Um Papa pelo ar à procura do que não se vê

Bom dia a si que retoma as suas atividades com a companhia da ECCLESIA, neste início de segunda-feira. 8584 quilómetros e mais de 10 horas de voo: são estes os números da inédita viagem entre o Vaticano e Rangum, capital de Mianmar, onde o Papa Francisco chega hoje. Um destino mais humano do que geográfico, ao encontro de uma minoria católica e, sobretudo, de uma crise que envolve centenas de milhares de pessoas na fronteira com o Bangladesh, a próxima etapa deste regresso à Ásia. Esperança, diálogo e paz são a bagagem do Papa, numa viagem escolhida a dedo, com o seu cunho pessoal, e muito desafiante. Mesmo que alguns não lhe vejam utilidade. Em Santarém, viveram-se dias de festa com a tomada de posse e entrada solene na diocese do novo bispo, D. José Traquina. Tudo acompanhado pela ECCLESIA, com transmissão online, que permitiram ouvir o também presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade humana falar de uma realidade “desafiante” e referir-se ao futuro com os verbos “testemunhar” e “propor”. Em Fátima, encerrou-se o Ano Jubilar do Centenário das Aparições, um momento que esteve particularmente ligado à solenidade de Cristo-Rei. Também no Vaticano, o Papa falou da realeza de Jesus, como um serviço de amor, em particular junto de quem mais sofre. Esta tarde, pelas 15h00, na RTP2, pode ouvir uma entrevista ao novo diretor do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, padre Filipe Diniz, no Programa ECCLESIA. E mais logo, às 22h45, na Antena 1 da rádio pública, viramos agulhas para a realidade da Diocese de Bragança-Miranda. Buonos dies e buonas amboras! Octávio Carmo www.agencia.ecclesia.pt