaixo da sua camisola sempre se nota um rosário que leva ao pescoço, por uma vez não como amuleto para desejar boa sorte, mas sim com plena convicção: «Criticam a minha experiência religiosa, mas para mim é muito importante. Não sou um exibicionista», aponta.
in
Cruas fotos blasfemas do assalto de 300 abortistas à catedral de Santiago do Chile
Actualizado 28 de Julho de 2013
ReL
Apesar da dureza de algumas delas, mostramos de seguida as imagens (tomadas de HazteOir) do assalto de um grupo de manifestantes abortistas à catedral de Santiago do Chile no passado dia 25 de Julho, durante a missa da festividade, e na presença da perfeita da cidade, Carolina Tohá, presente na cerimónia.
Os fiéis impediram que chegassem ao altar e contiveram e expulsaram alguns deles, junto com a segurança do templo, e vários foram detidos fora do templo pelos carabineiros. Destaca o carácter satânico de algumas das inscrições com as quais profanaram os objectos e lugares sagrados.
O assalto produziu-se depois de uma manifestação debaixo do lema Eu aborto o 25 de Julho, na qual participaram umas três mil pessoas, e que não decorreu sem que faltassem as provocações de mulheres seminuas ou as faixas com silhuetas de fetos sobre um findo de sangue, caricaturando o não nascido como um skinhead.
Os abortistas deixaram marca do seu ódio a Deus.
Ao entrar no templo, conta HazteOir, os assaltantes arremeteram contra o mobiliário do templo atirando os bancos para a rua com a intenção de queimá-los, destruindo um confessionário, e realizando diversas inscrições pelo interior do lugar de culto, entre outros danos, como atirando lixo pelo templo ou chegando aos muros do templo para enchê-los com frases a favor do aborto livre, blasfémias contra Deus e a Virgem e frases ofensivas e de ódio contra os católicos ou enchendo de spray o altar do Arcanjo São Miguel.
ReL
Apesar da dureza de algumas delas, mostramos de seguida as imagens (tomadas de HazteOir) do assalto de um grupo de manifestantes abortistas à catedral de Santiago do Chile no passado dia 25 de Julho, durante a missa da festividade, e na presença da perfeita da cidade, Carolina Tohá, presente na cerimónia.
Os fiéis impediram que chegassem ao altar e contiveram e expulsaram alguns deles, junto com a segurança do templo, e vários foram detidos fora do templo pelos carabineiros. Destaca o carácter satânico de algumas das inscrições com as quais profanaram os objectos e lugares sagrados.
O assalto produziu-se depois de uma manifestação debaixo do lema Eu aborto o 25 de Julho, na qual participaram umas três mil pessoas, e que não decorreu sem que faltassem as provocações de mulheres seminuas ou as faixas com silhuetas de fetos sobre um findo de sangue, caricaturando o não nascido como um skinhead.
Os abortistas deixaram marca do seu ódio a Deus.
Ao entrar no templo, conta HazteOir, os assaltantes arremeteram contra o mobiliário do templo atirando os bancos para a rua com a intenção de queimá-los, destruindo um confessionário, e realizando diversas inscrições pelo interior do lugar de culto, entre outros danos, como atirando lixo pelo templo ou chegando aos muros do templo para enchê-los com frases a favor do aborto livre, blasfémias contra Deus e a Virgem e frases ofensivas e de ódio contra os católicos ou enchendo de spray o altar do Arcanjo São Miguel.
in
«Eu sou de lá», interpretada por Fafá de Belém: a canção que deslumbrou Copacabana
Actualizado 27 de Julho de 2013
ReL
Eu sou de lá (Fafá de Belém - Letra abaixo do vídeo)
(Interpretada na sexta-feira 26 de Julho na Praia de Copacabana perante o Papa Francisco, na cerimónia de acolhimento aos jovens da JMJ do Rio de Janeiro)
ReL
Eu sou de lá (Fafá de Belém - Letra abaixo do vídeo)
(Interpretada na sexta-feira 26 de Julho na Praia de Copacabana perante o Papa Francisco, na cerimónia de acolhimento aos jovens da JMJ do Rio de Janeiro)
Eu sou de lá.
