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sexta-feira, 23 de junho de 2017

São Josemaria: um homem que sabia gostar das pessoas

Dia 26 de Junho celebra-se a festa de São Josemaria

Chegou o mês de Junho! O mês em que parece fácil gostar das pessoas. É tempo de euforia a que ninguém escapa, preparam-se viagens, férias e reencontros. Para nós, portugueses, Junho é mês festivo:  o 10 de Junho, dia de Camões, de Portugal e das comunidades festeja-se por todo o mundo onde há um punhado de portugueses. Seguem-se as comemorações dos santos a que chamamos “populares” - António, João e Pedro - com as suas tradições, a convivência alegre e amigável... e entre os santos celebramos São Josemaria - muito a propósito! - o “santo do quotidiano” como já lhe chamaram com o seu modo de entusiasmar a “viver de afirmação cheios de optimismo, com juventude, alegria e paz”. Para mais, ainda temos bem viva a lembrança das alegrias do mês de Maio, das andanças para a preparação do centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima e da vinda do Papa como peregrino, da mobilização entusiasta de tantos sectores da vida nacional, da onda de simpatia também de pessoas sem fé ou de outras religiões - apesar das dissonâncias de quem tem uma posição contrária  - tudo concorreu para dias inesquecíveis.

Mas, apesar de tudo isto, não é possível fechar os olhos à realidade do mundo em que vivemos com a sua agenda destruição persistente dos valores humanos. É bom estar atento ao caminho desta verdadeira praga - que vai da biologia à ética varrendo os conceitos fundamentais sobre o ser humano, o casamento, a maternidade e paternidade, a família e a sociedade, a justiça e a paz - e reconhecê-la nos seus múltiplos disfarces. Não podemos ignorar nem simplesmente apagar o mal que nos rodeia.

Que fazer? São Josemaria, que muito sofreu e viu sofrer, aconselhava uma “sementeira de paz e de alegria”:   “Tarefa do cristão: afogar o mal em abundância de bem. Não se trata de campanhas negativas, nem de ser anti nada. Pelo contrário, viver de afirmação, cheios de optimismo, com juventude, alegria e paz, olhar para todos com compreensão: aos que seguem Cristo e aos que O abandonam ou não o conhecem. Mas compreensão não significa abstencionismo, nem indiferença, antes sim actividade” Palavras realistas e muito actuais!

A autora escreve segundo a antiga ortografia. 

Rosa Ventura









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