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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Diferenças entre Halloween e Todos os Santos




Um fim de tarde excelente

Deram-me conhecimento de um evento subordinado ao tema “Como Potenciar um Perfil de Liderança” promovido pelo Instituto “Virtuous Leadership” que teria lugar no dia 26 de Outubro de 2018, no Auditório da Caixa Económica do Montepio Geral. Achei o tema interessante. Já que o aprender não ocupa lugar, logo esta formação constituiria certamente um enriquecimento pessoal.

Convidei uma amiga para me acompanhar que aceitou de bom grado em virtude do interesse que tinha no tema a abordar. No dia da conferência, encontrámo-nos um pouco mais cedo com o objetivo de dar uma volta pela zona. Entrámos na Igreja de S. Nicolau. Recordei que há muitos anos atrás quando vinha visitar a minha avó, naquela zona, era usual participar com a minha avó na missa nesta Igreja. Vieram-me ao pensamento estas estadias na sua enorme casa. Tudo me parecia muito grande na cidade de Lisboa. Ficava fascinada com os elétricos, o movimento, as montras, os cheiros… Recordo que a avó me levava a lanchar na pastelaria Suíça. A avó olhava para mim recomendando que não me sujasse, que não colocasse os cotovelas em cima da mesa, que não cruzasse as pernas. Um dia fomos tomar chá a casa de uma amiga. Tinha netos. Fomos para o jardim da casa brincar. Resolvi andar num carro de criança. Infelizmente o vestido ficou sujo com óleo. Uma vergonha. Estas vindas a Lisboa ficavam sempre cheias de memórias. Depois havia uns tios já com alguma idade, muito austeros, indo às vezes almoçar a sua casa. Era um cerimonial. Tinham umas caras muito sérias. Eram almoços infindáveis, com prato de peixe e de carne. Pouco se falava. Um silêncio quebrado pelo barulho dos talheres e da empregada a servir. Sabia que o tio era um comerciante abastado. Até tinha uma loja de brinquedos! Ousei durante o almoço pedir-lhe que me trouxesse uma boneca. A avó mudou de cor. Pediu desculpa. Percebi que tinha cometido uma gaffe. O tio olhou-me por detrás dos seus óculos com um olhar algo severo que, se fosse possível, saía da mesa. Afinal era só uma boneca! Claro que nunca tive a boneca. As tias já com alguma idade levaram-me para uma sala, talvez condoídas, tendo resolvido emprestar-me algumas bonecas suas para brincar com uma recomendação. Que não as estragasse. Eram muito bonitas, de louça, os olhos abriam e fechavam. E eram assim as vindas de férias a Lisboa repletas de episódios, de regras e de normas. Apesar de tudo gostava. Ainda conservo em meu poder o primeiro missal que a avó ofereceu. Só há algum tempo me apercebi que era em língua francesa. Devia ser da sua mãe que era de origem francesa. Como os tempos mudam em todos os aspetos. A cidade está diferente. A educação também. Fui partilhando com a minha amiga estas memórias.

Entretanto, chegámos ao local da conferência de que ouso fazer um pequeno resumo que, de modo algum, reflete a riqueza da comunicação. O orador, Alexander Harvard, abordou questões sobre o desenvolvimento da personalidade pretendendo promover uma liderança virtuosa. Dou ênfase a uma frase do conferencista, mencionando François Michelin que referiu: “É preciso partir a pedra, para descobrir o diamante que está dentro”. Obter a grandeza, conduzindo à luz a grandeza dos outros, com uma visão elevada do ser humano, trazendo à superfície o seu talento. Certamente, todos nós teremos presente alguém que deu sentido à nossa vida, fazendo desabrochar o nosso potencial tendo como pano de fundo as quatro virtudes cardeais as quais constituem a base da nossa vida: a justiça, a fortaleza, a prudência e a temperança. O orador referiu ainda a magnanimidade e a humildade enquanto virtudes de grandeza e de serviço. Aristóteles escreveu: “Um homem magnânimo, é um homem que se considera digno de grandes coisas”. Saber sonhar, pensando em coisas boas e grandes, tentando tornar esses sonhos em ações concretas. Para isso importa, em primeiro lugar, conquistarmo-nos a nós próprios, termos uma visão concreta das nossas capacidades e defeitos, ou seja, o desafio de nos focarmos no nosso ponto negativo para o ultrapassar, o que exige uma vontade forte, um intelecto brilhante e um coração enorme, colocando sempre as pessoas em primeiro lugar. Uma pessoa magnânima tem sentido da sua dignidade pessoal. Não se importa com o que os outros dizem de si próprio. Constitui o prolongamento da contemplação da vida interior, saindo de si próprio. Alexander Harvard, que já editou alguns livros sobre os temas abordados, realçou ainda que cada um de nós tem de procurar conhecer o seu temperamento. Esse desafio trará grandeza à nossa vida. Importa, pois, sonhar connosco próprios de modo a contribuirmos para uma sociedade mais justa humana e solidária.

Fiquei feliz com a riqueza do tema da conferência. A formação é muito importante. O saber não ocupa lugar e enriquece-nos. Foi uma tarde excelente e em boa companhia. Deus permita que cada um coloque em prática os conhecimentos adquiridos.

Maria Helena Paes



Acender os corações para a magnanimidade*

A magnanimidade é a virtude dos líderes e liderar é ajudar os outros a crescer, é educar, é trazer à superfície a grandeza de que eles são portadores, as grandes qualidades da Pessoa, não é implantar modelos pré-concebidos em pequenos cérebros.