Onde o Brasil verdeja a alma e o rio é mar.
Onde o Brasil verdeja a alma e o rio é mar.
Eu sou de lá.
Terra morena que eu amo tanto, meu Pará
Terra morena que eu amo tanto, meu Pará
Eu sou de lá.
Onde as Marias são Marias pelo céu.
Onde as Marias são Marias pelo céu.
E as Nazarés são germinadas pela fé.
Que irá gravada em cada filho que nascer.
Que irá gravada em cada filho que nascer.
Eu sou de lá.
Se me permites já lhe digo quem sou eu.
Se me permites já lhe digo quem sou eu.
Filha de tribos, índia, negra, luz e breu. 
Marajoara, sou cabocla, assim sou eu.  
Eu sou de lá.
Onde o Menino Deus se apressa pra chegar
Onde o Menino Deus se apressa pra chegar
Dois meses antes já nasceu fica por lá 
Tomando chuva, se sujando de açaí
Eu sou de lá
Terra onde o Outubro se desdobra sem ter fim
Eu sou de lá
Terra onde o Outubro se desdobra sem ter fim
Onde um só dia vale a vida que eu vivi. 
Domingo Santo que não posso descrever.
Pois há-de ser mistério agora e sempre.
Pois há-de ser mistério agora e sempre.
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é
O Círio ao coração do paraense 
É coisa que não sei dizer... 
Deixa pra lá.
Terá que vir
Pra ver com a alma o que o olhar não pode ver
Terá que vir
Pra ver com a alma o que o olhar não pode ver
Terá que ter
Simplicidade pra chorar sem entender
Simplicidade pra chorar sem entender
Quem sabe assim
Verá que a corda entrelaça todos nós.
Verá que a corda entrelaça todos nós.
Sem diferenças, costurados num só nó. 
Amarra feita pelas mãos da Mãe de Deus 
Estranho, eu sei
Juntar o santo e o pecador num mesmo céu
Puro e profano, dor e riso, livre e réu.
Juntar o santo e o pecador num mesmo céu
Puro e profano, dor e riso, livre e réu.
Seja bem-vindo ao Círio de Nazaré. 
Pois há-de ser mistério agora e sempre 
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é 
O Círio ao coração do paraense 
É coisa que não sei dizer...
Pois há-de ser mistério agora e sempre.
Pois há-de ser mistério agora e sempre.
Nenhuma explicação sabe explicar.
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
É muito mais que ver um mar de gente
Nas ruas de Belém a festejar
É fato que a palavra não alcança
Não cabe perguntar o que ele é 
O Círio ao coração do paraense 
É coisa que não sei dizer... 
Deixa pra lá
in
"Temos que integrar o caminho da fé com o respeito pelo meio ambiente"
A economia verde pode ajudar a recuperar os valores morais
Roma, 29 de Julho de 2013
O projecto Chiesaecologica [Igreja ecológica], que 
estuda a difusão dos conceitos de sustentabilidade ambiental nas 
paróquias italianas, já está em andamento em Roma.
Zenit entrevistou Maurizio Molinari, presidente da Metaenergia, 
empresa com foco no desenvolvimento sustentável e patrocinadora do projecto Cesab (Centro Interuniversitário de Pesquisa em Ciências 
Ambientais e Biotecnologia), organizado em parceria com o Pontifício 
Ateneu Regina Apostolorum, a Universidade Lumsa e a Pastoral 
Universitária do Vicariato de Roma.
Por que vocês decidiram apoiar este projecto?Maurizio Molinari: O projecto Chiesaecologica
 combina um caminho de fé com o respeito pelo meio ambiente e pelos 
outros. Depois da criação, nós fomos colocados num jardim paradisíaco e 
cabe a nós, homens, preservá-lo de forma sustentável. A Metaenergia 
apoia o projecto Chiesaecologica porque faz parte dos seus 
valores éticos apoiar a Igreja e o mundo da pesquisa. Nós acreditamos 
que a crise deve ser respondida necessariamente com os valores, com um 
olhar para nós mesmos e para as nossas comunidades.
