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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Papa convida a jovens israelitas e palestinianos a uma cultura do encontro

Video-mensagem no congresso organizado da Scholas Occurrentes na Universidade Hebraica de Jerusalém

(ZENIT – Roma, 6 Jul. 2017).- O Papa Francisco na vídeo-mensagem em espanhol, apresentada na tarde de quarta-feira, na Universidade Hebraica de Jerusalém, lembrou que o mundo tem necessidade da “cultura do encontro”, que às vezes constrói muros transformando a realidade em um pesadelo ainda pior: “viver como inimigos”.
Foi durante um encontro com jovens israelitas e palestinianos e de outros países reunidos em congresso da Scholas Occurrentes em Jerusalém.
“Quero celebrar estes dias vividos aí em Jerusalém, porque vocês mesmos, a partir das vossas diferenças, viveram a unidade”, disse o Papa, indicando que vocês viveram isto. Vocês se esforçaram para se olharem nos olhos, vocês se esforçaram para ter um olhar transparente e isto é imprescindível para que ocorra um encontro.
“Todos temos um sentido na vida”, indicou “Nenhum de nós é um “não”. Todos somos “sim”. Por isto, quando encontramos o sentido, é como se a alma se engrandecesse.
O Papa indicou que “Scholas, portanto, intuem que se trata de educar e ser livres de preconceitos que levantam barreiras, para poder sonhar e “encontrar novos caminhos”. “
E advertiu que os adultos “não podemos tirar das crianças e dos jovens a capacidade de sonhar” e é preciso “gerar um contexto de esperança para que aqueles sonhos cresçam e sejam compartilhados”. Porque “um sonho, quando é partilhado, torna-se utopia de um povo, a possibilidade de criar um novo modo de viver”.
“A nossa utopia, aquela de todos nós que, de uma maneira ou outra formamos as Scholas, é criar com esta educação uma cultura do encontro”. E concluiu: “É disto que tem necessidade este mundo tão atomizado”,
“Este mundo que tem medo do diferente, que a partir deste temor às vezes constrói muros que acabam por transformar em realidade o pesadelo pior, ou seja, viver como inimigos”.
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