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domingo, 28 de maio de 2017

Papa em Génova: “Imitar o estilo de Jesus”

Encontro com os bispos o clero, os seminaristas, os religiosos, religiosas, da região italiana da Ligúria

O Papa Na Catedral De Gênova
(ZENIT, 28 maio 2017).- Após o mundo do trabalho, foi o encontro do Papa neste sábado com os bispos o clero, os seminaristas, os religiosos, religiosas, da região italiana da Ligúria, na Catedral de São Lorenço, em Gênova.
O Papa rezou pelos cristãos coptas assassinados no Egito na sexta-feira: “Rezemos pelos coptas egípcios assassinados, porque não quiseram renegar a sua fé”.
Respondendo às perguntas de quatro religiosos, o Santo Padre disse: “Se imitarmos o estilo de Jesus, faremos bem o nosso trabalho como pastores. Este é o crédito fundamental: o estilo de Jesus”.
“Jesus nunca ficou parado e como todos aqueles que caminham, Jesus era exposto à dispersão, a ser fragmentado” indicou, “mas o medo maior ao qual devemos pensar, que devemos imaginar é o de uma vida estática”.
“De uma vida de sacerdote que tem tudo bem resolvido, tudo em ordem, estruturado, tudo está no próprio lugar, com os seus horários de abrir e fechar a  secretaria”.
“O sacerdote que -precisou o Papa- tem tudo planificado, tudo estruturado, geralmente é fechado para as surpresas de Deus e perde aquela alegria da surpresa do encontro.”
Assim “o Pároco não pode ter um estilo de empresário. Deve estar com as pessoas, estar com o Pai. No encontro com o Pai e o encontro com os seus fiéis, se vive esta tensão: tudo deve ser vivido nesta chave do encontro”.
E convidou a fazer-se uma pergunta: “Sou um homem de encontro? Sou um homem do Tabernáculo? Sou um homem da rua? Sou um homem de ouvido, que sabe escutar?
É preciso deixar-se “olhar pelo Senhor” quando estamos diante do Tabernáculo, não rezar “como um papagaio”. E indicou que as murmurações “destroem a fraternidade sacerdotal”.
Convidou a ter “a disponibilidade de ir aos locais onde há mais risco, onde mais precisa, para doar o carisma e inserir-se onde mais precisa. A palavra que uso muitas vezes é periferia, mas digo todas as periferias, não somente a pobreza: todas. Até mesmo a do pensamento.”
E sobre o tema da crise vocacional, disse que existe uma crise que afeta toda a Igreja, todas as vocações, também o matrimônio. “Para aumentar as vocações é preciso investir no testemunho, testemunho da alegria e na maneira de viver”.
“Convido todos -disse o Papa- a ler os trechos da Evangelii Gaudium que fala sobre isso, sobre a necessidade de conversão missionária. Este é o testemunho que atrai vocações.  O testemunho é a chave para vencer a crise vocacional. Um testemunho que não precisa de palavras, mas que através do amor saiba atrair as pessoas”.
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