Chuva forte em Seul, em solo coreano as bênçãos da visita apostólica do Papa Francisco, sinal de paz e devoção mariana
Seul, 18 de Agosto de 2014 (Zenit.org) Alfonso M. Bruno
Uma chuva de graças e bênçãos trouxe o Papa à Coreia do Sul,
semelhante à da manhã em que ele partiu de Seul. Este também foi um
pequeno desafio para muitos fiéis que, de guarda-chuva na mão, não se
deixaram levar pelo mau tempo, mas foram saudar Francisco, e receberam a
sua bênção e, alguns, o aperto de mão do Papa.
No salão principal do aeroporto de Incheon, os Guardas de Honra em
uniforme tradicional azul escuro, com ornamentos dourado e vinho,
carregavam uma espada muito parecido com a Katana de um samurai,
empunhadas para homenagear o ilustre convidado.
Presentes até a saudação final, os bispos das 17 dioceses coreanas,
bem como representantes do governo. A presidente Park Geun-hye saudou o
Papa no final da Santa Missa na Catedral. Francisco sorria, apertando a
mão de todos.
Não houve discurso, mas o caloroso abraço no sacerdote coreano, o
jesuíta John Chong Chechon, que o acompanhou como guia e intérprete, foi
um sinal eloquente de quanto o Papa apreciou a hospitalidade do povo
asiático.
Francisco embarcou no voo especial da companhia aérea Korean
Airlines, da Coreia até a Itália. A bandeira coreana pintada na
fuselagem tinha a parte branca como a batina do Papa, representando a
paz; no centro, pintado de vermelho e azul a Taegeukgi, que se tornou o
símbolo oficial do país, em 1883, O azul ("Eum") representa os aspectos
negativos do Taeguk, o vermelho ("Yang") descreve os aspectos positivos.
Os quatro trigramas representavam o céu, o sol, a lua e a terra.
Papa Francisco levou à terra coreana a luz de Cristo, para confirmar e
encorajar nossos irmãos e irmãs na fé. A dimensão mariana, simbolizada
pela lua, estava presente no filigrana de toda a viagem apostólica, no
final das orações e no ícone da paz e reconciliação da imagem de Fátima
da catedral de Seul com uma coroa de arame farpado.
Bem ou mal o casamento da Coreia com o cristianismo continua fiel. E
enquanto o Papa, às 13:02 local, saudava os povos asiáticos, a chuva
caia com as bênçãos do céu sobre a terra dos mártires e do "calmo
amanhecer".
(18 de Agosto de 2014) © Innovative Media Inc.
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