A obra de Ludwig van Beethoven conta com relativamente
poucos concertos. Todos eles datam entre 1790 e 1815 e incluem um
para violino, cinco para piano e o Concerto para Violino, Violoncelo
e Piano, comumente designado por Triplo
Concerto em Dó Maior, op.56. Escrito entre 1803 e 1805, e
estreado em Viena três anos mais tarde, este concerto insere-se num
período criativo muito fértil de Beethoven que produziu algumas das
suas obras-primas: a Sinfonia
Nº3, a Sonata
para Piano Nº23,
“Appassionata”,
e Fidelio,
a sua única ópera.
Sergei Rachmaninoff compôs a sua Sinfonia
Nº2 em Mi menor, op.27 entre 1906 e 1907, período em que
se ocupou também com a escrita da fantástica Ilha dos
Mortos. A obra foi estreada em São Petersburgo em 1908
dirigida pelo próprio compositor e dedicada a Sergei Taneyev,
compositor russo e aluno de Tchaikovsky. Em consequência da sua
enorme duração, a sinfonia foi sujeita a variadíssimas revisões entre
1940 e 1950.
Rui Esteves
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