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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Nascer sem sexo?

A Ideologia de Género defende a ideia segundo a qual não existe apenas a mulher e o homem, mas que existem também “outros géneros”; e que qualquer pessoa pode escolher um desses “outros géneros”, ou mesmo alguns desses “outros géneros” em simultâneo.

Nascer sem sexo para esta ideologia, não é uma lacuna nem uma aberração, mas sim uma evidência, pois na linha marxista-freudiana em que esta ideologia se baseia e da qual nasceu também o movimento feminista, defende que “não se nasce homem ou mulher”, esta diferença não é um dado biológico adquirido, mas sim uma consequência da descriminação social e cultural que se foi acumulando ao longo da história. Ser mulher é uma tirania, há que lutar pela emancipação feminina que se traduz numa aquisição de poder sobre o corpo, de tal modo que recorrendo às tecnologias contraceptivas, fecundativas e abortivas, as mulheres possam viver em livre autonomia a sexualidade e a maternidade, independestes da instituição matrimonial, do poder machista da estrutura patriarcal da sociedade. 

A Ideologia de Género, ou antes, a Ideologia da Ausência de Sexo, como alguns gostam de lhe chamar, é uma crença segundo a qual os dois sexos - masculino e feminino - são considerados construções culturais e sociais, e que por isso os chamados “papéis de género” decorrem das diferenças de sexos alegadamente "construídas", logo, não existem. Explicado está assim a aliança do movimento feminista com o movimento homossexual, lésbico e gay, e depois com os movimentos, constituídos por sujeitos bissexuais ou transsexuais, entre outros.

A defesa desta ideologia prende-se essencialmente com questões de cariz político e manipulador, longe de ser uma teoria científica é uma ideologia enviesada cujo fim é simplesmente abalar as estruturas familiares, afectivas e antropológicas.

Ser homem ou mulher não é uma questão cultural ou social, mas sim um dado biológico, não é indiferente ter-se nascido com ovários e útero ou com próstata, o simples bom senso no-lo revela e elucida. Depois sabemos também que na puberdade se produzem muitas hormonas, a testosterona, o estrogénio e a progesterona, que influenciam na diferenciação masculina versus feminina, tanto na forma física e no desenvolvimento da pessoa, como numa série de características emocionais, psicológicas, etc.

Não aceitar a Ideologia de Género não é discriminação, não é ser intolerante nem homofóbico, como os seus defensores tanto gostam de chamar a quem não concorda com eles, mas é simplesmente biologia.

Ao contrário do que defendem esta ideologia, não promove a igualdade entre os sexos, mas sim a assexualização do ser humano.

A igualdade entre homem e mulher não é conquistada negando as diferenças sexuais, mas exaltando o respeito das diferenças de cada sexo e o que cada um tem de positivo e complementar, contribuindo ambos para a sociedade.

Benjamim M. Santos



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