Não se trata de ensinar técnicas de liderança, de como manipular as pessoas, de como ser bem-sucedido, mas antes de lhes mostrar o que é a liderança virtuosa, tendo por base a virtude, o carácter, a magnanimidade e a humildade. Magnanimidade enquanto grandeza e humildade enquanto serviço. A ideia será demonstrar que a liderança tem como objectivo alcançar a magnanimidade que há dentro de nós, não tem a ver com sucesso, dá relevo às pessoas e não as coisifica, nem as usa como peças duma engrenagem para atingir lucro ou prestígio.
Para se ser um líder, é fundamental que se seja também um bom ser humano e que se compreenda o significado de humanidade, tal como é preciso amar as pessoas e ter o desejo de as servir.
A virtude da magnanimidade consiste na luta do coração, do espírito e da vontade para alcançar grandes feitos, mas é a virtude da humildade, que o ajudará a ser um servidor dos outros. Os gestores são pessoas que fazem as coisas acontecer: gerir é saber como fazer as coisas e como levá-las para a frente. Um líder é alguém que se interessa, em primeiro lugar, pelos seres humanos e por os conduzir o mais longe possível. Desta forma, um bom gestor sabe que se, a longo prazo, quiser ser um bom líder, terá de cuidar das suas pessoas, porque só assim é possível atingir bons re sultados.
Uma pessoa pode ter muitos conhecimentos, conhecer muitas culturas, mas continuar “pequena” se não for magnânimo, se não sonhar, se não procurar transformar o outro, se só pensar em ganhar dinheiro.

A única grandiosidade verdadeira traduz-se no crescimento espiritual das pessoas e não em termos materiais. Assim, a única grandiosidade possível é a pessoal e é isso que os líderes fazem: educam as suas pessoas, ajudam-nas a crescer, a serem magnânimas e a encontrar sentido para as suas vidas.
“O pensamento é: “Eu tenho de ser aquele que vai mudar a humanidade, agora!” Temos talentos e temos que estar a par dos nossos talentos. Temos de agradecer a Deus pelos nossos talentos, pelo que devemos utilizá-los. Tem a ver com a dignidade e a criatividade de cada um. Ensino aos meus alunos como desenvolver as virtudes da grandeza e da humildade. Tem sido uma enorme descoberta para mim e para muitas pessoas. Fomos criados para a grandeza, não para a mediocridade. Muitas pessoas são exemplo de grandeza, devemos aprender com elas. O mundo nunca mudará se tivermos uma visão fraca da humildade, se tivermos uma mente pequena. A humildade deve estar ligada à magnanimidade.”
Todas as virtudes, como a prudência, coragem, auto-controle e justiça estão relacionadas entre si, são como os dedos de uma mão que crescem em conjunto. O que significa que não é possível alcançar a magnanimidade, que é a virtude da excelência, se não se trabalhar todas as outras. Assim, poderemos dizer que o ser humano é intelecto, vontade e coração. Ou seja, existem virtudes que estão enraizadas no intelecto, como a virtude da prudência. Ou as que estão enraizadas na vontade, que são a coragem, o autocontrolo e a justiça. E depois existem virtudes específicas como a magnificência e a humildade que não estão enraizadas no intelecto – e que servem a pessoa na sua plenitude – mas sim no coração e de uma forma muito profunda e ao mesmo tempo estética.
Hoje o termo magnânimo parece ter caído em desuso, talvez por isso existam pessoas “pequenas” porque misturam o Individualismo com o Socialismo. “O Socialismo diz-nos que não somos ninguém. O todo é alguma coisa, mas nós, enquanto seres únicos, não somos nada. O Socialismo fala da Sociedade, não há lugar para o indivíduo. O Individualismo diz-nos precisamente o contrário: não precisamos de servir os outros, somos grandes, não precisamos da Sociedade. “Eu, eu e só eu”. No Individualismo não há substância – eu como Deus, sem sentido de dignidade pessoal.”

A magnanimidade é a virtude da grandeza, não basta apenas cumprir as quatro virtudes cardeais. Ora, a liderança deve ser um sonho na nossa vida, um sentido de missão, um desejo de multiplicarmos os nossos talentos e de actuarmos almejando atingir as virtudes supremas – a magnanimidade e a humildade.
Viver de forma virtuosa num mundo fragmentado, dividido e com uma ausência assustadora de ética em muitos dos seus domínios não é tarefa fácil, mas se recorrermos a grandes exemplos, ter bons modelos, criar pontos de referência e um ambiente em que se fomente a magnanimidade, quer a nível profissional, familiar ou social, onde nos devemos também situar com desígnios de dignidade, de orgulho na tradição, valorando os afectos, poderemos transformar a realidade, acrescentando-lhe um sentido pessoal de grandeza, de continuidade, e de missão a cumprir em prol duma liderança inteligente activa e dignificante, que se projecte numa melhoria do todo comum, pessoal, familiar e profissional.
*Inspirado no livro “Liderança Virtuosa” de Alexandre Havard, fundador do Virtuous Leadership Institute

Maria Susana Mexia



O católico pode participar no Halloween?

É uma dúvida que hoje se nos coloca, pois será que esta festa tem algum significado espiritual para a nossa cultura tradicionalmente cristã? Será apenas uma prática cultural inofensiva, ou trará implícito, senão mesmo muito explicito, a alusão a forças malignas, bruxas, médiuns, rituais satânicos?

