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domingo, 8 de maio de 2016

Os sensos, os consensos e os não sensos

Tem-se gerado acesas discussões sobre quem deve escolher a escola: os Pais ou Governo.

Antes de exprimir a minha opinião, deverei fazer declaração de interesses: estudei sempre no ensino Público, pago a partir da Escola Primária; ensinei sempre no Ensino Público; não tive, nem tenho filhos ou parentes no Ensino Privado e não possuo qualquer Estabelecimento de Ensino.

Feito este esclarecimento, devo dizer que não percebo, esta guerra. Quem deve escolher a escola dos filhos? Não são pais que têm obrigação de os educar? Não são eles que sabem qual lhes convém, quer pela proximidade, quer por outra qualquer razão.

Não cabe ao Estado, neste capítulo, um papel apenas subsidiário? Não é isso que diz a própria Constituição Portuguesa?

Esta falsa questão gerada contra a Escola Privada e imposição da Escola Pública, só pode ser ideológica, porque todos nós, os que têm filhos no Ensino Público ou Privado e mesmo os que não têm filhos em nenhum deles, pagam impostos para o Ensino!  

A concorrência saudável que deve imperar é a da qualidade do ensino e não preconceitos políticos ou religiosos. Deixemos as Crianças e os Pais felizes na escola que lhes convier. 

Agradecemos que nos preparem bons cidadãos!

Maria Viegas






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