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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

As Rosas Vermelhas. O Amor. O Natal

Hoje quando regressava a casa cruzei-me com uma senhora que, no seu cesto de compras, levava um ramo de rosas vermelhas. Fez-me recordar o amor, o espírito de família, a época que vivenciamos, o Natal. As cidades enchem-se de luzes e de cor. Surgem as diferentes feirinhas de Natal em vários locais. As luzes das árvores de Natal acendem-se. Também me fez recordar que para Jesus se vai através de Maria. A Novena da Imaculada Conceição da Virgem Maria encontra-se a decorrer em várias igrejas. A fé enche-nos de luz, ou seja o Natal constitui a grande luz que ilumina as nossas vidas já que o nascimento de Jesus tem como significado o início da plenitude dos tempos, o momento que Deus escolheu para demonstrar o seu amor pelos homens através da vinda de Jesus, Filho de Deus, à Terra. Maria dá à luz, numa família, num lar. Também não lhe seria poupado o sofrimento, a cruz. Lembra-nos que aqueles que confiam em Deus podem passar dificuldades na terra, mas não vacilam já que não existe qualquer situação que não se venha a constituir numa ocasião para o encontro com Jesus e mais um passo rumo ao Céu. Nas contrariedades diárias, com paz, carinho, amor, tranquilidade, serenidade, conseguem-se ultrapassar as dificuldades, em união com a família, os amigos, as pessoas em quem mais confiamos. 

E vem a propósito recordar as palavras da Virgem Maria: “Minha alma glorifica o Senhor, o meu espírito exulta na alegria de Deus, meu Salvador, porque olhou para a sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada, todas as gerações…” O Natal constitui, pois, um momento de alegria nas nossas vidas. Queremos, certamente, vivê-lo num verdadeiro ambiente familiar, na alegria de termos Jesus entre nós. 

Ontem vivenciei um momento extremamente agradável, na companhia da minha neta e da minha nora. Queriam visitar a Wonderland de Lisboa. Também era sua intenção assistir ao acender das luzes da árvore de Natal na Praça do Comércio. Referi que as acompanharia unicamente à Wonderland. Depois, tinha outros compromissos. Ainda bem que o fiz: foi extremamente gratificante ver a alegria e a disponibilidade da minha neta para participar em todas as atividades. No local onde era suposto falar com o Pai Natal ao telefone, não teve sorte. ‘Que pena, comentou, mas não faz mal, ao menos, ofereceram-me uns doces’. Depois chegou a vez de andar no Carrossel. Vinha muito feliz. É tão bom ver uma criança contente! Depois, foi apreciando os produtos expostos nas diferentes tendas. Chegou o momento da patinagem no gelo. Havia filas enormes. Era o momento de nos separarmos. Durante parte da minha vida tinha acompanhado os meus filhos a diversos mercados, no estrangeiro, com pena que não existissem em Portugal. Ainda bem que já existam estes espaços de confraternização das famílias em Portugal, a par da nossa tradição católica. Adoro visitar os presépios expostos nas igrejas nesta época. Antigamente, tinha por hábito, na companhia dos meus filhos, fazê-lo em Roma. Os famosos Presepi de Roma. A começar pelo belíssimo existente na Praça de S. Pedro. Como seria bom que incentivássemos, cada vez mais esta tradição em Portugal! 

Através da troca de mensagens soube que tinham ficado duas horas na fila. Mas a minha neta salientou que não estava arrependida. Tinha gostado imenso e fá-lo-ia outra vez apesar do frio que se fazia sentir. Referiu ainda que havia um golfinho para se apoiar. Tinha-se aventurado até ao meio da pista. Mais tarde fui buscá-las. Vinha cansada. Tinha visto tudo a que se tinha proposto, como ela disse: “Graças a Deus, foi tudo, super giro”.

Numa próxima saída iremos ver os presépios mais representativos das igrejas de Lisboa, e depois faremos o nosso em casa.

Maria Helena Paes







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