Pode parecer que estou a exagerar ou generalizar, mas infelizmente não estou, é uma moda imposta por grupos, forças politicas, económicas e lobbies cujo fim é nitidamente o de abanar e mesmo profanar toda e qualquer vestígio da tradição cristã, de adoração a Deus e de veneração aos mortes no sentido de os encaminhar para o Céu, local de excelência que as forças do mal a todo o custo tentam afastar do ser humano vivo ou morto.

Diabólico no verdadeiro sentido do termo, pois S. Paulo já nos advertia que “Não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares” (Ef 6,12). “Sede sóbrios e vigiai. O vosso adversário, o demónio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (1Pd 5,8). Embora não os vejamos, os espíritos malignos são seres inteligentes, que agem tentando perder as almas. Não os vemos, mas sofremos as suas investidas.

Muitos sacerdotes exorcistas atestam essa verdade na prática de seu ministério, pois é grande a contaminação que sofrem muitas crianças e jovens ao participarem nas aparentemente "inofensivas" brincadeiras, mas que constituem uma festividade puramente pagã. 

Por isso, recomenda-se às famílias católicas que evitem tomar parte nessas comemorações e não permitam que os seus filhos e netos se mascarem de bruxos, demónios e outras coisas afins. 

Admitindo com reservas que na origem do Halloween haja algum vestígio católico, reconheçamos que festejá-lo desta forma mundana e horrenda como ele é festejado hoje, constitui muito mais um mal do que propriamente um bem, ou algo de positivo e de sereno em prol dos Santos, dos vivos e dos defuntos.

“O Halloween é o Hossana do Diabo”, não nos deixemos enganar pelo pai da mentira, nem por toda uma sociedade que quer vender a todo o custo, brincar com coisas sérias e destruir o sentido do sagrado e do divino que ainda existe em nós e do respeito com que veneramos os nossos ente queridos que já partiram. 

José M. Esteves



Halloween, uma festa estranha

Halloween é uma festa comemorada no dia 31 de outubro, véspera do Dia de Todos os Santos. Esta festa é realizada, em grande parte, nos países ocidentais, sendo mais forte nos Estados Unidos, para onde foi levada por emigrantes irlandeses, em meados do século XIX. 

Na valorização da cultura americana, especialmente nas escolas de inglês e nos filmes de Hollywood, foi-se espalhado pelo mundo. A moderna festa de Halloween, que se propagou desde os Estados Unidos e Inglaterra, preservou muito pouco de seus elementos originalmente cristãos, porque a Rainha Elisabete I, desprezando (como boa protestante que era) a intercessão pelos mortos, proibiu os seus súbditos (e fiéis) de tomarem parte em quaisquer cerimónias que lembrassem o respeito e a reverência que, enquanto membros do mesmo corpo místico, todos devemos aos nossos irmãos que morreram em Cristo. 

Com isso, ao invés de eliminar os festivais que seu povo tão piedosamente celebrava, o que a Coroa conseguiu foi simplesmente desnaturar o Halloween de todo o seu sentido cristão, fazendo com que os ingleses retomassem, ainda que de forma mitigada, os cultos macabros que os celtas, seus ancestrais pagãos, prestavam aos mortos. 

É claro que as famílias cristãs podem e devem servir-se desta ocasião, para restaurar o autêntico sentido católico do dia 31 de outubro, aproveitando a proximidade da festa de Todos os Santos para inspirar as crianças e os jovens a imitarem o exemplo desses amigos de Deus e aspirarem ao destino eterno que eles alcançaram. 

Uma boa sugestão nesse sentido seria, ao invés de impor nos filhos os costumes dos condenados ao inferno, vesti-los com roupas de santos. Vesti-los de santos, sim, o que não significa necessariamente vesti-los com hábitos clericais ou religiosos, porque afinal, como nos ensina a história da Igreja, a santidade é para todas as pessoas, independentemente do estado de vida e da faixa etária em que se encontrem. Incentivando assim as crianças a celebrarem deste modo a véspera de Todos os Santos, começarão a prepará-los desde já para a celebração plena desse mistério no Céu.

Halloween é uma festa pagã, alheia à tradição cristã, converteu-se numa moda supersticiosa e oca que se vai impondo com inconsciente frivolidade mas muito consumismo. 

Terão as pessoas consciência de que quando aderem a esta moda, no fundo, festejam a morte, o diabo e o inferno?

São coisas muito sérias para se levarem de ânimo leva…

Suzana Maria de Jesus



Halloween: brincadeira inofensiva?

A prática do Halloween vem do povo celta, que era pagão, o qual acreditava que, no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saíam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos, visitar as famílias e levar as pessoas ao mundo dos mortos. Consta que, para espantar esses fantasmas, os celtas tinham o costume de colocar objetos assustadores nas casas, como caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. 

O termo “Halloween” surgiu mais tarde, no contacto da cultura celta com o Cristianismo. Da contração do termo escocês “Allhallow-eve” (véspera do Dia de Todos os Santos), que era a noite das bruxas, surge o “Halloween”.

A Igreja Católica transformou este ritual pagão, numa festa religiosa, mas em vez de celebrar com os espíritos, bruxas, ou forças ocultas, passou a ser celebrada nesta mesma época para honrar os Santos, daí veio o “All Hallows Day”: o “Dia de Todos os Santos”.

