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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Pura e simplesmente Natal


Deus revelou-Se progressivamente aos homens através dos profetas. Porém, a Sua palavra única e definitiva foi-nos dada por Jesus Cristo. 

O Homem criado à imagem de Deus e chamado a conhecer e a amar o seu Criador, pode aceder ao Seu conhecimento através do mundo e da própria interioridade humana, pois contém em si a “revelação natural de Deus”.

O ser humano pela sua inteligência ou centelha divina está aberto à Verdade, à Beleza, possui o sentido moral do Bem e goza da liberdade e da voz da consciência que lhe permite querer e poder excluir o mal e optar pelo bem, aspirando ao infinito, pois sente e pressente que é portador duma semente de eternidade, algo que lhe dá a conhecer que não é só matéria finita e corruptível, mas a sua origem está para além do reino animal e vegetal, ele é o resultado da acção divina de Deus criador, imenso, infinito e imortal. 

Filho de Deus desde o princípio dos princípios, eleito para Seu povo desde Abraão (século XIX-XVIII a. C.) a David (século IX a. C.), o Homem foi mantendo a esperança da salvação prometida e esperou uma nova e eterna aliança destinada a todos os homens, a salvação que chegaria a todas as nações.

Com Cristo se cumpriram todas as promessas feitas aos Patriarcas, renovadas a Moisés (século XII a. C.), no Monte Sinai, mas reveladas com o envio do Seu próprio Filho, estabelecendo para sempre a Sua aliança com a humanidade.

O Filho é a Palavra definitiva do Pai e é n´Ele e com Ele que se cumprem todas as promessas salvíficas contidas no Antigo Testamento.

O nascimento deste Filho Salvador da Humanidade – Deus feito Menino no meio dos Homens para os conduzir à Salvação Eterna, é pura e simplesmente o que festejamos como Natal.

Maria Susana Mexia






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