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quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Duas aldeias cristãs sofrem ataques terroristas na Síria

As aldeias, Maharda e Sqelbyia, estão sob controle militar de forças governamentais, mas isso não impediu a concretização deste ataque, com lançamento de granadas, realizado na passada segunda-feira por forças jihadistas, provavelmente ligadas à al-Qaeda


Dois mortos e mais de duas dezenas de feridos é o resultado, ainda provisório, do mais recente ataque contra duas aldeias cristãs situadas na província de Hama, informou Ajuda à Igreja que sofre.

As aldeias, Maharda e Sqelbyia, estão sob controle militar de forças governamentais, mas isso não impediu a concretização deste ataque, com lançamento de granadas, realizado na passada segunda-feira por forças jihadistas, provavelmente ligadas à al-Qaeda.

Este ataque, que provocou o pânico entre a população civil quando se preparavam já os festejos natalícios, veio reforçar o apelo constante do Papa Francisco para que se consiga um acordo de paz, entre os diversos beligerantes nesta guerra civil, para que “a amada Síria” seja poupada a mais martírios. 

Ainda no domingo passado, o Santo Padre afirmou não conseguir esquecer o enorme “sofrimento” por que as populações locais têm passado desde 2011 quando teve início a guerra civil. 

Falando depois da oração do Ângelus, o Papa apelou para que todas as partes envolvidas prossigam o esforço necessário para se colocar um ponto final na “violência” e se consiga “uma solução negocial que conduza à paz”.

As palavras do Papa Francisco referiam-se às negociações sob a égide das Nações Unidas em que foi alcançado na sexta-feira, dia 18, um acordo, por unanimidade, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, para que se realizem já em Janeiro negociações entre governo e as forças da oposição sobre a necessária transição política no país.

Os 15 países membros do Conselho de Segurança aprovaram por unanimidade uma resolução em que se mandava a ONU para iniciar em Janeiro “negociações formais entre o governo e a oposição sobre o processo de transição política”. 

O documento estabelece ainda “um prazo de seis meses para a formação de um governo inclusivo e não sectário” que deve preparar “uma agenda e o processo para uma nova constituição”, assim como avançar para a realização de eleições num prazo de 18 meses.

Da Síria também chegam boas notícias como este Pequeno Milagre em Alepo.



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