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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Papa Francisco recebeu Mauricio Macri, presidente da Argentina

Colóquio privado de cerca de 22 minutos entre o Papa e o presidente sobre temas dos direitos humanos, luta contra a pobreza e tráfico de drogas, justiça, paz e reconciliação social


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Vinte e dois minutos de conversa privada entre o Papa e o presidente da República Argentina Mauricio Macri República, que desde Novembro passado sucedeu Cristina Fernández de Kirchner. O chefe de Estado chegou na manhã do último sábado, 27, ao Vaticano, acompanhado por sua esposa e uma delegação de 10 pessoas. Depois de conversas com o Santo Padre, Macri foi recebido pelo cardeal secretário de Estado, Pietro Parolin, junto com mons. Paul Richard Gallagher, secretário para as Relações com os Estados.

Esse não foi o primeiro encontro entre Macri e Bergoglio que se conheciam de tempos em que o presidente era governador de Buenos Aires e o Pontífice arcebispo da metrópole portenha. “Durante as cordiais saudações, que manifestam o bom estado das relações bilaterais existentes entre a Santa Sé e a República Argentina – como relata uma nota da Sala de Imprensa da Santa Sé – foram tratados temas de mútuo interesse, como a ajuda ao desenvolvimento integral, o respeito pelos direitos humanos, a luta pela pobreza e o tráfico de drogas, a justiça, a paz e a reconciliação social”.

Também reafirmou “a contribuição positiva, especialmente no âmbito da promoção humana e da formação das novas gerações, oferecido pelo episcopado e pelas instituições católicas na sociedade argentina, especialmente na actual conjuntura económica”. Finalmente, declara o comunicado, “não faltou referência a alguns temas de maior importância e interesse em âmbito regional e mundial”.

No momento da troca de presentes, Macri deu ao Papa um poncho marrom, uma cruz de Matara, símbolo da evangelização da América Latina, e 12 cd de música argentina. Francisco correspondeu com uma cópia da encíclica Laudato Si e uma da exortação apostólica Evangelii Gaudium, junto com o medalhão da paz. “Gosto de dar este presente aos chefes de Estado”, disse o Santo Padre, “porque existem dois ramos, e no meio algo que os separa, mas no final a oliveira o une”.

Encontrando depois a imprensa na sede da embaixada argentina junto à Santa Sé, Macri declarou ter convidado Francisco para visitar o seu país de origem; porém, “neste ano não será possível – explicou – talvez no próximo ano”. O presidente também relatou ter recebido do Papa o conselho de “ser paciente” e “não hesitar” a enfrentar-se com os graves problemas da Argentina, como o tráfico de droga e a corrupção.


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