A economia verde pode ajudar o mundo eclesial?Maurizio 
Molinari: Sim, sem dúvida. A economia verde, a sua concepção de respeito
 pela criação, pode ajudar na recuperação dos valores morais. O 
princípio da sustentabilidade é crucial.
Por que partir de um projecto de pesquisa universitário?Maurizio Molinari: O projecto Chiesaecologica
 é essencial. Temos que começar pelo conhecimento, dar ferramentas úteis
 ao mundo eclesial para cuidar do desenvolvimento sustentável. É o 
componente humanista e de valores o que deve transparecer, para o bem da
 comunidade. Acreditamos muito no projecto. A Metaenergia acredita 
firmemente na pesquisa, na universidade, nos jovens. Basta dizer que 70%
 dos nossos funcionários têm menos de 35 anos de idade e são todos os 
jovens de qualidade.
Você pretendem levar esse projecto de pesquisa para fora de Roma?Maurizio Molinari: Com certeza. Os nossos parceiros vão permitir um desenvolvimento mais amplo dos estudos.
in 
Leonardo Boff refaz suas contas com a história (e erra)
O magistério de Bergoglio não reabilita a Teologia da Libertação: ele é muito mais revolucionário
Rio de Janeiro, 29 de Julho de 2013
O ex-frade franciscano Leonardo Boff, depois de pendurar a 
batina por causa da condenação das suas teorias pela Congregação da 
Doutrina da Fé (evidentemente, a regra do centralismo é aceita nos 
partidos comunistas, mas não na Igreja...), reencontra a honra das 
manchetes europeias em entrevista concedida a Andrea Tornielli para o 
jornal La Stampa, de Turim, em 25 de Julho.
O ex-religioso brasileiro retorna do esquecimento em que tinha 
caído depois que saíram de moda tanto a atracção pelos pensamentos 
exóticos de matriz terceiro-mundista quanto a vigência da ortodoxia 
marxista-leninista, que, após a queda do muro de Berlim, sobrevive 
apenas na serra tropical de Cuba.
Leonardo Boff retorna fazendo elogios a ninguém menos que o papa. É 
uma alegria vê-lo reconciliado com a Igreja, mas parece pouco honesta, 
do ponto de vista intelectual, a sua tentativa desajeitada de 
contrabandear alguns aspectos do magistério de Bergoglio para as 
vizinhanças da teologia da libertação.
O erro do ex-frade, que, dada a sua formação académica, dificilmente 
foi cometido com boa fé, pressupõe a remoção de um elemento central do 
ensinamento do papa, que consiste no constante apelo à responsabilidade 
ética individual de cada pessoa. Isto não significa, é claro, negar a 
existência e a gravidade do pecado social, que o bispo de Roma está 
fustigando com grande vigor (embora, para sermos honestos, nenhum dos 
seus antecessores tenha jamais deixado de fazê-lo também).
A linha divisória entre Boff e Bergoglio é a pretensão, compartilhada
 por todos os "teólogos da libertação", de considerar irrelevante o 
pecado individual, justificando-o com a injustiça das condições 
históricas em que ele foi cometido.
O actual papa se posiciona em uma perspectiva exactamente oposta: ao 
convidar os jovens a se rebelarem contra a injustiça, ele o faz a partir
 de um exame da consciência de cada indivíduo.
O pecado social, portanto, se qualifica como o resultado de inúmeras 
culpas individuais, nas quais incorre qualquer um que se recusa a 
assumir as suas responsabilidades para com a sociedade humana.
De acordo com Boff e com os seus colegas, deve-se, em vez disto, 
prosseguir na direcção oposta: a teologia moral se limitaria à análise 
das condições sociais que, na opinião deles, coagem sempre e 
necessariamente as escolhas pessoais.
