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terça-feira, 5 de julho de 2016

Cinderela, Teatro Nacional de São Carlos, 25 e 26 JUN — OSP, Casa da Música, 25, JUN — Carnaval, pela CNB com a OSP, Teatro Camões, 23, 24, 25 e 26 JUN


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CINDERELA
de Pauline Viardot {1821-1910}

Ópera cómica de Salão em três atos, baseada no conto Cendrillon,
de Charles Perrault

Teatro Nacional de São Carlos
25 de junho às 21h00
26 de junho às 16h00

Piano e direção musical João Paulo Santos
Encenação Mário Redondo
Direção de circo Chapitô
Cenografia Miguel Costa Cabral
Figurinos Miguel Costa Cabral e Anabela Vicente
Desenho de luz Paulo Sabino

Barão de Pic'Torcido João Oliveira
Maria (Cinderela) Ana Franco
Magalona Sónia Alcobaça
Armelinda Ana Ferro
A Fada Bárbara Barradas
O Príncipe Encantado João Cipriano Martins
O Conde Miscarudo Marco Alves dos Santos
Interpretação circense
Alunos do 1.º Ano do Curso de Interpretação e Animação Circenses da Escola Profissional de Artes e Ofícios do Espetáculo do Chapitô

Nova produção | Co-produção TNSC / Chapitô
Espetáculo de final de ano letivo
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Cinderela
pode atingir
lotação máxima.
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Num animado salão juntam-se artistas, intelectuais, boémios.
Em que época? É difícil dizer.
Vai contar-se, ou viver-se, ou "brincar-se", uma história: Cinderela.
Um clássico. Todos contam, todos observam. Aqui três Cinderelas, ali dois Príncipes. Uma Irmã Má agora, que mais adiante é uma Fada Madrinha. Cada um mostra a sua particular visão de cada momento, de cada emoção, de cada peripécia. Uns cantam, outros falam, outros ainda exprimem-se com o corpo.
As personagens desdobram-se, as cenas sobrepõem-se, os objetos transformam-se. Todo o palco é cenário e também plateia.
No fim, mais que o enredo — já tão conhecido — ficará o prazer do jogo.
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O concerto da OSP
na Casa da Música
está perto de atingir
lotação total.

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Orquestra Sinfónica Portuguesa
Obras de Luís Tinoco, Maurice Ravel e Béla Bartók
Casa da Música, Porto
— 25 de junho, 21 horas


A Orquestra Sinfónica Portuguesa apresenta-se em concerto na Casa da Música, no Porto, este sábado, 25 de junho, às 21 horas. Neste concerto, dirigido por Joana Carneiro, o pianista Artur Pizarro interpreta o Concerto em Sol Maior para piano e orquestra, de Maurice Ravel, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, que interpreta também as obras Incipit (encomenda TNSC 2015), de Luís Tinoco, e o Concerto para orquestra de Béla Bartók.
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CARNAVAL
UMA FANTASIA A PARTIR DE O CARNAVAL DOS ANIMAIS
DE CAMILLE SAINT-SAËNS

DANÇA
TEATRO CAMÕES
23, 24 e 25 às 21h e 26 às 16h

pela Companhia Nacional de Bailado,
com a Orquestra Sinfónica Portuguesa


Victor Hugo Pontes coreografia e direção
Camille Saint-Saëns, Sérgio Azevedo, Carlos Caires, Eurico Carrapatoso,
Andreia Pinto Correia, Nuno Corte-Real, Pedro Faria Gomes, Mário Laginha,
João Madureira, Carlos Marecos, Daniel Schvetz, Luís Tinoco

e António Pinho Vargas música
F. Ribeiro cenografia · Aleksandar Protic figurinos
Wilma Moutinho desenho de luz · Cesário Costa consultor musical
Marco da Silva Ferreira assistente do coreógrafo
Marco Arantes tratamento de imagem
Artistas da Companhia Nacional de Bailado
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Cesário Costa direção musical


Carnaval será construído a partir de Carnaval dos Animais, composto em 1886 por Camille Saint-Saëns (1835-1921). Uma das peculiaridades desta obra é o facto de se apropriar de peças de outros compositores e de peças anteriores do mesmo autor, as quais são revisitadas num tom parodístico e mascaradas com nomes de animais. Ora, apesar de truncar o título original de Saint-Saëns, Carnaval recorrerá a uma técnica idêntica, ainda que inversa, de composição: vários compositores contemporâneos, portugueses, irão compor um tema original associado aos catorze movimentos musicais de Carnaval dos Animais. Para tal, serão desafiados a aplicar uma outra técnica artística, cujo apogeu e fama datam do século XX europeu, e que foi prolífera em inspirar várias outras correntes artísticas: o cadavre-exquis. Ou seja, em Carnaval, cada um dos compositores convidados iniciará a sua composição no final do tema anterior, levando-a até ao tema seguinte.
À parte das questões mais especificamente técnicas – que dizem respeito à composição musical, à articulação de conceitos dentro de e entre cada movimento, à sintonia e ao contraste entre cada compositor convidado –, há um conjunto de outros tópicos que pretendemos trabalhar em Carnaval. Por um lado, coloca-se inevitavelmente a questão do significado simbólico – quer cristão, quer pagão – do Carnaval, e todas as outras problemáticas culturais e filosóficas que gravitam em torno do símbolo.
No Carnaval, enquanto manifestação burlesca, há uma clara aproximação às questões mais fundamentais colocadas pelo teatro e pela dança, por exemplo – a máscara, a mentira, o fingimento, a peripécia, a cumplicidade da assistência naquilo que todos sabem ser um jogo. A oscilação entre realidade e farsa é de resto o que sustenta quer um gesto artístico quer um disfarce carnavalesco. Ou, por outro lado, a existência de uma personagem ou de um ser mitológico.
É também por isto que Carnaval será povoado por seres imaginários – sereias, a fénix, o fauno –, que no palco terão a mesma dimensão ontológica que os animais da natureza.
O Carnaval cristão adquire todo um outro significado, e está profundamente enraizado na cultura ocidental, e embora as tradições tenham vindo a perder-se ao longo do tempo. Aqui, já estamos a falar de sacrifício, de abstinência, de jejum, de rituais para celebração da vida terrena, mundana, numa progressiva aproximação à morte, evocada a partir da Quarta-Feira de Cinzas e até ao Domingo da Ressurreição.
A ritualização da celebração da vida e da aceitação da morte acaba então por constituir um aspeto fascinante da cultura cristã. Os animais, as máscaras e a morte – não necessariamente por esta ordem – serão assim os tópicos fundamentais deste Carnaval, que não deixará de colher inspiração num poema de Adília Lopes.

Victor Hugo Pontes
maio 2015
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