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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Sexo obrigatório nas escolas

Cidadania e Desenvolvimento é um termo subtil e aparentemente neutro que o Ministério da Educação atribuiu a uma nova disciplina que criou e implementou de forma obrigatória nas nossas escolas públicas.

Para leccionar esta matéria escolhem qualquer professor, de preferência se tiver cursos de Educação Sexual, previamente preparados também pelo Ministério.

Pode parecer exagero ou delírio mas não é, e assim decorre a instrução dos nossos filhos e netos neste Portugal democrático (?), que submete os nossos jovens a uma aprendizagem sexual obrigatória, segundo o modelo LGBT, (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgéneros), glória da Ideologia do Género, plasmada na dita disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.

Os pais não têm voz na matéria enquanto aos filhos estão a ser ensinadas verdadeiras aberrações, que não só podem transtornar, como apavorar os alunos, alguns dos quais já se vão queixando e outros nem sequer isso fazem, mas ficam seriamente traumatizados com o que ouvem e veem.

Para maior cúmulo até consta que, em algumas Escolas Secundárias, nas aulas de Filosofia, são passados filmes pornográficos…

Aonde iremos chegar com esta ditadura sexista, partidária e impune?

É que estas matérias são do foro íntimo da pessoa humana, implicam valores, afectos, família, sociedade, formação moral e de caracter, liberdade para os pais escolherem e decidirem o que entender querer dar aos seus filhos. Ser o Estado a fazê-lo foi próprio dum nazismo e dum comunismo, nunca dum país livre e democrático…

Eu questiono-me se não será justo e legal que os pais processem por dano moral as escolas e os professores que, sem seu consentimento, transmitiram aos filhos tendências sexuais erradas, com conteúdos que estejam em conflito com as convicções adoptadas na família, a qual ainda é a responsável pela educação dos seus filhos.

Será que já não se aposta num país com liberdade de escolha para o ensino dos nossos filhos?

Será que é mais importante esta matéria para o desenvolvimento das futuras gerações?

Será que a ideia é castrar toda e qualquer hipótese de liberdade educativa, cultural, pedagógica e valorativa, devolvendo a sociedade à mediocridade?

Será que temos de pagar com os nossos impostos estes desmandos e não temos quem zele pelos nossos direitos nem temos quem apele ao bom senso não partidário?

Será que temos de viver e conviver com toda esta promiscuidade moral?

Deixo a questão em suspenso para que o leitor possa avaliar da (im) pertinência desta crónica, mas na verdade anseio por voos mais elevados para a minha descendência, para os meus patrícios, para o país que me viu nascer e para um sociedade verdadeiramente livre e democrática pela qual muitos lutámos e sonhámos durante décadas.

Adilson Constâncio



5 comentários:

  1. muito grave, esta realidade é preocupante, que os pais, avós e educadores não se distraiam com coisas de somenos importância, nem com as intoxicações mediáticas, porque o futuro da pequenada está em jogo e em risco...

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  2. Lucidez neste artigo! Obrigada pela sua opinião. É urgente que o governo perceba que os portugueses não vão aceitar mais está ditadura de esquerda! Viva Portugal!

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  3. Artigo fantástico! É isto mesmo que estamos a viver: uma ditadura ideológica que não traz felicidade a ninguém. E é um verdadeiro abuso! Portugal merece melhor e há de consegui-lo. Os governantes e deputados estão interessados em impôr as suas ideologias, enquanto os portugueses vão pagando para isso... os professores andam cansados, perto da ruptura, a dívida pública aumenta, todos estão carregados de impostos, ... está na hora de acordar! Basta! Este artigo merece a melhor atenção. Parabéns ao autor!

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  4. Os nossos filhos não estão por nós autorizados a frequentar esta disciplina. Entregámos no início do ano uma carta dizendo que não autorizávamos e eles têm faltado a estas aulas. Estamos a ter alguma resistência por parte da escola mas continuamos a recusar que eles frequentem esta disciplina. Veremos no que vai dar mas temos que dar a cara e recusar sem medo.

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  5. Finalmente alguém tem a coragem, a lucidez e o saber, para denunciar o que é um terrorismo pedagógico de valores, sabendo-se já, que este tipo de correntes ideológicas vão contribuir para uma evolução disfuncionante dos nossos jovens, comprometendo uma saudável estruturação humana. Mais criminoso se torna por estas medidas serem implementadas dentro de um contexto legal. Nem tudo o que é legal é moral, assim se torna pertinente que haja uma participação individual e colectiva nas sua denúncia. Quem vive as alegrias e as dificuldades de uma paternidade e maternidade saudável, não pode deixar de confrontar estas adversidades, pela nossa dignidade e pelo papel educativo de pais, a que os nossos filhos, a quem muito amamos, têm direito.

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