Se por um lado eles podem não aceitar o marxismo na sua pretensão de 
reduzir toda a realidade à dimensão material, eles acabam, por outro 
lado, aderindo às suas consequências, ao acreditarem que o bem consiste 
na mudança revolucionária da estrutura económica e o mal na sua 
preservação. Seria moralmente correto, desta forma, somente o 
compromisso revolucionário de cada um, independentemente do seu 
comportamento individual: acaba-se caindo, assim, num maquiavelismo 
barato.
A negação da esfera espiritual, uma negação que é própria do marxismo, determina sempre a abolição de toda distinção moral.
Diante disto, as religiões, todas as religiões, acomunadas no 
desprezo pelo chamado "ópio do povo", concordaram em restabelecer a 
verdade, reconduzindo para dentro do homem o conflito em que a 
humanidade se debate; ou seja, reconduzindo-o para a sua consciência.
Com esta base, e não com base na cansada repetição das fórmulas 
marxistas que Leonardo Boff e Fidel Castro ainda intercambiam nos seus 
diálogos senis, é que podemos realizar a revolução que o mundo oprimido 
pela injustiça está esperando.
Bergoglio convidou os jovens de todo o mundo, no Rio de Janeiro, a se
 revoltarem contra a injustiça: este apelo, sem tirar nada do seu 
significado espiritual, produzirá certamente o retorno ao compromisso de
 uma geração que parecia irremediavelmente afastada dele.
Em apenas um ponto Boff tem razão: quando diz que a devoção popular a
 que o papa se vincula não é "pietismo", mas "preserva a identidade do 
povo" contra a homologação forçada a que somos condenados pela 
especulação.
Esta, juntamente com a mobilização das consciências, constitui o 
outro recurso de quem não aceita a injustiça do actual status quo: a 
libertação dos povos passa pela plena reapropriação da sua identidade; 
quem não se reconhece numa comunidade não pode exercitar a 
auto-determinação.
Mesmo aqui, no entanto, não se pode esquecer que o marxismo foi uma 
tentativa de homologação forçada, que se manifestou também, mas não 
apenas, na perseguição anti-religiosa.
As palavras de Boff ainda representam a evidência do poder de 
convencimento próprio do magistério de Bergoglio: longa vida, pois, ao 
bispo de Roma!
in 
Primeiras reações na Polónia após o anúncio de Francisco
Papa convidou os jovens para a JMJ de 2016 em Cracóvia
Cracóvia, 29 de Julho de 2013
Cracóvia será a capital da Jornada Mundial da Juventude de 
2016. O papa Francisco fez o anúncio antes da oração do ângelus deste 
domingo, rezado com os jovens na missa de encerramento da JMJ do Rio de 
Janeiro.
Depois da JMJ de 1991, que foi realizada em Częstochowa, o país de 
Karol Wojtyła acolherá pela segunda vez os jovens do mundo inteiro para 
um novo encontro com o Santo Padre. A notícia foi recebida com 
entusiasmo, especialmente pelos jovens polacos congregados na praia de
 Copacabana.
"Cracóvia e a Polónia têm o prazer de se tornar mais uma vez a cidade
 e o país dos jovens. Estamos encantados com o anúncio do santo padre 
Francisco de que a Jornada Mundial da Juventude vai ser em Cracóvia”, 
disse o cardeal Stanisław Dziwisz, arcebispo de Cracóvia e ex-secretário
 de João Paulo II, em conversa com a KAI (Agência Católica de Informação
 na Polónia).
A juventude do papa
ZENIT também conversou com alguns polacos. "Eu acho uma boa ideia 
que a JMJ de 2016 seja na Polónia, em Cracóvia. Em particular, nós 
sabemos que até a Polónia está sofrendo actualmente uma crise de fé de 
muitas pessoas, a maioria delas, jovens. Eles estão vivendo uma crise 
espiritual e estão procurando desafogo no álcool e nas drogas”, declarou
 Kacper Kostrzewski, estudante do ensino médio. “Esperamos que, com o 
papa Francisco, com a oração em comum, a gente consiga cuidar de muitas 
almas. Também acredito que essa JMJ é um valioso presente do beato João 
Paulo II”, completou Kacper.