Porém a tradição entre aqueles povos continuou, e além de celebrarem o Dia de Todos os Santos, celebravam também a noite da véspera do Dia de Todos os Santos com as máscaras assustadoras e com outras referências a poderes “ocultos que hoje em dia voltaram a estar muito na moda”.

Esta moda importada dos Estados Unidos tem larga aceitação na Europa e também já chegou ao nosso país.

Não sendo uma tradição cultural entre nós, nem tão pouco religiosa ou profana, põe-se a questão se esta brincadeira será mesmo inofensiva?

Há quem a considere uma prática satânica disfarçada e a forma como se desenvolveu com o apoio dos media e do comércio, generalizou que muito ganha nestas coisas e sem se dar por isso temos uma prática supersticiosa e danosa implementada na nossa sociedade graças também ao esforço nesse sentido dos adeptos da Nova Era ou New Age, para quem tudo o que é esotérico, anti-cristão. No dia 31 de outubro celebram-se em alguns locais, o Dia das Bruxas, com rituais consequentes e em igrejas dedicadas a satanás.

Veja bem leitor, esteja atento e informe-se, porque o diabo não dorme e as pobres crianças, algumas seduzidas nas próprias escolas por professores de algumas disciplinas, andam a brincar com o fogo sem saber, mas os adultos não têm desculpa se não estão informados e deixam que isto aconteça no seio da sua casa, da sua família, com os seus filhos e netos…

Estas modas perversas não são inocentes e basta ver o horror das máscaras para se perceber que de santo não têm nada.

Manuel Maria de Vasconcelos







Dizer não ao Halloween, a festa das Bruxas

Algo que precisamos refletir…


O Halloween é uma festa comum nos Estados Unidos e na Europa e é celebrada no dia 31 de Outubro, de origem pagã. A comemoração veio dos antigos Celtas, um povo que habitava a Grã-Bretanha (Inglaterra, Escócia, Irlanda) há mais de 2000 anos atrás, vindos da Ásia.
Os Celtas realizavam a colheita nessa época do ano, e, segundo um antigo ritual de sua religião “druida”, os espíritos das pessoas mortas voltariam à Terra durante a noite, no último dia do ano, que para eles era o dia 31 de outubro e queriam, entre outras coisas, se alimentar e assustar as pessoas.
Os celtas costumavam vestir-se com máscaras assustadoras para afastar estes espíritos e as bruxas. Esse episódio era conhecido como o “Samhaim”. Com o passar do tempo, os cristãos chegaram à Grã-Bretanha, converteram os celtas, especialmente com o trabalho de São Patrício no século IV e São Columbano no século VI.
Assim a Igreja Católica transformou este ritual pagão, numa festa religiosa que passou a ser celebrada nesta mesma época, mas em vez de honrar espíritos, forças ocultas e bruxas, o povo recém catequizado, deveria honrar os Santos, daí veio o “All Hallows Day”: o “Dia de Todos os Santos”.
Porém, na festa do Halloween em 31/10/2015, na cidade “Old Town Spring”, nos Estados Unidos, situada a 25 milhas ao norte de Houston (Texas), foi inaugurada a “Igreja Maior de Lúcifer” (Greater Church of Lucifer).
O facto de ser inaugurada exactamente na festa de Halloween, deixa muito claro o que significa esta festa. Algo que nada tem de cristão, ao contrário, voltada para o inimigo de Deus.

Assim é evidente que os católicos não devem participar, nem permitir que seus filhos participem, mesmo de encenações que queiram dizer que se trata apenas de folclore. O demônio sabe usar o folclore voltado para ele.

Aliás esta moda foi crescendo graças à influência dos movimentos do New Age, sempre pronto e disponível para afastar do mundo toda e qualquer alusão ao Cristianismo, aos Santos e a toda a Igreja.

Mariano Romero



Halloween – Dia das Bruxas

Há alguns dias fui com a minha neta a um armazém da nossa cidade. Quando entrei assustei-me mesmo. Em exposição tudo o que se possa imaginar de negativo, de assustador para a celebração deste dia de que não tinha conhecimento que fosse habitual celebrar na Europa. Pensei, interiormente, mais uma data comercial que interessa unicamente ao Deus dinheiro, que não tem a ver com a nossa cultura, com as nossas tradições e valores. Constituem certamente imagens negativas, contrárias aos valores cristãos. Se bem me recordo, quando os meus filhos eram pequenos, festejávamos o Dia do Bolinho. Isso sim fazia parte da nossa cultura. Os meus filhos juntavam-se com os primos e amigos mais próximos. Depois iam a casa dos familiares, dos padrinhos e amigos pedir o “Bolinho dos Santos” ou o “Pão Por Deus”. Broinhas que levavam mel, erva-doce, nozes, passas, entre outros. Uma verdadeira delícia! Chegavam felizes, sorridentes ansiosos por mostrar o que lhes tinha sido oferecido e como tinham sido recebidos. Normalmente faziam parte das ofertas as broinhas de mel de Todos os Santos, guloseimas e às vezes algumas moedas.

O ano passado fui surpreendida com a visita da minha neta, acompanhada pelos pais, que feliz vinha pedir “O Bolinho dos Santos”. Como foi bom reviver o passado manter a tradição. Como Papa Francisco referiu: “Temos obrigação de manter as tradições, as raízes, permanecendo assim como árvores vivas que não cessam de dar fruto”. De algum modo, custa-me ver as broinhas de mel, trocadas por caveiras, ossos decorados, abóboras igualmente decoradas, fatos negros, chapéus de bruxa pretos, vassouras, entre muitos outros que não fazem parte da nossa cultura. Estas imagens podem disseminar ideias e valores negativos prejudiciais para as crianças e jovens e que não correspondem aos princípios cristãos.

