É Natal! E para nós é o Natal dos pobres. Saindo das cidades engalanadas encontramos o rosto da pobreza, lugares onde tudo falta. De norte a sul terra ressequida onde nada germina, falta água que é fonte de vida e falta o sustento, o pão de cada dia. E terra queimada, tudo destruído pelo fogo, faltam culturas, a fauna e a flora, as casas e as recordações e pior do que tudo faltam os familiares e amigos. O fogo e a seca levaram tudo menos a esperança.
Neste Natal dispensamos os enfeites e a azáfama das festas tantas vezes sem significado, mas as prendas no sapatinho terão um gosto especial porque não falta gente valente disposta a arregaçar as mangas e recomeçar nem corações solidários capazes do amor que se traduz em obras.
E faremos o Presépio do menino Jesus pobre que espera a chegada dos pastores – amigos generosos - e também de Reis – de quem governa com justiça e celeridade.
Com que emoção se dirá: Feliz Natal!
Rosa Ventura |
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