Para Dominika Majdzik, a JMJ em Cracóvia “vai ter um efeito positivo 
para a adesão dos jovens à Igreja. As pessoas vão poder melhorar e 
aprofundar na fé”, disse a jovem polaca.
A Polónia é católica
Para o pe. Piotr Rutkowski, sacerdote que trabalha no santuário 
mariano de Wąsosz, na arquidiocese de Częstochowa, "a decisão do papa 
Francisco reacendeu os corações com esperança e fé".
“É um grande presente para a Igreja na Polónia, mas também um 
compromisso, que vai abrir as portas dos nossos lares, paróquias e 
dioceses para os jovens do mundo. Vai ser grandioso para nós, já que 
vamos nos unir como uma comunidade fiel a Cristo e a Pedro”, considerou 
Rutkowski, recordando que em 2016 será comemorado o 1050º aniversário do baptismo da Polónia. “Isso nos fará voltar às raízes e às fontes da 
nossa fé”.
Para o sacerdote polaco, “a Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia
 vai ser uma oportunidade para que os jovens da Europa do Leste 
participarem, como aconteceu em Częstochowa em 1991”.
in 
"O melhor meio para evangelizar os jovens são outros jovens"
O papa Francisco encerra a viagem apostólica ao Brasil e a saudade dá lugar à esperança de um futuro melhor a partir do que foi semeado em terra boa: a vida dos jovens.
Rio de Janeiro, 29 de Julho de 2013
Um jovem de "76 anos" conseguiu reunir numa praia três milhões e meio de jovens.
Ele conseguiu com suas palavras, mas, sobretudo, com as suas mostras de humanidade e de espiritualidade.
O papa Francisco se viu acompanhado por um frio incomum e por chuva 
em todos os cantos do Rio de Janeiro, mas, como bem disse o bispo da 
cidade no discurso de despedida, era uma chuva criadora, que ajuda os 
brotos a germinar e a terra a ser mais fecunda.
A volta do sol, da luz e do calor, no fim de semana, foi quase uma imagem daquele crescendo de respostas interiores, que os jovens foram encontrando na oração, nas catequeses, na proximidade dos sacramentos.
É este o fruto da Jornada Mundial da Juventude, é este o significado 
do saldo altamente positivo que o porta-voz da Santa Sé, pe. Federico 
Lombardi, ressaltou na última conferência de imprensa.
Em entrevista ao repórter Gerson Camarotti, veiculada no programa 
Fantástico, da TV Globo, a primeira entrevista do seu pontificado, o 
papa Francisco respondeu à pergunta sobre o porquê do declínio dos 
católicos no Brasil e do crescimento dos evangélicos.
Ele disse que a Igreja é como uma mãe que não pode se comunicar 
somente através de documentos escritos. A proximidade é necessária. É 
necessário abraçar, beijar, tocar, ficar perto do filho e da filha.
É isto o que o papa Francisco tem feito desde a sua chegada ao pontificado.
É por esta razão que, na manhã de domingo, um jovem exibiu em 
Copacabana um cartaz em que estava escrito: “Papa Francisco, sou 
evangélico, mas eu amo você”.
Os jovens são utópicos e isso é bom. A utopia é respirar e olhar para
 frente. É este o sentido de nadar contra a corrente, expressão que o 
papa mencionou diversas vezes.
Ir em frente sem medo, para servir, é a acção, a qualidade e o 
propósito daqueles que são chamados por Cristo a fazer discípulos além 
de toda fronteira da segurança humana e geográfica.
As Jornadas Mundiais da Juventude são um belo evento, mas não são 
suficientes se, ao voltar para casa, não se é evangelizador, cristão 
vivo, capaz de transmitir a fé aos outros.
O evangelho é para todos e não para alguns. Ele não é apenas para 
aqueles que parecem mais próximos, mais receptivos, mais acolhedores. É 
para todos. Foi o que disse o papa Francisco.
