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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Porquê? É caso para perguntar…

No passado dia 4 de novembro realizou-se mais uma Caminhada pela Vida, simultaneamente em Lisboa, a partir do Largo do Camões, às 15h, no Porto, a partir da Sé, às 15h, e em Aveiro, com partida do Cais da Fonte Nova, às 16h30, a qual mobilizou milhares de pessoas que se uniram contra «todas as formas de violação da vida humana»

«A vida humana, qualquer que ela seja, rica ou pobre, forte ou frágil, jovem ou em estado terminal é sempre um bem precioso a defender. Sobre esse bem primeiro não apenas se ergue a nossa civilização ocidental mas também toda e qualquer civilização, todo o viver social, de qualquer cultura, em qualquer tempo.

Por isso, colocar em causa a vida humana (nos seus momentos iniciais ou nos seus instantes finais) é sempre colocar em causa a própria humanidade. A vida é aquela riqueza incomensurável que é colocada à nossa disposição e que nada nem ninguém tem o direito de retirar.

A vida é a realidade que nos torna humanos e iguais. Colocá-la em questão é colocar, por momentos que seja, a insana hipótese de que existem seres humanos que nascem ou que morrem mais iguais que outros.

A vida humana é bem mais preciosa – infinitamente mais preciosa! – que qualquer outra realidade. Ela é bem mais preciosa que a preservação de qualquer espécie animal, qualquer planta ou qualquer outra realidade ecológica.

Sem o respeito pela vida humana, salvaguardada e defendida sempre e sem quaisquer reticências, é o próprio existir humano que é colocado em causa.

Pode parecer inútil, de tão evidente que é, mostrar publicamente a nossa intenção de, como cidadãos de um país, defendermos a vida. O facto é que, de há vários anos a esta parte, a insensatez parece ter-se apoderado de não poucas instâncias nacionais. E nós não podemos deixar de alertar e de lutar pela defesa desse bem supremo (para nós e para os outros – até para os vindouros) que é a vida humana.

Vale a pena caminhar pela vida. Vale a pena lutar pela vida. Por toda e qualquer vida humana».

Numa Caminhada que é de todos, crentes e não crentes, que é aberta a pessoas de qualquer credo religioso e de qualquer filiação política, transcrevemos a mensagem de um grande amigo da Federação Portuguesa pela Vida e do movimento pró-vida em Portugal, D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa e, desde 2015, nomeado pelo Papa Francisco, também, membro da Secretaria para a Comunicação da Santa Sé.












- Lisboa













- Porto















- Aveiro


Porém, alguns jornais, minimizaram o acontecimento e reduziram drasticamente o número de participantes, os quais terão sido mais de 6 000. 
Também nos telejornais das 20H00 (os de grande audiência, cerca de 1 milhão de telespectadores em cada tv) "RTP" "SIC" E "TVI", no dia 4 de novembro, consta que NEM UMA IMAGEM, NEM UMA PALAVRA SOBRE O ACONTECIMENTO! 

É caso para perguntar: PORQUÊ?

José M. Esteves



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