Bem sei que por esse mundo fora existem culturas e religiões diferentes. Temos ainda na Europa a bruxa Befana (de Epifania) em Itália que se encontra ligada ao dia de Reis. Quando visitei Roma na época de Natal, acompanhada pelos meus filhos ficámos muito surpreendidos na altura, por a Piazza Navona se encontrar repleta de imagens da bruxa Befana, montadas numa vassoura, com um xaile negro coberto de fuligem por descer nas chaminés para levar os doces às crianças. Segundo me contaram então, a Befana, simboliza a dona da estalagem que não recebeu Maria Mãe de Jesus grávida. O Menino Jesus que acabaria por nascer numa manjedoura. Arrependida, hoje em dia a Bruxa Befana, passou a oferecer doces e outros presentes às crianças no dia dos Reis Magos.

A origem do Halloween remonta às tradições dos povos que habitavam a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C. embora com marcas das diferenças em relação às atuais abóboras ou à frase “doces ou travessuras” exportada para os Estados Unidos, que popularizaram este acontecimento. O Halloween na origem não tinha qualquer relação com as bruxas. Constituía a festa celta da Irlanda Samhain (fim do verão). Tem origens católica e pagã que se foram misturando ao longo dos séculos

À laia de conclusão gostaria de enfatizar que hoje em dia o Halloween se tornou numa mistura de muitas tradições que os colonos levaram para os Estados Unidos da América no século XVII e posteriormente integradas na sua cultura. Mais tarde foram trazidas recentemente para a Europa através da cultura dos Estados Unidos da América, dando origem a que as nossas tradições locais seculares desapareçam. Não deixemos que isso aconteça e procuremos perseverar as nossas tradições e a nossa cultura.  Alguém dizia que o dia 31 de Outubro é um excelente dia para se rezar, intercedendo para que pessoas inocentes não sofram com as práticas sedutoras do Halloween. O Papa João Paulo II referia que o Halloween constitui o Hosana do Diabo.


Maria Helena Paes



O Halloween e o Dia de Todos os Santos

Em Portugal e de um modo geral no ocidente, o Halloween tem tomado uma dimensão assustadora, as próprias escolas muitas vezes são as primeiras a consentir tal comemoração. A maioria daqueles que comemoram este dia desconhece, contudo, o seu significado e a mensagem que ele pretende transmitir e, por isso, lamentavelmente, observamos muitos católicos a participarem em tais rituais.

Como lembrou a arquidiocese do México em 2007, acidigital.com, “ (…)( O Halloween)  rende honra a uma cultura da morte, que é produto de uma mescla de costumes pagãos” e tal festividade identifica – se por vezes, com grupos neopagãos, celebrações satânicas e ocultistas. Durante esta festa realizam-se missas negras, cultos esotéricos e outras reuniões relacionadas com o mal e o ocultismo.

Estas comemorações vieram dos antigos celtas que acreditavam no aparecimento das bruxas, consideradas mulheres que tinham vida sexual com demónios e que faziam muito mal às pessoas, ao gado etc. Estas crenças são opostas à Fé Cristã. A gritaria e alarde que se faz em torno deste dia pelos meios de comunicação social contrasta com o seu silêncio no dia seguinte, dia de todos os santos. Cabe a nós, católicos, estarmos atentos e não nos deixarmos enredar por este tipo de manobras enganadoras e gastarmos algum tempo a reflectir no porquê de cada comemoração e qual a sua mensagem e não sermos arrastados por meia dúzia de pensadores que muitas vezes defendem ideias, como neste caso, que desagradam profundamente a Deus.

No sentido oposto ao de 31 de Outubro, vem a comemoração de 1 de novembro, Dia de todos os Santos. Neste dia relembramos muitos homens e mulheres que tiveram uma vida semelhante à nossa e que, dóceis às moções do Espírito Santo, foram moldando a sua vontade de modo a que esta e a Vontade Divina fossem uma só. Tiveram avanços e recuos, mas lutaram até ao fim, fazendo da sua vida, uma corrida tendo sempre em vista o prémio, como anima S. Paulo nas suas epístolas. Não fizeram nada de chamativo, nada de especial, mas, as suas vidas não foram estéreis deixaram rasto, apagaram “com a sua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. - E incendiaram todos os caminhos da terra com o fogo de Cristo que levavam no coração” como anima S. Josemaria no primeiro ponto de Caminho. Estes homens e estas mulheres é que merecem o nosso tributo e a nossa reflexão pois temos de um dia ser um deles porque Jesus disse “Sede perfeitos como o vosso Pai Celeste é prefeito”, Mt 5,38-48. Assim, não nos deixemos enganar por fábulas.

Maria Guimarães



Dia de todos os Santos


No dia 1 de novembro, festeja-se no mundo católico, a Solenidade de todos os Santos, isto é, de todos aqueles que, não tendo sido festejados em dias assinalados, são assim comemorados em conjunto. São lembrados como santos, porque se considera que gozam da presença de Deus. Em Portugal é feriado, um feriado religioso. A 2 de novembro, celebram-se os Fiéis Defuntos, aqueles que não acederam ainda à presença de Deus, precisando de serem purificados. Acorrem ao cemitério aqueles que querem honrar a sua memória, orando pelas suas almas, ou apenas lembrando-os apenas, mas todos depondo flores nas suas campas. Como o dia 2 é um dia normal de trabalho, não sendo feriado, comemora-se o dia na véspera, juntando as duas solenidades.

