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sexta-feira, 14 de abril de 2017

O rito do lava-pés não é folclore, mas ajuda mútua, diz o Papa na prisão

Celebrou a Missa da Ceia do Senhor Casa de Reclusão de Paliano


(Foto. Osservatore © Romano)
(Foto. Osservatore © Romano)
(ZENIT – Roma, 13 Abr. 2017).- O Papa Francisco foi na tarde desta Quinta-feira Santa, para celebrar a Missa da Ceia do Senhor Casa de Reclusão de Paliano.

A pedido do próprio Pontífice e pela falta de condições técnicas do presídio, a cerimónia, com o tradicional rito do lava-pés, não foi transmitida ao vivo e a visita teve um caráter “estritamente privado”. Na homilia o Papa indicou que o rito do lava-pés não é folclore, mas ajuda mútua.

O Papa lavou os pés de 12 detidos (10 italianos, 1 argentino e 1 albanês). Entre eles, 3 são mulheres e 1 é um muçulmano que recebeu o Sacramento do Batismo no mês de junho. Além disso, dois deles foram condenados à prisão perpétua, informou Radio Vaticano.

A Casa de Reclusão de Paliano é dedicada aos colaboradores da Justiça – o único do género na Itália. Há duas sessões – masculina e feminina – e outra sessão para os doentes de tuberculose. Tem uma capacidade para 140 reclusos.

Trata-se da terceira vez que Francisco celebra este rito numa prisão. Em 2015, a missa foi realizada no Presídio de Rebibbia, em Roma. Em 2013, o local foi o Cárcere para Menores “Casal del Marmo”, também em Roma.

No ano passado, o Papa lavou os pés dos refugiados no centro de acolhimento de Castelnuovo, município ao norte de Roma. Em 2014, a cerimónia foi no Centro Santa Maria da Providência, na periferia romana, que acolhe pessoas com deficiências.

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