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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Vaticano: Novo serviço criado pelo Papa para o desenvolvimento humano começa a trabalhar no primeiro dia de 2017

Estrutura será liderada por um cardeal africano e terá o setor dos refugiados

Cidade do Vaticano, 31 dez 2016 (Ecclesia) - O novo serviço  que o Papa Francisco criou na Santa Sé para o “desenvolvimento humano integral” vai entrar em funções a partir de 1 de janeiro de 2017.

O organismo tem uma secção para os temas ligados aos refugiados e migrantes, que estava "colocada temporariamente sob orientação" do próprio Papa.

O “Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral” vai ser presidido pelo cardeal Peter Turkson, natural do Gana, atual presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz (CPJP).

Além do CPJP, a nova estrutura integrada nos organismos de governo central da Igreja Católica, no Vaticano, vai assimilar os conselhos pontifícios ‘Cor Unum’ (área da ação caritativa), Pastoral da Saúde e Migrantes/Itinerantes.

O ‘Motu Proprio’ (decreto pessoal do Papa) que institui o dicastério foi publicado em agosto de 2016, pela sala de imprensa da Santa Sé, juntamente com o estatuto do novo organismo.

Os documentos foram aprovados por Francisco a 17 de agosto, acolhendo a proposta do Conselho de Cardeais, com elementos dos cinco continentes, que aconselha o Papa na renovação da Cúria Romana.

“Em todo o seu ser e agir, a Igreja está chamada a promover o desenvolvimento integral do homem à luz do Evangelho”, escreve o pontífice argentino.

O Papa sublinha no decreto de constituição do dicastério que este desenvolvimento tem lugar “mediante o cuidado dos bens incomensuráveis da justiça, da paz e da proteção da criação”.

A nova estrutura, acrescenta, visa “atender melhor às exigências dos homens e mulheres” a que a Igreja está chamada a servir.

Francisco precisa que este dicastério terá competências de modo particular nas áreas relacionadas com “as migrações, com os necessitados, os enfermos e excluídos, os marginalizados e as vítimas dos conflitos armados e desastres naturais, os presos, os desempregados e as vítimas de qualquer forma de escravidão e de tortura”.

OC

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