O futebolista insiste: o abraço de Francisco mudou-o
| Francisco abraçou Maradona e isso desencadeou uma revolução espiritual no futebolista |
Actualizado 3 de Setembro de 2014
ReL
Ninguém espera do futebolista Diego Armando Maradona elaboradas explicações teológicas. Tudo é muito mais primário, mais afectivo.
Necessitava de um tempo de dor depois da morte da sua mãe e um abraço para voltar a aproximar-se da Igreja, e Francisco deu-lhe esse abraço. É o início, parece, de um processo.
Diego Maradona assegurou num jantar público na noite de terça-feira que agora voltou à Igreja católica "graças a Francisco", o papa argentino com o que manteve o domingo um encontro antes de jogar no estádio Olímpico de Roma, a primeira "Partida Interreligiosa pela Paz", no qual voltou a ser o centro da atenção.
Num vídeo a que teve acesso gacetamercantil.com, gravado num almoço celebrado na sede da embaixada argentina na capital italiana, Maradona falou perante os comensais.
"Eu tinha-me afastado (da Igreja) por outros papas, porque estava enojado com Deus porque levou a minha mamã", revelou Diego.
De imediato, recordou o seu encontro com Francisco. "Encontrei um homem humano, que não me fez beijar o anel e me deu um abraço como se me o tivesse dado o meu pai", descreveu.
O abraço do Papa, ao que parece, fez cair traumas, feridas e barreiras que arrastava o jogador argentino, cuja vida nunca foi muito ordenada.
Ele mesmo declarava, perante os microfones no terreno de jogo, porque Francisco tinha tocado o seu coração. "Porque é humano, porque cada um o pode tocar, porque cada um o pode abraçar, eu ao outro [João Paulo II] tive que lhe beijar o Anel e é como que está superando-te em todo o momento. E este deu-me um abraço como eu o dou a vós, entendeis-me? Como não vais dizer: eu quero falar com você? Disse-me: "vamos a fazer uma refeição, eu quero falar consigo, eu quero fazer um projecto para que os rapazes de África deixem de sofrer e que comam".
Em ocasiões anteriores, distanciado da Igreja, Maradona tinha carregado com certa grosseria contra João Paulo II, falando "das riquezas da Igreja" e outros tópicos, mas parece agora claro que tinha mais que ver com a falta de contacto físico (ainda que seja evidente que João Paulo II é uma das pessoas que abraçou mais gente de todo o mundo) e o duelo de zanga pela morte da sua mãe.
Leia também a história de René Araya, também transformado por um abraço que o aproximou de Deus
De imediato, recordou o seu encontro com Francisco. "Encontrei um homem humano, que não me fez beijar o anel e me deu um abraço como se me o tivesse dado o meu pai", descreveu.
O abraço do Papa, ao que parece, fez cair traumas, feridas e barreiras que arrastava o jogador argentino, cuja vida nunca foi muito ordenada.
Ele mesmo declarava, perante os microfones no terreno de jogo, porque Francisco tinha tocado o seu coração. "Porque é humano, porque cada um o pode tocar, porque cada um o pode abraçar, eu ao outro [João Paulo II] tive que lhe beijar o Anel e é como que está superando-te em todo o momento. E este deu-me um abraço como eu o dou a vós, entendeis-me? Como não vais dizer: eu quero falar com você? Disse-me: "vamos a fazer uma refeição, eu quero falar consigo, eu quero fazer um projecto para que os rapazes de África deixem de sofrer e que comam".
Em ocasiões anteriores, distanciado da Igreja, Maradona tinha carregado com certa grosseria contra João Paulo II, falando "das riquezas da Igreja" e outros tópicos, mas parece agora claro que tinha mais que ver com a falta de contacto físico (ainda que seja evidente que João Paulo II é uma das pessoas que abraçou mais gente de todo o mundo) e o duelo de zanga pela morte da sua mãe.
Leia também a história de René Araya, também transformado por um abraço que o aproximou de Deus
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