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terça-feira, 26 de setembro de 2017

35º Dia Diocesano da Diocese de Beja


Com cerca de 250 participantes, no Sábado, dia 23 de setembro, realizou-se no Centro Pastoral Diocesano (Seminário), em Beja, a 35ª Assembleia Diocesana, iniciativa de D. Manuel Franco Falcão, e sempre continuada, como modo de darmos início aos Anos Pastorais. Nestas assembleias, para além de afirmarmos a nossa pertença à Igreja Diocesana, são apresentados os Programas Pastorais ou grandes linhas aglutinadoras da atividade pastoral, que frutificarão na medida em que forem recebidas pelos diferentes agentes pastorais, a nível dos Secretariados, Arciprestados, Paróquias, Serviços e Movimentos.

Este ano, o Programa Pastoral, sob o lema “Somos Povo de Deus, Corpo de Cristo e Templo do Espírito Santo”, lança uma segunda fase na vida da Igreja Diocesana ou fase pós Sinodal, na qual nos prepararemos também para a celebração, em 2020, dos 250 anos da Restauração da Diocese. A partir de agora, e nos próximos meses ou ano pastoral, teremos como principal desafio “entrar mais profundamente no mistério da Igreja, conhecê-la por dentro, cultivar a comunhão e praticar a sinodalidade a nível diocesano, paroquial e familiar”. Parcialmente, espera-se a “receção da Constituição Sinodal Diocesana” o reforço da comunhão no presbitério, “enraizada na humildade e na diaconia de Cristo” bem como “a reconciliação, a solicitude mútua, a corresponsabilidade e a comunhão entre os fiéis”. As ações previstas no Programa Pastoral, a nível diocesano, arciprestal, paroquial e familiar, bem como outras que localmente se tornem necessárias, darão forma à concretização do mesmo, dentro dos limites do que é possível. 

Num segundo tempo, ainda da parte de manhã, o Vigário Geral da Diocese, Dr. António Domingos Pereira, apresentou uma síntese da Constituição Sinodal: Resenha histórica, a Igreja que somos, o mistério da Igreja e a Igreja que queremos ser. Na concretização dos princípios gerais da Constituição a consciência da necessidade de passarmos de “uma vivência rotineira a uma vivência dinâmica do cristianismo, na docilidade às moções do Espírito”, da pastoral sectorial   a uma pastoral global, “da religiosidade natural à Fé, pela Iniciação Cristã”, “da plateia que assiste, à assembleia celebrante”. Para que tal seja possível, será indispensável a escuta da Palavra de Deus e sua realização prática, a edificação da comunhão cristã e aprender a viver em comunidade”, a atenção às “vocações de especial consagração”, “a prática da Caridade e o serviço dos pobres”, uma Igreja orante,  dinamismo evangelizador, estruturas de comunhão e corresponsabilidade, a nível diocesano e a nível paroquial, o empenho da família na “promoção da vida cristã e na transmissão da fé às novas gerações”, a atenção ao crescimento da fé nas novas gerações e ao discernimento vocacional.

Depois do almoço partilhado e convívio, seguiu-se um tempo para os Secretariados e outros Serviços diocesanos chamarem à atenção para algumas atividades previstas para este ano pastoral e, às 15.45 horas, na Igreja do Seminário, teve início a solene concelebração Eucarística.


Nova Direcção da Cáritas Diocesana

A terminar a Eucaristia, D. João Marcos, Bispo Diocesano, apresentou a nova Direção da Cáritas Diocesana, que tomará posse na próxima semana, ficando assim constituída: Presidente: Isaurindo Manuel Biléu Oliveira; Vice-Presidente: Francisco Alberto Pinto Alvarinho; Secretário: António Augusto Vaz; Tesoureiro: António de Jesus Riqueijão Barrocas; Vogal: Maria de Fátima Cortez Tavares de Almeida e Sousa Prazeres; Vogal: Beatriz Rodrigues Santos; Vogal: Ana Maria Marujo Bule Ramos; Assistente Eclesiástico: Cónego António Domingos Pereira.


António Novais Pereira



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