"O melhor meio para evangelizar os jovens são outros jovens": é por 
isso que, durante a homilia, ele também mencionou o glorioso José 
Anchieta, o beato jesuíta espanhol enviado em missão ao Brasil quando 
tinha só 19 anos de idade.
Quando se está com o Senhor, não se pode ter medo; no seguimento do 
Senhor, não pode haver reservas. Servir, afinal, é a condição própria de
 quem segue a Cristo, que veio a nós não para ser servido, mas para 
servir.
O jovem, se amado, escutado, guiado, contagia de juventude.
No final da viagem apostólica ao Brasil, fará falta nas ruas do Rio 
de Janeiro aquele homem vestido de branco, lembrado com saudade, como 
disse dom Orani Tempesta.
O papa Francisco, que não escondeu as suas saudades precoces do Rio, 
será gratificado pela resposta dos jovens que, como resultado principal 
da Jornada Mundial da Juventude, farão do Campus Fidei de Guaratiba um 
novo bairro para os pobres, construído com os recursos voluntários dos 
próprios jovens em favor de outros jovens, como família que são; jovens 
sem terra, sem casa.
A próxima Jornada Mundial da Juventude estará de volta à Europa, na 
cidade polaca de Cracóvia. Talvez lá também, graças aos peregrinos da 
Argentina, Francisco possa tomar de novo o seu chimarrão.
Essa bebida nacional argentina, que também é típica do sul do Brasil,
 além de ter propriedades medicinais, é um ritual de acolhida, de 
partilha, de fraternidade: é o que papa Francisco recebeu; é o papa 
Francisco trouxe à cidade maravilhosa, graças a uma juventude que sabe 
maravilhar.
in
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Putin reúne os líderes de 15 igrejas ortodoxas e pede ao mundo que proteja os cristãos
Actualizado 26 de Julho de 2013
P. J. Ginés / ReL
Vladimir Putin leva 13 anos dirigindo a Rússia. Sempre teve como modelo o Império czarista, alguns elementos ilustrados de Pedro o Grande e a iconografia de Moscovo como uma Terceira Roma, a que proteja aos cristãos ortodoxos do mundo inteiro.
Com motivo dos 1025 anos do "Baptismo da Rússia" (o rei São Vladimir, neto de Santa Olga, cristianizou toda a Rússia original - na Ucrânia - no ano 998), o novo Vladimir convocou os líderes das igrejas ortodoxas para reforçar o seu papel como protector dos cristãos, lamentando que Europa e América não façam apenas nada pelos cristãos perseguidos em terras do Islão.
Se Constantino convocava concílios...
Se o imperador Constantino e os seus herdeiros convocavam concílios na Segunda Roma (Constantinopla), Putin encenou a sua liderança protectora desde a Terceira Roma, e foram delegações de 15 igrejas ortodoxas autocéfalas que somam uns 225 milhões de cristãos (a imensa maioria na Rússia, onde os praticantes são escassos: entre 2 e 5% dos ortodoxos vão à Igreja, inclusive na Páscoa).
As 15 igrejas assistentes:
P. J. Ginés / ReL
| Vladimir Putin, o Patriarca Kiril e outros jerarcas ortodoxos  | 
Com motivo dos 1025 anos do "Baptismo da Rússia" (o rei São Vladimir, neto de Santa Olga, cristianizou toda a Rússia original - na Ucrânia - no ano 998), o novo Vladimir convocou os líderes das igrejas ortodoxas para reforçar o seu papel como protector dos cristãos, lamentando que Europa e América não façam apenas nada pelos cristãos perseguidos em terras do Islão.
Se Constantino convocava concílios...
Se o imperador Constantino e os seus herdeiros convocavam concílios na Segunda Roma (Constantinopla), Putin encenou a sua liderança protectora desde a Terceira Roma, e foram delegações de 15 igrejas ortodoxas autocéfalas que somam uns 225 milhões de cristãos (a imensa maioria na Rússia, onde os praticantes são escassos: entre 2 e 5% dos ortodoxos vão à Igreja, inclusive na Páscoa).
