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quinta-feira, 10 de maio de 2018

O 52 º Dia Mundial das Comunicações Sociais celebra-se no dia 13 de Maio


«A sociedade tem necessidade de que o direito à informação seja respeitado de maneira escrupulosa, juntamente com o direito à dignidade de cada pessoa humana envidada no processo informativo, de modo que ninguém corra o risco de ser danificado, na ausência de indícios de responsabilidade reais e circunstanciais. Não devemos cair nos “pecados da comunicação”: a desinformação – ou seja, dizer só uma parte – a calúnia, que é sensacionalista, ou a difamação, procurando notícias superadas, velhas, e divulgando-as hoje: trata-se de pecados gravíssimos, que prejudicam o coração do jornalista e as pessoas».

«É necessário informar, mas informar bem. Na nossa época, muitas vezes dominada pelo anseio da velocidade, pelo impulso ao sensacionalismo em detrimento da exatidão e da exaustividade, da emotividade exacerbada deliberadamente, em vez da reflexão ponderada, sente-se de modo urgente a necessidade de uma informação confiável, com dados e notícias averiguados, que não vise surpreender e emocionar mas, ao contrário, que se proponha fazer aumentar nos leitores um sentido crítico saudável, que lhes permita levantar interrogações adequadas e chegar a conclusões motivadas».

«Sente-se a urgente necessidade de notícias comunicadas com serenidade, exatidão e exaustividade, com uma linguagem moderada, de modo a favorecer uma reflexão profícua; palavras ponderadas e claras, que rejeitem o excesso do discurso alusivo, gritado e ambíguo». É importante que, com paciência e método, se ofereçam critérios de juízo e informações, de tal maneira que a opinião pública seja capaz de entender e discernir, e ao contrário não seja atordoada e desnorteada».

«Um jornalismo sem fingimentos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como serviço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz». 

Estas pertinentes sugestões do Papa Francisco na sua mensagem para esta efeméride, são uma excelente via de nos recordar que o espírito de serviço, de missão, esforço e dedicação, num jornalismo de proximidade, portador de uma informação credível, é tudo o que devemos esperar, praticar ou mesmo exigir nos nossos meios de Comunicação Social.

Informar é formar, é lidar com a vida das pessoas, é fomentar o desenvolvimento do bem, que gera confiança e abre vias de comunhão e de paz. 

Maria Susana Mexia



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