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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Mensagem para os Pais...

Os Pais são e serão os primordiais educadores dos seus Filhos e os principais responsáveis pela sua educação! É, sem dúvida, uma missão sublime, exigente, que não a dispensa do exercício da sua autoridade, assim como da sua responsabilidade!

Todos reconhecemos que a televisão é um dos meios de comunicação social mais difundidos na sociedade atual, além de ser o veículo de maior acessibilidade.

Sabemos também que a utilização da televisão pode trazer alguns benefícios, no entanto, oferece potenciais riscos prejudiciais que não se podem descuidar...

É urgente que a formação acerca dos “mass media”, tenha início já na infância através da família e da escola. Cabe a todos nós, a responsabilidade de proporcionar aos jovens as informações necessárias para reduzir os efeitos negativos que a televisão pode causar.

Todos os meios de comunicação social, principalmente a televisão, exercem um papel importante na formação dos valores e comportamentos sociais do ser humano.

As pessoas que se expõem horas intermináveis à televisão, podem ser facilmente influenciadas pelas mensagens transmitidas, e as crianças e os jovens são sempre os mais atingidos, na medida em que não conseguem distinguir, criteriosamente, o que é benéfico ou prejudicial.

Os efeitos negativos são extremamente preocupantes não apenas pelo conteúdo de violência física, moral, mas também psíquica, além de consumir um tempo considerável que poderia e deveria ser aplicado a outras atividades mais saudáveis, como o estudo, leituras, exercícios físicos e outros.

As crianças e adolescentes que vêem televisão durante horas ou consomem música, vídeos e outros materiais audiovisuais sem limite, têm maior propensão para a obesidade, consumo de tabaco e álcool, além de outros hábitos pouco saudáveis.

São as conclusões de um estudo difundido recentemente por Common Sense Media, uma entidade americana que pretende melhorar os meios de comunicação e entretenimento infantil. 

A informação faz uma análise dos 173 estudos realizados sobre saúde e uso desses meios nas últimas três décadas, e revela que existe uma ”forte correlação entre a exposição aos meios de comunicação e os problemas de saúde das crianças a longo prazo”, conforme afirma o director do Departamento de Bioética Clínica dos National Institutes of Health e um dos autores da investigação. Em concreto, é o que demonstram os 80% dos estudos. As conclusões mais rotundas referem-se à existência da obesidade infantil entre os espectadores mais assíduos. O consumo de tabaco e uma precoce e danosa atividade sexual em crianças e adolescentes, também se relaciona com o impacto dos meios em proporções idênticas.

A investigação assegura, além do mais, que existe uma correlação entre o uso da televisão, música, filmes e outros conteúdos dos meios, com o consumo de drogas ou álcool e com o baixo rendimento escolar dos jovens.

As conclusões destacam a presença quase contínua dos meios de comunicação na vida de crianças e adolescentes. “A média de exposição é de umas 45 horas por semana, diante das 17 passadas com os pais ou as 30 na escola”, assegura a informação.

Para o presidente de Common Sense Media, o estudo pretende ser uma chamada de atenção aos pais, não tanto para impedir o uso dos meios, mas antes para potenciar os seus efeitos positivos e reduzir ao mínimo os negativos. Esta entidade que não tem o objetivo do lucro, recomenda aos pais que limitem a quantidade de tempo que os filhos passam diante do ecrã e estejam atentos ao que eles vêem.

Ao mesmo tempo, sugere que as crianças “dediquem mais tempo a jogar em vez de ver e que pratiquem jogos reais e não virtuais”.

Common Sense Media propõe que nas escolas se ensine como ser “consumidores inteligentes de conteúdos audiovisuais”, já que considera que as escolas têm um papel singular “para ajudar os meninos – e os pais – a utilizar os meios e a equilibrar o seu uso conveniente”.

Na opinião dos promotores da informação, é preciso aumentar a investigação sobre os meios utilizados e a infância. Existem muitos estudos sobre o impacto da televisão e dos filmes, mas em contrapartida, há menos sobre os novos meios, como Internet, os videojogos e as aplicações a telemóveis.

Outro campo a que é também urgente prestar atenção, é o dos conteúdos dos meios, já que, geralmente, não se estuda a qualidade mas apenas a quantidade de horas consumidas pelos telespectadores jovens, mas os próprios conteúdos em si, são muitas vezes altamente prejudiciais para todos.

Maria Helena Marques



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