As 15 igrejas assistentes:
- Constantinopla
 - Alexandria (ortodoxos do Egipto e África, não são coptos)
 - Antioquia (ortodoxos sírios)
 - Jerusalém
 - Geórgia
 - Sérvia
 - Albânia
 - Roménia
 - Bulgária
 - Chipre
 - Polónia
 - Checa
 - Eslováquia
 - Grécia
 - Rússia
 - Igreja Ortodoxa Russa na América
 
Ainda que assistissem os Patriarcas da Rússia, Geórgia, Roménia e outros países, o Patriarca ecuménico Bartolomeu I de Constantinopla enviou só um delegado de classificação menor.
As Igrejas ortodoxas ali reunidas decidiram emitir uma declaração alertando sobre a ameaça de desaparição dos cristãos na Síria por causa da guerra civil, debaixo da qual se agita uma perseguição directa e violenta contra a minoria cristã.
O da Síria afecta todo Oriente
"Não devemos permitir a desolação do Médio Oriente desde o ponto de vista da presença da cristandade. Isso seria uma catástrofe da civilização. As nossas origens estão ali, dali provém a nossa fé", avisou o Patriarca Kiril de Moscovo.
O patriarca russo recordou que no passado já houve outros casos nos quais os cristianos ortodoxos foram expulsos dessa região de maioria muçulmana. E advertiu que o que ocorra com a comunidade cristã na Síria influirá na sorte dos cristãos em todo o Médio Oriente.
Rússia, exemplo de paz inter-religiosa
Putin falou como um estadista com visão global tentando despertar a comunidade internacional. Recordou que se violam os direitos das minorias religiosas em todo o mundo, especialmente os dos cristãos, e que a humanidade "deve tomar medidas para freá-lo". Mencionou "especialmente o Médio Oriente e a África do Norte".
E postulou o exemplo de Rússia como país de grande tamanho, com grande diversidade religiosa, abundância de população muçulmana e "enorme experiência em chegar a um acordo e uma paz interconfessional", experiência que a Rússia está disposta a partilhar.
As Igrejas ortodoxas ali reunidas decidiram emitir uma declaração alertando sobre a ameaça de desaparição dos cristãos na Síria por causa da guerra civil, debaixo da qual se agita uma perseguição directa e violenta contra a minoria cristã.
O da Síria afecta todo Oriente
"Não devemos permitir a desolação do Médio Oriente desde o ponto de vista da presença da cristandade. Isso seria uma catástrofe da civilização. As nossas origens estão ali, dali provém a nossa fé", avisou o Patriarca Kiril de Moscovo.
O patriarca russo recordou que no passado já houve outros casos nos quais os cristianos ortodoxos foram expulsos dessa região de maioria muçulmana. E advertiu que o que ocorra com a comunidade cristã na Síria influirá na sorte dos cristãos em todo o Médio Oriente.
Rússia, exemplo de paz inter-religiosa
Putin falou como um estadista com visão global tentando despertar a comunidade internacional. Recordou que se violam os direitos das minorias religiosas em todo o mundo, especialmente os dos cristãos, e que a humanidade "deve tomar medidas para freá-lo". Mencionou "especialmente o Médio Oriente e a África do Norte".
E postulou o exemplo de Rússia como país de grande tamanho, com grande diversidade religiosa, abundância de população muçulmana e "enorme experiência em chegar a um acordo e uma paz interconfessional", experiência que a Rússia está disposta a partilhar.
in
As Juventudes Socialistas pedem perdão aos cristãos pelo vídeo ofensivo «Bendito preservativo»
Da Andaluzia
Actualizado 26 de Julho de 2013
ReL
O ex-presidente das Juventudes Socialistas, Juan Carlos Ruiz Fuentes, pede perdão “por se alguém se tiver sentido ofendido”.
O Fiscal – por outro lado - considera o vídeo ofensivo: “Não se pode permitir este tipo de comportamentos num político”.
