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quinta-feira, 10 de maio de 2018

Meter na gaveta


Há bem pouco tempo comemorou-se a queda do antigo regime, apregoando que finalmente foi conquistada a liberdade. Será assim? No dia 29 deste mês vai ser votada a lei sobre a eutanásia, tema este que não consta em nenhum programa eleitoral nas últimas eleições, pelo menos não foi trazido para o debate público aquando a campanha. Agora, que se apoderaram do poder acham – se no direito de legislar sobre o que muito bem entendem, mesmo não tendo sido colocado a votação? Isto é liberdade? Não será mais uma grande traição ao povo português?

Mas o engano não acaba aqui. O nosso presidente que podemos reconhecer como alguém incansável, veio afirmar que na análise do que vier a ser votado na Assembleia da República não entrarão as suas convicções pessoais! Mas, por acaso não pensou o Senhor Presidente que muitos dos seus eleitores votou nele por se definir como católico e, portanto, esperando que fosse guardião dos valores cristãos? Guardar na gaveta o que se pensa? Mas o Senhor Presidente sofrerá de esquizofrenia espiritual? Nós somos o que pensamos! Já alguém, dizia que se não vivemos como pensamos acabamos por pensar como vivemos! Um católico é - o sempre e não às vezes quando isso não traz problemas!

Estes exemplos levam-nos a refletir se nós no dia-a-dia temos a coragem de assumir as nossas convicções mesmo quando isso pode causar grandes transtornos. Nunca será pior do que morrer injustamente na Cruz para salvar a Humanidade. A oportunidade que temos será a de estarmos todos presentes em frente à Assembleia da República mostrando o nosso desacordo!

Haverá dia mais maravilhoso se demovermos os nossos políticos deste ensejo?

Maria Guimarães



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