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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Credo


Olá bom dia e boa semana!

Numa das Missas celebradas na Paróquia do Campo Grande, o pároco, padre Hugo Gonçalves, disse após a oração do “Credo” que era nesse momento que sentia mais falta da comunidade, quando teve de presidir à Missa para uma câmara, como aconteceu desde o dia 13 de março. Por duas razões: uma muito simples, o receio de se enganar, de esquecer alguma palavra, uma frase nesse encadear das afirmações de fé na Igreja Católica; e outra, que decorre desta mas é de natureza mais teológica, diria, e que refere a comunidade, o grupo, como o contexto para a proclamação e sobretudo para a vivência da fé cristã. Neste fim de semana, já foi possível rezar em conjunto, afirmar numa sintonia de vozes e vontades as verdades que dão vida e alimentam muitos crentes!


No recomeçar das celebrações comunitárias das Missas, à satisfação por essa possibilidade junta-se sempre a certeza de ser necessário agir com segurança, prudência e cautela! E cada caso é um caso, cada paróquia é diferente, cada família tem ritmos próprios, cada pessoa e cada crente configura-se de forma única no encontro comunitário da expressão de fé. Por isso, as notícias do que aconteceu neste recomeço das celebrações são uma pequena amostra da grande diversidade de situações, soluções, distribuições de pessoas pelo espaço disponível, itinerários propostos e... Sobretudo emoções geradas por este encontro! É por isso que na Agência ECCLESIA vamos continuar, ao longo desta semana, a descobrir histórias desses recomeços!


Na Sé de Lisboa, como em muitas outras, o bispo diocesano presidiu à Missa de Pentecostes. Entre os participantes estava Marcelo Rebelo de Sousa, como crente e como presidente da República, para agradecer às confissões religiosas, e aos católicos de forma muito especial, o exemplo que deram nas várias fases de desconfinamento


Desconfinamento III. É nessa fase que somos chamados a agir, cautelosa e prudentemente, onde o recomeço do culto público foi a grande diferença em relação ao que aconteceu no último mês, no Mês de Maio, sempre com dois objetivos: travar a pandemia e acelerar a economia.

Das notícias deste domingo, ainda dois apontamentos: o alerta do bispo de Setúbal para a “vergonha” de, em Portugal, não ser possível uma habitação digna para todas as pessoas, como acontece no Bairro da Jamaica; e essa insistência do Papa quando disse que “Pior do que esta crise, só o drama de a desperdiçar, fechando-nos em nós mesmos”

Votos de uma ótima semana, a travar a pandemia e a acelerar a economia!
E hoje, um feliz dia para todas as crianças! Que os todos possamos guardar os seus direitos!"

Paulo Rocha

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