O culto dos mortos é tão antigo como a humanidade. Antropólogos e historiadores consideram que, pelo menos desde o século VI antes de Cristo, os celtas, povos que habitavam o noroeste da Europa, em territórios correspondentes, na atualidade,  à Irlanda, Inglaterra, França, Alemanha e países nórdicos, celebravam o fim do ano no final de outubro, quando acabavam as colheitas. Para eles, o ano dividia-se em duas partes, verão e inverno. Realizavam então a festa do sol, a que chamavam, em irlandês, o Samhain, a festa da passagem do ano. Julgavam esses povos que os deuses permitiam que os mortos regressassem à Terra. Isso constituía uma preocupação para os vivos, porque achavam que os mortos os perseguiam com a intenção de lhes fazer mal e de se vingaram de quem os tivesse prejudicado quando eram vivos. Assim, disfarçavam-se para não serem reconhecidos, oferecendo sacrifícios, por vezes humanos, para os acalmaram. Com a cristianização da Europa, muitas festas pagãs foram transformadas em festas cristãs e, assim, foram aproveitadas essas datas, mas com outro significado.

Foi o que aconteceu com a Festa de todos os Santos e com a comemoração dos Fiéis Defuntos: resultaram da cristianização do Samhain. No entanto, as tradições pagãs continuavam de forma mais ou menos disfarçada.

E donde aparece Halloween?  É uma deturpação de All hallow’s eve  que significa, em inglês antigo, véspera de todos os Santos, designação que o Samhain adotou foi cristianizado.

A famosa abóbora com uma lanterna dentro também nasceu na Irlanda. Tinha um sentido moralizante. Conta a lenda que um tal Jack era um indivíduo que se julgava muito esperto. Enganava toda a gente, não cumpria as promessas feitas e até enganou o diabo por três vezes. Quando morreu, São Pedro não o recebeu no Céu, e o diabo também não o quis e, além de não o querer, condenou-o a voltar para o mundo e a andar acompanhado por uma abóbora oca com uma chama no interior por única iluminação.

Assim a abóbora é um símbolo de penitência. Eu lembro-me ainda, na minha infância, de os rapazes andarem com abóboras iluminadas e isso metia-nos medo, não sei porquê.

A tradição de «doçura ou travessura» também tinha uma origem simpática entre os antigos celtas. Como o ano acabava, os meninos iam a casa dos vizinhos pedirem perdão pelas travessuras que tinham feito durante o ano. Os vizinhos perdoavam e, em sinal de paz, davam-lhes guloseimas. O Halloween foi levado para os Estados Unidos pelos irlandeses, lá se implantou e de lá regressou à Europa como se fosse uma tradição americana. Primeiro foram os meninos alunos de inglês, que incentivados pelos seu professores, iam de casa em casa, com a cara enfarruscada, pedir <<doçura ou travessura>>. Depressa o consumismo viu o filão que isso era. A pouco e pouco as farruscas feitas na cara com carvão foram substituídas por máscaras alusivas a bruxaria a venderem-se em todas as lojas, depois os bares e as discotecas começaram a organizar as suas noites loucas de divertimento com decoração apropriada. Será globalização? Aculturação? Não sei. Que continue, não se pode voltar atrás. Mas que não se perca a tradição portuguesa do <<Pão por Deus>>, em que os meninos iam com uma saca feita com restos de tecidos, em pequenos grupos, perguntando : Oh! Tia, dá pão por Deus?  Se não tem, dê-lho Deus. E as pessoas davam do que tinham, frutos secos, ou mesmo pão.

Esta tradição remonta ao ano a seguir ao terramoto. A maior parte da população de Lisboa, se já era pobre antes dessa tragédia, mais pobre  ficaram os que sobreviveram. Então, no primeiro aniversário do cataclismo, saíram à rua pedindo pão por Deus, aproveitando ser uma festa religiosa. E a tradição ficou, até à década de 80, quando começou a ser substituída pelo Halloween. Quando será retomada? Se foram os professores de inglês que iniciaram a tradição dita americana, que sejam agora os professores de português e de história a retomar a tradição portuguesa.  

Cecília Rezende



«Fue en una discoteca cuando tuve claro que Dios me llamaba al sacerdocio», confiesa Jesús Martínez




