Iniciativa conta com a presença de Jorge Sampaio e do ministro da Cultura, este sábado em Sines
Beja, 02 jul 2016 (Ecclesia) – O Festival ‘Terras sem Sombra’ (FTSS)
vai distinguir este ano o arqueólogo sírio Khaled al-Asaad, assassinado
em Palmira às mãos do autoproclamado Estado Islâmico, em 2015.
Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, o Departamento do Património
Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja, que promove o
festival, informa que a cerimónia de entregue dos prémios se realiza sob
a presidência do ministro da Cultura, Luís Filipe de Castro Mendes,
este sábado, no Auditório do Centro das Artes em Sines, a partir das
18h30.
Khaled al-Asaad, que nasceu e morreu na cidade de Palmira, vai ser distinguido na categoria de ‘Património Cultural’.
A laudatio ao antigo diretor do Departamento de
Arqueologia de Palmira vai ser pronunciada pelo ex-presidente da
República Portuguesa, Jorge Sampaio, e o galardão vai ser recebido por
dois jovens sírios, que estudam arqueologia nas universidades de Lisboa e
Coimbra.
O Prémio Internacional ‘Terras sem Sombra’ 2016 vai distinguir na
categoria de ‘Música e Musicologia’ o diretor do Festival de Lucerna
(Suíça), Michael Haefliger, apresentado como “o mais importante do
mundo”.
O diretor do DPHA José António Falcão destaca que o músico e
programador alemão constitui “uma referência para a difusão da música
erudita”.
O elogio do homenageado vai ser da responsabilidade do diretor artístico do FTSS, Juan Ángel Vela del Campo.
Já a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal vai receber o prémio dedicado à ‘Salvaguarda da Biodiversidade’.
José António Falcão, também diretor-geral do FTSS, assinala o “exemplo
de intervenção da sociedade civil na defesa da biodiversidade”.
O elogio à associação, que surgiu em 1996 com o objetivo de mobilizar
voluntários para trabalhos de reflorestação, vai ser feito pelo
professor catedrático de História e Filosofia, Viriato Soromenho
Marques.
A sessão de entrega do Prémio Internacional ‘Terras sem Sombra’ termina
com um recital da soprano Ana Cosme, do Coro do Teatro Nacional de S.
Carlos, e do pianista Nuno Lopes, este sábado, no Auditório do Centro
das Artes em Sines.
O galardão consta de um diploma e de uma obra de arte encomendada a um
artista contemporâneo e foi instituído em 2011 para homenagear uma
personalidade ou instituição que se tenham destacado, “a nível global”,
nos três pilares que norteiam o festival do Baixo Alentejo: “Promoção da
Música, valorização do Património Cultural e a salvaguarda da
Biodiversidade.”
A 12.ª edição do FTSS
realizou-se com tema «Torna-Viagem: o Brasil, a África e a Europa (Da
Idade Média ao Século XX)» e começou a 27 de fevereiro em Almodôvar,
tendo percorrido mais sete municípios - Sines, Santiago do Cacém,
Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja.
CB/OC
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