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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Finança do Vaticano é mais transparente

Divulgam o relatório 2016 contra atividades financeiras suspeitas

Informe 2017 na sala de imprensa do Vaticano - René Brülhart e Tommaso Di Ruzza
Informe 2017 Na Sala De Imprensa Do Vaticano - René Brülhart E Tommaso Di Ruzza

(ZENIT -Roma, 16 Maio 2017).- A Autoridade de Informação Financeira (AIF) da Santa Sé e do Estado-Cidade do Vaticano divulgou hoje o relatório relativo a 2016, na Sala de Imprensa da Santa Sé.
René Bruelhart, presidente da AIF, indicou que a colaboração internacional é uma condição necessária para “combater crimes financeiros”, que o Vaticano está “firmemente empenhado nesta matéria” e que quer “continuar a ser um parceiro ativo para combater atividades financeiras a nível global”.
O reforço da cooperação internacional entre o Vaticano e as autoridades internacionais permitiu reforçar o combate a “atividades financeiras ilícitas”, num quadro regulatório “mais forte”.
Em 2016 foram assinaladas 207 operações “suspeitas”, e 22 casos foram submetidos a maior investigação por parte das autoridades judiciais do Vaticano, e os casos de colaboração internacional, passaram de 308 em 2015 para 837 em 2016.
O diretor da AIF, Tommaso Di Ruzza, disse que há um “crescimento cada vez maior” na implementação de procedimentos de investigação e que os dados apresentados revelam ainda uma “melhoria qualitativa” nas informações trocadas com as autoridades da Santa Sé e do Vaticano, bem como dos relatórios enviados ao promotor de Justiça do Vaticano.
A AIF foi criada por Bento XVI, em 2010, para ser a autoridade competente da Santa Sé e do Estado do Vaticano para a supervisão do setor financeiro e a prevenção de branqueamento de capitais.
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