Jesús Martínez afronta su primer año en
el seminario de Córdoba
Jesús Martínez es un joven cordobés de apenas 20 años que este año ha ingresado como seminarista en el Seminario Mayor San Pelagio de la Diócesis de Córdoba. En una entrevista con la web diocesana explica cómo se produjo el momento en el que dijo sí al Señor:
- Como joven cristiano ¿qué momento crees que está viviendo la Iglesia en lo que a la juventud se refiere?
- Es obvio que la mayoría de los jóvenes actualmente se ha desvinculado de cualquier ámbito religioso (sea la religión que sea), ya que, si en los institutos y universidades no se habla de Dios, y apenas hay clases de religión, los jóvenes no se plantean la existencia de Dios y por tanto, no van a practicar ninguna religión.
- ¿Qué diferencias hay en tu vida como cristiano con respecto a los jóvenes que no lo son?
- Realmente sólo una, que lo que hacemos lo intentamos hacer por amor a Dios. En estos tiempos que corren tan difíciles, es cuando los creyentes tenemos la obligación de poner en práctica nuestra fe. Demostrando al mundo, que somos cristianos y que nuestro fondo espiritual, proviene de lo sobrenatural.
- Cuéntanos alguna experiencia de fe en la que hayas sentido la presencia viva de Jesucristo
- Pues este mismo verano, cuando decidí irme “de misiones” a Chile, fue un mes lleno de experiencias y regalos del Señor, fuimos a misionar y, sin embargo, fuimos nosotros “misionados”. Recuerdo perfectamente una “hora santa” en una pequeña capilla de una comunidad mapuche, sentí una fuerza interior que nunca antes había sentido, como una fuerza para seguir adelante, por los caminos de Jesucristo.
- ¿Qué te ha llevado a entrar en el seminario?
- Una llamada de Amor, la llamada de Dios. Dios me hizo ver mi vocación en una peregrinación a Fátima hace ya unos 4 o 5 años, aunque no sabía de qué forma me llamaba, pero tuve miedo y no sólo le dije que no sino que me alejé de Él. Él seguía ahí, siempre a mi lado, y, en el verano del año pasado, cuando estaba con mis amigos en Albufeira, en Portugal, después de muchos noes, dije sí. Fue en una discoteca cuando tuve claro que Dios me llamaba al sacerdocio, fue una sensación indescriptible.
- ¿Qué esperas de tu futuro?
- Que pueda seguir con fidelidad la voluntad de Dios (sea cual sea), a pesar de tantas y tantas tentaciones que vienen y seguirán viniendo, ya que al demonio no le gusta mucho el hecho de que una persona quiera entregarse a Dios y cumplir su voluntad, y menos un joven, que sabe que mediante la gracia de Dios esa persona puede ayudar a miles y miles de almas.

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¡Asia Bibi, libre! El Supremo de Pakistán absuelve a esta cristiana condenada a la horca desde 2010

Tras ocho año condenada a muerte acusada de blasfemia nunca ha perdido la fe


Asia Bibi había sido condenada a la horca acusada de haber blasfemado contra Mahoma




Tras ocho años esperando a morir en la horca finalmente la cristiana Asia Bibi saldrá en libertad. La Corte Suprema de Pakistán ha anulado la sentencia de muerte contra ella por el supuesto delito de blasfemia contra Mahoma por el que fue detenida y posteriormente condenada en 2010.
Pese a las amenazas y presiones sometidas contra el tribunal por parte de grupos islamistas, los jueces han tomado una decisión histórica que se ha ido demorando años debido a todos los problemas de seguridad que entrañaba el caso.
El presiente de la Corte Suprema, Saqib Nisar, anunció este miércoles en Islamabad el veredicto, tres semanas después de haber tomado una decisión. Este retraso se debió a las amenazas que partidos islamistas realizaron ante una posible sentencia favorable a Asia Bibi.
El anuncio se produjo entre fuertes medidas de seguridad con efectivos de la Policía antidisturbios y especialistas en desactivación de bombas a la entrada de la sede del máximo órgano judicial. En el interior de la sala comandos del cuerpo antiterrorista sin armas fueron desplegados para mantener la seguridad.
La endeblez de las "pruebas" contra ella
Su condena ha sido anulada y debe ser liberada de inmediato si no hay otros cargos”, dijo el presidente del tribunal leyendo la sentencia.
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Los jueces han indicado que la fiscalía “falló categóricamente en probar este más allá de toda duda razonable” destacando además que el caso se basó en todo momento pruebas endebles a la vez que no se habían seguido los procedimientos adecuados. Por otro lado, los magistrados recordaron que la supuesta confesión fue realizada frente a una multitud que “amenazaba con matarla”.
Una vez liberada, ¿cómo protegerla?
El mayor problema al que se enfrenta tanto Asia Bibi como su familia es el de la seguridad. Los grupos islamistas han anunciado en numerosas ocasiones que los matarían si esta cristiana era liberada, y que sembrarían el caos en el país.
De hecho, en estos ocho años de calvario que ha sufrido esta mujer de 47 años y madre de cuatro hijos los islamistas han asesinado a personalidades relevantes que se atrevieron a defenderla en público. En 2011, Salman Taaser, gobernador de la provincia de Punjab pidió que se perdonara la vida de esta humilde campesina y que se revisaran las leyes de blasfemia. Fue asesinado a tiros a plena luz del día por su propio escolta, partidario de este tipo de leyes.
También en 2011 fue asesinado Shahbaz Bhatty, católico y ministro de minorías en Pakistán, así como único cristiano en el gabinete. Cuando iba en coche fue tiroteado y asesinado tras haber defendido públicamente a Asia Bibi. En estos momentos ya se ha abierto su proceso de beatificación.
Ante esta situación, el gobierno de Pakistán deberá desplegar un importante dispositivo de seguridad para proteger a esta cristiana, aunque la única solución factible es que tanto ella como toda su familia abandonen el país, que lo hagan de manera secreta y no se conozca de momento su destino. Son ya varios países los que se han ofrecido para acoger a Asia Bibi.
El precedente de Rimsha Masih
Paul Bhatti, hermano del ministro asesinado, y activista en defensa de los derechos de la minoría cristiana, habló recientemente del caso en una entrevista. Confirmaba que el tribunal absolvería a Bibi, y la situación que se generaría tras el anuncio.
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Islamistas en Pakistán exigiendo el ahorcamiento de Asia Bibi
“Hay que tener en cuenta la situación” pues Asia Bibi “no está segura en Pakistán, debemos protegerla: el gobierno y los jueces lo saben”, afirmaba.
Puso el ejemplo de Rimsha Masih, una menor cristiana que también fue acusada de blasfemia y fue absuelta. En aquel caso “el gobierno proporcionó vehículos y helicópteros para sacarla del país, de manera segura, a Canadá”.
Algo similar se dará con Asia. En opinión de Bhatti, “está claro que cuando se anuncie la absolución habrá grandes manifestaciones de extremistas islámicos, y por lo tanto, debemos tomar las precauciones necesarias. Sin embargo, el gobierno y los jueces han demostrado que tienen el coraje de tomar decisiones difíciles como cuando ejecutaron al asesino de Salman Taaser, que fue ahorcado”.
Un éxito de la perseverancia de la presión internacional
Para conocer los hechos hay que remontarse al 14 de julio de 2009 cuando esta campesina católica cosechaba y fue al pozo a beber agua. Essam, hija de Asia, recuerda con dolor el día en el que presenció la brutal detención de su madre: "Mi mamá trabajaba en el campo. Salió a beber agua y la tomó de donde bebían los musulmanes; los musulmanes lo vieron ´impuro´ y discutieron cinco días sobre ese tema. Al quinto día, la sacaron de casa, rodeada por todo el pueblo. Nosotros éramos la única familia cristiana de la aldea, junto a la de mi tío".


