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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O Martírio e D. Manuel Clemente

Desde sempre na História do Cristianismo houve Mártires. Quando se fala em mártires pensamos naqueles que foram mortos nas arenas, crucificados, fuzilados, etc….

Contudo, há outro tipo de mártires e em muito maior número, são aqueles que, não sendo mortos fisicamente, matam a sua fama, a sua credibilidade e, sobretudo, a sua liberdade. Não sei qual dos dois martírios é pior. O primeiro dura uns minutos, dias talvez, o segundo pode durar a vida inteira. Quantos católicos não conseguem bons lugares pela fé que professam e, quantos não são maltratados pelo que afirmam publicamente? 

Recentemente D. Manuel Clemente, sabendo talvez que ia ser fortemente criticado, esclareceu qual a condição para que um recasado pudesse voltar a usufruir dos sacramentos. Que aconteceu? A sua pessoa foi enxovalhada publicamente por alguns jornalistas incompetentes e faciosos que mostraram uma profunda ignorância sobre os princípios basilares da Igreja Católica acerca do que são os sacramentos e, em especial, o que é um casamento.

Não entendo é o silêncio dos excelentes jornalistas que temos e deixam sair artigos tão impreparados, denegrindo a classe de jornalistas. 

Quero agradecer publicamente a D. Manuel Clemente por ser o pastor que tanto precisamos, não se preocupando em que a sua popularidade possa baixar (é bastante elevada) pois sabe que o seu único caminho “é apascentar as suas ovelhas e dar a sua vida por elas”. 

Há quem chame conservadores a pessoas como o nosso Patriarca de Lisboa. Claro que é, e todos os católicos o devem ser: conservadores porque conservam intacta a Palavra de Deus feito Homem, a Segunda pessoa da Santíssima Trindade. Ainda na quarta-feira de cinza ouve-se o sacerdote: ”arrependei-vos e acreditai no Evangelho”. Se acreditamos temos de o conservar intacto e não adulterar para que este seja mais popular.

Obrigada D. Manuel Clemente!

Maria Guimarães





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