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sábado, 24 de janeiro de 2015

Rei da Jordânia elogia o Papa por pedir que as religiões sejam respeitadas

Abdullah II condena a violência terrorista e acredita que os extremistas não representam o autêntico Islão


Roma, 23 de Janeiro de 2015 (Zenit.org)


Em um encontro com os chefes da tribo Beni Sakhr de beduínos, na quinta-feira, o rei Abdullah II da Jordânia elogiou as declarações do Papa Francisco sobre a liberdade de expressão e o respeito pela fé e símbolos religiosos. Além disso, o monarca do Reino Hachemita salientou que os extremistas não representam o verdadeiro Islão e alertou sobre o crescimento da islamofobia na Europa.

Dom Maroun Lahham, vigário patriarcal para a Jordânia do Patriarcado Latino de Jerusalém, disse à Agência Fides que “o rei Abdullah se referiu explicitamente às palavras proferidas pelo Papa sobre o fato que a liberdade de expressão é um direito, e em certos países até mesmo um dever, mas ao mesmo tempo, ela tem limites e não deve chegar a ofender as convicções religiosas dos outros. O monarca definiu positivas estas considerações, mostrando concordar com elas".

Referindo-se à questão do extremismo islâmico, o rei Abdullah reiterou que os “extremistas não representam o autêntico Islão e que a reputação dos muçulmanos deve ser tutelada e defendida”. O monarca jordano explicou sua participação na marcha de Paris afirmando que sua intenção era mostrar solidariedade ao “país amigo” no qual vivem cerca de "seis milhões de muçulmanos".

Durante a conversa com os chefes beduínos, Abdhulla alertou para o aumento da islamofobia na Europa, enfatizando a necessidade de proteger a imagem de moderação e tolerância do autêntico Islão e envolver todas as comunidades muçulmanas nas condenações dos grupos extremistas e terroristas que instrumentalizam o Alcorão.

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