Quem foi presidente das Juventudes Socialistas em 2010, Juan Carlos Ruiz Fuentes, pediu perdão pelo polémico vídeo “Bendito preservativo”. Fê-lo na audição realizada na manhã desta sexta-feira 26. Antes de contestar as perguntas da acusação pediu perdão “por se alguém tiver podido ofender-se”.
Posteriormente a juiz perguntou-lhe se teria feito o polémico vídeo se soubesse a perturbação causada. “Por suposto que não; eu não pretendia ofender ninguém; se tivesse sabido que ia ofender, não o teria feito; se alguém se sentiu ofendido, peço-lhe desculpas”, reiterou.
Desta maneira trata de escapar do tipo penal que obriga não só a que haja ofensa mas sim a que haja “ânimo de ofender”. Com este argumento o fiscal pede a sua absolvição. Mas aclara que o vídeo é “claramente ofensivo” e acrescenta que “não se pode permitir que os políticos, ainda que seja nas juventudes, tenham este tipo de comportamentos”.
Ruiz Fuentes pede perdão no último minuto e na qualidade de imputado. Porque não o fez desde o princípio da polémica? perguntou-lhe o advogado do Centro Jurídico Tomás Moro (CJTM), Javier Pérez-Roldán. “Ninguém me pediu que o fizesse; si me o tivessem pedido o teria feito porque não estava no meu ânimo ofender”, respondeu.
Apesar da petição de perdão tardia, o CJTM felicita-se de que pela primeira vez alguém que atenta contra os sentimentos religiosos pede perdão por uns factos que resultam claramente ofensivos.
“Com independência do que disse a juiz nós nos damos por satisfeitos; aceitamos o perdão solicitado confiando que não se volta a repetir”, conclui Pérez-Roldán.
Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=JF1tHJ1OPNo&feature=youtu.be
| Dirigentes das juventudes socialistas da Andaluzia | 
ReL
O ex-presidente das Juventudes Socialistas, Juan Carlos Ruiz Fuentes, pede perdão “por se alguém se tiver sentido ofendido”.
O Fiscal – por outro lado - considera o vídeo ofensivo: “Não se pode permitir este tipo de comportamentos num político”.
Quem foi presidente das Juventudes Socialistas em 2010, Juan Carlos Ruiz Fuentes, pediu perdão pelo polémico vídeo “Bendito preservativo”. Fê-lo na audição realizada na manhã desta sexta-feira 26. Antes de contestar as perguntas da acusação pediu perdão “por se alguém tiver podido ofender-se”.
Posteriormente a juiz perguntou-lhe se teria feito o polémico vídeo se soubesse a perturbação causada. “Por suposto que não; eu não pretendia ofender ninguém; se tivesse sabido que ia ofender, não o teria feito; se alguém se sentiu ofendido, peço-lhe desculpas”, reiterou.
Desta maneira trata de escapar do tipo penal que obriga não só a que haja ofensa mas sim a que haja “ânimo de ofender”. Com este argumento o fiscal pede a sua absolvição. Mas aclara que o vídeo é “claramente ofensivo” e acrescenta que “não se pode permitir que os políticos, ainda que seja nas juventudes, tenham este tipo de comportamentos”.
Ruiz Fuentes pede perdão no último minuto e na qualidade de imputado. Porque não o fez desde o princípio da polémica? perguntou-lhe o advogado do Centro Jurídico Tomás Moro (CJTM), Javier Pérez-Roldán. “Ninguém me pediu que o fizesse; si me o tivessem pedido o teria feito porque não estava no meu ânimo ofender”, respondeu.
Apesar da petição de perdão tardia, o CJTM felicita-se de que pela primeira vez alguém que atenta contra os sentimentos religiosos pede perdão por uns factos que resultam claramente ofensivos.
“Com independência do que disse a juiz nós nos damos por satisfeitos; aceitamos o perdão solicitado confiando que não se volta a repetir”, conclui Pérez-Roldán.
Vídeo explicativo:
https://www.youtube.com/watch?v=JF1tHJ1OPNo&feature=youtu.be
in
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