Mensagem do Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde. Conferência sobre autismo será realizada no Vaticano em Novembro
Roma, 02 de Abril de 2014 (Zenit.org)
Hoje se celebra o Dia Mundial do Autismo, por esta razão, a
Igreja deseja expressar “a proximidade e a solicitude para esta
realidade que vivem as pessoas afectadas” pelo autismo, e em particular
“às famílias que partilham quotidianamente desta experiência” Afirmou Dom
Zygmunt Zimowski, Presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para
os Agentes de Saúde, durante Congresso realizado hoje no Campidoglio, em
Roma, dedicado ao autismo.
Nossa atenção, disse, é para “não extinguirem nelas a esperança,
mas apoiá-las para que não se sintam perdidas ou em crise nas suas
relações afectivas. Existe uma real dificuldade de integração e de
comunicação que passa da pessoa autista a quem entra em contacto com
ela”.
Você já deve ter se perguntado "como combater esse estigma",
Monsenhor Zimowski observou que para isso é necessário “seguir um
caminho de integração na comunidade, rompendo o isolamento e as
barreiras impostas pela patologia e pelo preconceito, através do reforço
das relações interpessoais”. Além disso, “com o apoio do compromisso
social, com acções sinérgicas no âmbito da cura, da informação, da
comunicação e da formação, favorecendo de tal modo a mudança para uma
verdadeira compreensão e para a aceitação da doença, que nunca nega ou
diminui a dignidade de que é revestida cada pessoa”.
Assim, o Dom Zimowski anunciou que a atenção da Igreja neste trabalho
de apoio e de esperança renovada no âmbito da patologia do autismo,
será manifestada de forma concreta. De 20 a 22 de Novembro, terá lugar
no Vaticano o XXXIX Congresso Internacional organizado pelo Pontifício
Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, cujo tema será: “O
autismo, doença de muitas faces: gerar a Esperança”. Será uma
oportunidade para “a comunidade científica, as famílias e as
instituições de formação e de inserção social debaterem e assumirem
compromissos”, especificou.
Por fim, citou as palavras do Santo Padre na Exortação
Apostólica Evangelii gaudium, onde afirma ser “indispensável prestar
atenção para sermos próximos às novas formas de pobreza e de fragilidade
nas quais somos chamados a reconhecer Cristo sofredor, mesmo se isto
aparentemente não nos traga vantagens tangíveis imediatas”. Portanto,
"dessa proximidade, que não exclui ninguém, mas acolhe a todos com
respeito, poderá emergir e consolidar-se uma esperança que atenua os
momentos de desespero, desconfiança e de rendição”.
(Trad.MEM)
(02 de Abril de 2014) © Innovative Media Inc.
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