"Yo tenía 9 años", continuó la muchacha: "Aquel día estaba presente junto a ella y soy testigo de toda la maledicencia con la que obraron los vecinos. La cogieron y la llevaron al centro del pueblo, donde ya había una multitud congregada. Nuestros vecinos y los musulmanes de los pueblos de alrededor la golpearon inhumanamente, la degradaron y la humillaron. Mi madre me pidió que fuera a llamar a mi padre, pero no estaba en casa... Después, la policía arrestó a mi madre y se la llevó a la comisaría. Mientras la golpeaban pidió agua, pero nadie le ofreció un vaso de agua, no le daban tregua. Yo misma necesitaba agua porque me encontraba allí y me arrollaban de mala manera. Alguien me cogió y me empujó contra un muro. Estaban abusando de mi madre, le arrancaron la ropa...".

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El Papa Francisco, con el marido y la hija de Asia Bibi
La importancia de la presión internacional y del Papa
Sin embargo, desde un principio el caso de Asia Bibi traspasó fronteras y aunque han sido casi diez años desde que fue detenida a la presión internacional que se ha ido ejerciendo por numerosos países, organizaciones internacionales y cristianas y por la Iglesia finalmente ha surtido efecto.
En estos años, tanto el marido como los hijos de Asia Bibi han recorrido el mundo invitados por organizaciones cristianas y de derechos humanos. Su testimonio apareció en medios de comunicación de todo el mundo, concienciando de la importancia de este caso y a la vez presionando a Pakistán para que hiciera justicia e investigara este caso con rigor.
Las cartas al Papa y a su familia
En varias ocasiones han estado también en el Vaticano, e incluso se han llegado a reunir con el Papa Francisco, que definió a Asia Bibi como una "mártir".
La realidad es que fue condenada a muerte y ha pasado estos años en una celda sucia y diminuta por no abjurar de su fe y creer en Jesucristo. En una carta enviada al Papa Francisco en 2014, Asia Bibi decía: “todavía me aferro con fuerza a mi fe cristiana y nutro mi confianza en Dios, mi Padre, que me defenderá y me devolverá la libertad. También confío en ti, Santo Padre Francisco, y en tus oraciones”.
“Papa Francisco, sé que estás rezando por mí con todo el corazón.  Sé que, gracias a tu oración, mi libertad podría ser posible. En el nombre de Dios Omnipotente y de su gloria, te expreso todo mi agradecimiento por tu cercanía, en este momento de sufrimiento y desilusión”, agregaba. 
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“Somos cristianos y pobres, pero nuestra familia es un sol (…). No sé todavía cuándo me cuelgan, pero estad tranquilos, amores míos, iré con la cabeza bien alta, sin miedo, porque estaré en compañía de Nuestro Señor y con la Virgen María, que me acogerán en sus brazos”, decía esta campesina en otra desgarradora carta que envió a su familia gracias a la periodista francesa Anne-IsabelleTollet, y que se recoge en el libro ¡Sacadme de aquí!, que puede comprar aquí.
“Mis niños, no perdáis ni el valor ni la fe en Jesucristo. Os sonreirán días mejores y allá arriba, cuando esté en los brazos del Señor, continuaré velando por vosotros”, agregaba en aquella misiva. A partir de ahora, y si Dios quiere, se lo podrá decir cara a cara y en libertad.

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Conhecido como Presidente dos Afetos, Marcelo Rebelo de Sousa, senta-se no chão a falar com sem-abrigo, abraça e conforta quem chora desesperadamente, dorme pouco, sabe tudo sobre medicamentos, prega partidas e brinca com crianças. Fala com a mesma naturalidade com Chefes de Estado, presos ou sem-abrigo. Dá dicas sobre maquilhagem ou como estender a roupa com a mesma desenvoltura com que fala em várias línguas ou discursa na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em Marcelo Rebelo de Sousa – O Presidente dos afetos, conheça o homem que celebrar setenta anos no mês de dezembro.
 






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